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Hoje é o dia da Pátria

Às 11 horas, a Seleção jogará em Londres contra o Chile o último amistoso antes de Dunga anunciar os convocados para a Copa América.

Às 17 horas, em São Luís, a seleção sub-23, que se prepara para a Olimpíada do Rio, recebe o México. O time terá Jean; João Pedro, Bressan, Gustavo Henrique e Douglas Santos; Filipe Augusto, Fred, Talisca e Erik; Vinícius Araújo e Marcos Guilherme.

Às 22 horas, na cidade paraguaia de Luque, o Brasil Sub-17 precisará, no máximo, de um empate  com a Colômbia para conquistar o título sul-americano da categoria. Dependendo dos resultados anteriores da Argentina e do Uruguai, pode entrar em campo como campeão. O técnico Caio Zanardi só anunciará o time à tarde.

O domingo virou o dia da Pátria – pátria de chuteiras, evidentemente.

Tudo bem com Talisca

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

                                                     Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Ele jogou apenas cinco minutos nos 4 a 1 sobre o Paraguai, o suficiente para marcar o último gol brasileiro e dar um enorme susto na comissão técnica da seleção sub-23.

O baiano Anderson Talisca, meia ofensivo de 21 anos que se tem destacado no Benfica e já foi chamado por Dunga para a Seleção, substituiu Vitinho aos 14 minutos do amistoso da sexta-feira em Vitória e, aos 19, fez de cabeça o gol que assustou, mais do que alegrou, os companheiros.

Ao subir para aproveitar um cruzamento, Talisca acertou também a cabeça do marcador, caiu lesionado, foi imediatamente substituído e levado para um hospital de Vitória. Já de madrugada, após uma tomografia de crânio, foi liberado pelos médicos e viajou para São Luís, onde o Brasil jogará contra o México amanhã.

Não é um bom negócio para o cidadão?

Como era de se esperar, o diretor-geral do comitê organizador da Rio-2016, Sidney Levy, defende com veemência – em entrevista a Sérgio Rangel, da Folha  – os bilionários investimentos públicos e privados na Rio-16.

Segundo ele, são R$ 24 bilhões, quase R$ 15 bilhões somente dos governos, em obras de infraestrutura da cidade. Por exemplo: “Esse dinheiro vai fazer a …  despoluição da baía de Guanabara”.

Nem o prefeito Eduardo Paes acredita mais nisso!

O executivo se refere ainda aos R$ 6,6 bilhões anunciados para a construção de instalações esportivas como “uma parcela ínfima”.

E pergunta: “Não é um bom negócio para o cidadão?”

Para alguns cidadãos, talvez.

O Brasil sonha com o décimo lugar na Olimpíada

A projeção é do superintendente executivo de esportes do COB, Marcus Vinicius Freire, apresentada no programa Seleção SporTV desta tarde: o Brasil pretende conquistar 27 ou 28 medalhas e fechar a Rio-16 na décima colocação:

– Nossa meta não tem cor, é pelo total de medalhas. Foram 17 medalhas em Londres, ficamos no 16º lugar, e queremos saltar para décimo, com algo em torno de 27 ou 28. Nos últimos Jogos Olímpicos, a Itália foi décima com 28; na anterior, foi a Ucrânia com 27. É um conceito nosso. Não adianta ter só maratonistas, como tem a Etiópia, ter dez medalhas de ouro e não ganhar nas outras modalidades, não ter esportes coletivos, que é uma cultura brasileira. Brasileiro gosta de vôlei, basquete, handebol, vôlei, de 4×100 na natação, de 4×100 no atletismo. Por isso apostamos no número geral de medalhas.

Marcus Vinicius, atleta da geração de prata do vôlei brasileiro na Olimpíada de Los Angeles-1984, justifica:

– Não adianta ganhar sete ou oito medalhas de ouro como ganha a Jamaica, só nos 100 metros, 200 metros, 4×100, 4×200, masculino e feminino. Ela não vai ser nunca uma potência olímpica. Para ser, tem de estar no top-10, como queremos chegar, e ganhar em mais de dez modalidades. Isso é que dá abrangência.

A decisão é do povo

Depois do Rio, no ano que vem, e de Tóquio, em 2020, Hamburgo pode levar para a Alemanha a Olimpíada de 2024. Pelo menos, é o que decidiu hoje a assembleia geral da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos.

Berlim também estava na briga, mas a Confederação confirmou a preferência por Hamburgo após consultar em pesquisa a opinião dos cidadãos das duas cidades.

Mesmo assim, a oficialização da candidatura de Hamburgo ainda depende da aprovação oficial de seus moradores em um referendo previsto para o segundo semestre.

Cruz espera pouco do atletismo brasileiro na Rio-16

Joaquim Cruz não bota muita fé no desempenho dos brasileiros nas provas de atletismo da Rio-16, segundo revelou a Rodolfo Lucena, da Folha.

Em rápida passagem por São Paulo para o lançamento de Matador de Dragões, sua biografia escrita pelo jornalista Rafael De Marco, o campeão olímpico dos 800 m em 1984 citou Fabiana Murer como exceção e disse que o Mundial de Atletismo marcado para a última semana de agosto em Pequim dará a real medida das chances brasileiras:

– Brasileiro que não chegar às finais dificilmente vai chegar às finais no ano que vem; brasileiro que chegar em sétimo, oitavo, dificilmente vai ao pódio no Rio.