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Nem todo ouro do Pan é olímpico

Das 41 medalhas de ouro conquistadas pelo Brasil no Pan-Americano de Toronto, sete foram em provas que não serão disputadas na Olimpíada do Rio.

Caratê, patinação artística, boliche, slalom na canoagem feminina e conjunto com fitas na ginástica rítmica não constam do programa olímpico.

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Os melhores do Pan: sai Cuba, entra o Canadá

Decidido o vôlei masculino, com ouro para a Argentina e prata para o Brasil, fecha-se conta das medalhas no Pan-Americano de Toronto. No  grande pódio:

  • EUA: 103 ouros, 81 pratas, 81 bronzes – 265 medalhas
  • Canadá: 78 ouros, 69 pratas, 70 bronzes – 217 medalhas
  • Brasil: 41 ouros, 40 pratas, 60 bronzes – 141 medalhas

Em 2011, no Pan de Guadalajara, tinha sido assim:

  • EUA: 92 ouros, 79 pratas, 66 bronzes – 237 medalhas
  • Cuba: 58 ouros, 35 pratas, 43 bronzes – 136 medalhas
  • Brasil: 48 ouros, 35 pratas, 58 bronzes – 141 medalhas

Excesso de bagagem não é problema para eles

Dez dos 41 países que disputaram o Pan-Americano despedem-se de Toronto sem uma medalha sequer.

Outros oito levarão apenas uma medalhinha na bagagem – a única de ouro foi conquistada pela atleta Lavern Spencer, de Santa Lúcia, no salto em altura com a marca 1,94m.

Dupla frustração para as meninas do vôlei

Em Omaha, no Nebraska, as brasileiras foram derrotadas por 3 sets a zero e deram antecipadamente às norte-americanas o título do Grand Prix de Vôlei.

Em Toronto, no Canadá, as brasileiras foram derrotadas por 3 sets a zero e cederam às  norte-americanas a medalha de ouro do Pan-Americano.

Por mais forte que seja o vôlei feminino do Brasil, bicampeão olímpico, não é fácil dividir a seleção em duas para encarar competições tão difíceis.

Tudo começou com Formiga

Formiga: terceiro ouro em Pan

Formiga: terceiro ouro pan-americano

Miraildes Maciel Mota é uma baiana de 37 anos que o mundo da bola conhece como Formiga.

É a única jogadora em todo o mundo que participou de todas as cinco Olimpíadas em que o futebol foi incluído. Duas vezes conquistou a prata, em Atenas/2004 e em Pequim/2008. Certamente vai tentar o ouro em 2016. Afinal, Formiga é eterna.

Há pouquinho, acabou de conquistar o terceiro ouro em Jogos Pan-Americanos, tantos quantos tem o futebol feminino do Brasil.

Conquistou seu terceiro ouro pan-americano em festa de gala: o Brasil goleou por 4 a 0 a Colômbia numa noite irrepreensível de Formiga e  companheiras.

Foi ela que abriu a goleada, fazendo 1 a 0, de cabeça, logo aos 6 minutos. Nada mais justo. Não foi com ela que começou em Santo Domingo no ano de 2003 esta história que se converteu em tri na noite deste sábado de julho de 2015 em Toronto?

E justiça fará o Olimpo se lhe der a medalha de ouro quando ela se despedir da seleção brasileira no Rio/2016.

Basquete faz festa para o ouro em Toronto

Basquete: muita alegria pelo ouro

Basquete: após Brasil 86 x 71 Canadá, muita alegria pelo ouro 

Sem os jogadores que atuam na NBA, o Brasil garantiu em Toronto o quarto ouro nas últimas cinco edições dos Jogos Pan-Americanos ao derrotar, há pouco, o Canadá por 86 a 71.

É o primeiro título do treinador Ruben Magnano depois de cinco anos de trabalho com a seleção brasileira, conquista que ele comemorou discretamente:

– Saímos do Brasil falamos falando do sonho de ganhar uma medalha. Estou feliz, principalmente com o jogo sólido e coletivo mostrado pela equipe durante toda a competição.

