Arquivo diário: 23 de março de 2015

O Brasil sonha com o décimo lugar na Olimpíada

A projeção é do superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinicius Freire, apresentada no programa Seleção SporTV desta tarde: o Brasil pretende conquistar 27 ou 28 medalhas e fechar a Rio-16 na décima colocação:

– Nossa meta não tem cor, é pelo total de medalhas. Foram 17 medalhas em Londres, ficamos no 16º lugar, e queremos saltar para décimo, com algo em torno de 27 ou 28. Nos últimos Jogos Olímpicos, a Itália foi décima com 28; na anterior, foi a Ucrânia com 27. É um conceito nosso. Não adianta ter só maratonistas, como tem a Etiópia, ter dez medalhas de ouro e não ganhar nas outras modalidades, não ter esportes coletivos, que é uma cultura brasileira. Brasileiro gosta de vôlei, basquete, handebol, vôlei, de 4×100 na natação, de 4×100 no atletismo. Por isso apostamos no número geral de medalhas.

Marcus Vinicius, atleta da geração de prata do vôlei brasileiro na Olimpíada de Los Angeles-1984, justifica:

– Não adianta ganhar sete ou oito medalhas de ouro como ganha a Jamaica, só nos 100 metros, 200 metros, 4×100, 4×200, masculino e feminino. Ela não vai ser nunca uma potência olímpica. Para ser, tem de estar no top-10, como queremos chegar, e ganhar em mais de dez modalidades. Isso é que dá abrangência.

Ele chegou

Já se pode dizer que a Seleçao está completa. Neymar desembarcou nesta manhã em Paris e fez questão de lembrar aos muitos jornalistas que o assediaram na chegada: tinha apenas seis anos naquele 12 de julho de 1998 em que a França derrotou o Brasil por 3 a 0 e conquistou pela primeira vez o título mundial.

Eu me lembro de alguns lances do jogo, e muito dos três gols da França. Ficou todo mundo triste lá em casa.

E tratou de avisar que está pronto para o amistoso da quinta-feira, no Stade de France, palco daquela derrota para os franceses há quase 15 anos. Enfrentar a França, lá, é um desafio que anima o craque brasileiro:

– Gosto de jogar partidas assim. Duas grandes seleções, estádio lotado, na casa do adversário. Vai ser um jogão, mas não tem nada a ver com 1998. Essa história já foi superada. O Brasil é pentacampeão.

Foto: Rafael Ribeiro / CBF

A decisão é do povo

Depois do Rio, no ano que vem, e de Tóquio, em 2020, Hamburgo pode levar para a Alemanha a Olimpíada de 2024. Pelo menos, é o que decidiu hoje a assembleia geral da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos.

Berlim também estava na briga, mas a Confederação confirmou a preferência por Hamburgo após consultar em pesquisa a opinião dos cidadãos das duas cidades.

Mesmo assim, a oficialização da candidatura de Hamburgo ainda depende da aprovação oficial de seus moradores em um referendo previsto para o segundo semestre.

Isto também é Copa do Mundo

O Estádio Nacional Managua recebe nesta segunda-feira (às 18 horas de lá, 21 em Brasília) um jogo imperdível – para os nicaraguenses, é claro: Nicarágua (em 185º lugar no ranking da Fifa)  x Anguila (208º lugar, à frente apenas do Butão).

Não é brincadeira, não. Trata-se apenas do primeiro passo das duas seleções na luta por uma das vagas nas Eliminatórias que indicarão as três (ou quatro, dependendo da repescagem) representantes da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe na Copa do Mundo de 2018.

Começou ontem, com a vitória das Ilhas Virgens Americanas sobre Barbados por 2 a 1 a primeira das três fases de pré-classificação para as Eliminatórias da Concacaf. São 14 das piores seleções do mundo brigando por sete vagas na segunda fase – de pré-classificação, claro.

Hoje, além de Nicarágua x Anguila, teremos, às 19 horas de Brasília, o embate São Cristóvão e Neves (em 121º lugar no ranking da Fifa)  x Ilhas Turcas e Caicos (176º).

Domingo trágico para dois grandes goleiros

Na Allianz Arena, em Munique, o alemão Manuel Peter Neuer, um dos melhores goleiros do mundo, talvez o melhor, papou um franguinho com sabor brasileiro, preparado pelo lateral Fabinho, na derrota do Bayern para o Borussia Mönchengladbach por 2 a 0. Delicie-se aqui.

No Maracanã encharcado pelo temporal que desabou sobre o Rio, o uruguaio Martín Andrés Silva Leites, um dos bons goleiros da América do Sul, errou feio ao passar a bola pelo chão ao zagueiro Rodrigo. Alecsandro foi mais esperto e mandou a bola, estacionada numa poça na entrada da área, para o gol. Foi o primeiro do Fla nos 2 a 1 sobre o Vasco. Veja aqui.