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Brasil ataca a Sérvia em busca do hexa

Boschilia e Zivkovic determinam o ritmo de Brasil e Sérvia

Sub-20: Boschilia e Zivkovic determinam o ritmo de Brasil e Sérvia

O Brasil  é levemente favorito, mas não espere um jogo fácil se você está disposto a acompanhar de madrugada – a partir das 2 horas – a decisão do título mundial sub-20:

– Tenho 21 leões – lembra o treinador Veljko Paunovic, exigindo que a Sérvia faça em Auckland sua melhor partida neste Mundial.

O brasileiro Rogério Micale aposta na força ofensiva de sua equipe, como mostra a escalação do meio de campo para a frente: Danilo, Jajá e Boschilia; Gabriel Jesus, Jean Carlos e Marcos Guilherme.

A ideia é pressionar a defesa sérvia e dificultar a ligação com o seu meio de campo, limitando o raio de ação dos criativos Zivkovic, Maksimovic e Milinkovic.

Em busca do hexa, o Brasil leva a vantagem física de ter feito um jogo fácil nas semifinais, goleando por 5 a 0 a seleção do Senegal, após cumprir jornadas de 120 minutos nas quartas (3 a 1 sobre Portugal nos pênaltis, 0 a 0 no jogo) e nas oitavas (5 a 4 sobre o Uruguai nos pênaltis, 0 a 0 no jogo).

A Sérvia não venceu nenhum jogo do mata-mata nos 90 minutos, mas nas oitavas bateu a Hungria por 2 a 1 na prorrogação, nas quartas derrotou os EUA por 6 a 5 na cobrança de pênaltis e nas semifinais venceu Mali por 2 a 1 também na prorrogação.

Os meias Andrija Zivkovic e Boschilia devem dar o tom ao jogo como principais artífices das manobras ofensivas da Sérvia e do Brasil.

Zivkovic ainda vai fazer 19 anos em julho, é um dos destaques do Partizan, já atuou em algumas partidas da seleção sérvia principal e é cobiçado por grandes clubes europeus, como o Real Madrid e o Chelsea.

O são-paulino Gabriel Boschilia fez 19 anos em março, estreou no Mundial sentado no banco de reservas, mas, desde que entrou no segundo tempo dos 4 a 2 sobre a Nigéria, não saiu mais do time. Tem a total confiança de Rogério Micale:

– Ele é o responsável por determinar nosso ritmo, sabe perfeitamente quando é preciso acelerar e quando temos de diminuir a intensidade de jogo.

Boschlia tamém sabe o que quer, como deixou claro em entrevista ao site da Fifa (leia em espanhol  ou em inglês):

– Estamos aqui para ganhar o Mundial. Queremos recuperar a imagem do futebol brasileiro. Depois da Copa do Mundo de 2014, parece que se perdeu um pouco o respeito pelos jogadores brasileiros. Queremos mostrar ao mundo inteiro que continuamos sabendo jogar futebol. Tivemos jogadores como Pelé, Ronaldo e Ronaldinho. Nós somos a próxima geração.

É o que a torcida espera que comece a ser comprovado daqui a algumas horas na Nova Zelândia.

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