A projeção é do superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinicius Freire, apresentada no programa Seleção SporTV desta tarde: o Brasil pretende conquistar 27 ou 28 medalhas e fechar a Rio-16 na décima colocação:
– Nossa meta não tem cor, é pelo total de medalhas. Foram 17 medalhas em Londres, ficamos no 16º lugar, e queremos saltar para décimo, com algo em torno de 27 ou 28. Nos últimos Jogos Olímpicos, a Itália foi décima com 28; na anterior, foi a Ucrânia com 27. É um conceito nosso. Não adianta ter só maratonistas, como tem a Etiópia, ter dez medalhas de ouro e não ganhar nas outras modalidades, não ter esportes coletivos, que é uma cultura brasileira. Brasileiro gosta de vôlei, basquete, handebol, vôlei, de 4×100 na natação, de 4×100 no atletismo. Por isso apostamos no número geral de medalhas.
Marcus Vinicius, atleta da geração de prata do vôlei brasileiro na Olimpíada de Los Angeles-1984, justifica:
– Não adianta ganhar sete ou oito medalhas de ouro como ganha a Jamaica, só nos 100 metros, 200 metros, 4×100, 4×200, masculino e feminino. Ela não vai ser nunca uma potência olímpica. Para ser, tem de estar no top-10, como queremos chegar, e ganhar em mais de dez modalidades. Isso é que dá abrangência.