Arquivo diário: 9 de março de 2015

E por falar em Guga…

Era 8 de junho 1997, dia em que Guga conquistaria pela primeira vez o título em Roland Garros. Rolava na mesma época o Torneio da França, ensaio para a Copa do Mundo do ano seguinte. Ainda não havia a Copa das Confederações.  Estávamos em Lyon para acompanhar o Brasil x Itália que acabaria em 3 a 3. Imagine-se a balbúrdia de uns cinqüenta jornalistas brasileiros em torno do televisor que, na sala de imprensa do Estádio Gerland, exibia a vitória de Guga sobre o espanhol Sergi Bruguera em Roland Garros. Foi quando um coleguinha francês se aproximou e, impressionado com a animação dos brasileiros, quis saber:

– Há muito interesse pelo tênis no Brasil?

Sempre ligado em tudo, mas pouco íntimo da língua francesa, Oldemário Touguinhó, um dos maiores repórteres esportivos de nossa história, perguntou o que o francês havia perguntado e mandou a resposta, imediatamente traduzida para o interessado:

– Há um interesse enorme. Meu filho não pode sair de tênis novo no Rio que sempre o afanam.

Faltou Feijão nesta segunda-feira

João Souza, o Feijão, brilhou em Buenos Aires, mas Thomaz Bellucci, que já havia sido derrotado na estreia por Leonardo Mayer, perdeu mais uma vez nesta segunda-feira, agora para Federico Delbonis  por 3 sets a 1 (6-3, 3-6, 6-2 e 7-5), e, assim, o tênis brasileiro não conseguiu uma vaga nas quartas-de-final do Grupo Mundial da Copa Davis, sina que dura desde 2001, quando Guga Kuerten comandou a vitória sobre Marrocos nas oitavas.

A Argentina venceu o confronto com o Brasil por 3 a 2 e vai enfrentar a Sérvia em julho. O Brasil disputará a repescagem em setembro, contra um adversário que será definido em junho, para tentar seguir na elite da Davis em 2016.

Basta de intermediário

Embora seja o time com maior número de pontos no Paulistão, 20 em oito jogos, e só tenha um índice de aproveitamento menor do que o Corinthians, o Santos está sem técnico.

Enderson Moreira não escalava Gabigol e foi demitido pelo presidente Modesto Roma Júnior.

No ano passado, em pleno Brasileirão, Oswaldo Oliveira, que não escalava Leandro Damião, fora trocado por Enderson. O então presidente Odílio Rodrigues assinou a demissão.

Agora, Modesto Roma quer contratar Vagner Mancini ou Dorival Junior, curiosamente demitidos pelo Santos há poucos anos.

Por que a presidência do Santos não incorpora logo as funções de técnico do time de futebol?