O Stamford Bridge abrigou um joguinho até 30 minutos do segundo tempo. Um joguinho milionário, mas um joguinho. O juiz Bjorn Kuipers poderia ter decidido a parada aos 31 do primeiro quando muito rigorosamente puniu Ibrahimovic com um cartão vermelho por uma falta mais espalhafatosa do que violenta em Oscar.
O PSG não se abalou e continuou jogando de igual para igual com o Chelsea, um jogo de muita força e pouca inspiração que se limitou a única chance de gol nos primeiros 75 minutos – um chute de Cavani nos poste direito de Courtois.
Depois que o gás dos dois times acabou, as chances começaram a aparecer e, aos 35 minutos do segundo tempo, o zagueiro Cahil fez 1 a 0 para Chelsea. Aos 40, o zagueiro David Luiz, de cabeça, empatou.
Na prorrogação, logo aos 4 minutos, o zagueiro Thiago Silva tocou uma bola alta com a mão e o meia Hazard cobrou o pênalti com categoria para novamente colocar o Chelsea na frente. Parecia o fim.
Aos 9 do segundo tempo da prorrogação, quase Thiago Silva se redimiu, cabeceando com força para uma defesa sensacional de Courtois, que mandou a bola para escanteio. Na cobrança do escanteio, sempre de cabeça, Thiago Silva se redimiu definitivamente, decretando o 2 a 2 que leva o PSG para as quartas de final da Liga dos Campeões e salva a pele do árbitro holandês.