O Brasil começou o jogo contra o Canadá com toda disposição e fechou o primeiro quarto em 26 a 13 e o primeiro tempo em 48 a 29, mas permitiu uma certa reação dos anfitriões no segundo e fechou a vitória com uma diferença de 15 pontos, o que não impediu o time de fazer uma enorme festa no pódio.

Este ouro está sempre em boas mãos

Tamires tinha um ano na última derrota do Brasil

Tamires tinha um ano na última derrota do Brasil

As meninas do Brasil mostraram mais uma vez que este é o país do handebol.

A vitória das campeãs mundiais sobre as argentinas por 25 a 20 vale o quinto ouro consecutivo nos Jogos Pan-Americanos.

Nas cinco edições em que conquistou o ouro, a seleção brasileira não perdeu nenhum jogo.

A pivô Tamires Morena, que hoje abriu o caminho para a vitória sobre a Argentina ao desempatar o jogo quando o placar registrava 9 a 9,  tinha um ano de idade quando a seleção brasileira feminina perdeu pela última vez um jogo no Pan-Americano.

Foi em 1995, em Mar del Plata. O Brasil perdeu para os Estados Unidos por 29 e 26 na primeira fase e voltou da Argentina apenas com a prata.

Nem na Olimpíada se viu algo igual

Fabiana Murer: sorriso dourado por medalha de prata

Fabiana Murer: sorriso dourado por medalha de prata em prova histórica

Uma prova para ficar na história: a cubana Yarisley Silva conquistou o ouro em Toronto ao bater o recorde do salto com vara nos Jogos Pan-Americanos com 4,85m. Em Londres/2012, ela ganhou a prata olímpica com 4,75 m.

A prata em Toronto é da brasileira Fabiana Murer, que saltou 4,80m, a segunda melhor marca da prova em toda a história do Pan. Na Olimpíada, ela não passou de 4,50m nas eliminatórias.

E o bronze ficou com a norte-americana Jennifer Suhr, campeã olímpica em Londres também com um salto de 4,75m. Em Toronto, saltou apenas 4,60m.

Que emoções e e recordes sejam reprisados na Olimpíada do Rio!

No máximo, bronze

Esperava-se mais dos garotos brasileiros no jogo em Hamilton pela vaga na final do futebol.

Durante 73 minutos, o Brasil jogou com 11 contra apenas dez uruguaios, pois o zagueiro Lemos foi expulso logo aos 9 minutos de jogo.

Nem por isso soube aproveitar a vantagem e só foi fazer 1 a 0 aos 28 do segundo tempo graças a um pênalti, marcado com certo rigor, do goleiro De Amores em Erik. Clayton cobrou,  De Amores rebateu, Clayton mandou de volta para o gol.

Nem dez minutos se passaram e o brasileiro Dodô foi expulso, justamente, por chutar Suárez.

Com dez contra dez, o Uruguai virou o jogo em apenas um minuto, com um gol de Schettino aos 40 e outro de Santos aos 41.

E, assim, os uruguaios, que têm até agora apenas uma prata na Vela e dois bronzes no Atletismo, vão tentar o ouro contra o vencedor de México x Panamá.

E os brasileiros vão brigar pelo bronze. Ouro pan-americano no futebol é sonho reservado às meninas do Brasil.

Estas meninas valem ouro

Rafaelle, zagueira-artilheira: dois gols na semifinal

Rafaelle, zagueira-artilheira: dois gols na semifinal

Um gol de Cristiane para abrir a festa, o sétimo da artilheira do Pan, dois da zagueira Rafaelle e um contra, que as mexicanas também sabem ser gentis, e as meninas do Brasil estão na final – contra as canadenses ou as colombianas, que vão se enfrentar daqui a pouco.

O Brasil fez quatro, é verdade, mandou no jogo, mas levou dois de bobeira, pois parece que defender não é o forte desta equipe que tem uma zagueira entre as maiores goleadoras da competição.

Os 4 a 2 sobe o México ficaram de bom tamanho para uma semifinal, mas para chegar ao ouro exige-se um pouco mais de atenção e organização na defesa. É o que Vadão certamente vai trabalhar até sábado.

Atualização

As colombianas venceram as canadenses por 1 a 0 e vão disputar o ouro com as meninas do Brasil no sábado, 25, às 19h30.