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Se assim foi, assim será?

Jorginho e Zinho: rendimento para tirar Vasco do Z-4

Jorginho e Zinho: rendimento para tirar o Vasco do Z-4

O Fluminense não tem mais o que fazer neste Campeonato Brasileiro. Nem cai nem chega sequer ao G-4. O Vasco joga a vida no clássico do domingo e nas cinco rodadas seguintes. Tem chances, pequenas, de escapar ao rebaixamento e não pode mais marcar nenhuma bobeira até o jogo do dia 6 de dezembro com o Coritiba no Paraná.

Então, vai dar Vasco?

– Tem de dar Vasco – buzina em meu ouvido a nossa Maria Antonieta, que caprichou nos brioches servidos no café da manhã da redação.

Nem imagino como ela arranjou tempo para preparar a mesa e as comidinhas, tão envolvida anda com números e cálculos desde que o Vasco desandou a empatar nas última rodadas, desperdiçando chances preciosas de sair do Z-4.

E, junto com os brioches, ela me serviu números variados para provar por que vai dar Vasco amanhã no Engenhão e na reta final do campeonato. Maria Antonieta não pensa em outra coisa e, assim, vai acabar no departamento de estatística deste Benebol. Já estou com saudades dos brioches.

Para começar a nos convencer de que vai dar novamente Vasco na Série A em 2016, ela fez as contas do aproveitamento, nas seis rodadas anteriores, de cada um dos seis times que ainda correm risco de morrer no Z-4 e projetou o índice para as seis rodadas finais:

Vasco e Figueirense ganharam 55,5% dos 18 pontos em jogo da 27ª à 32ª rodada; Joinville, 38,8%; Avaí, 27,7%; Goiás e Coritiba, 16,6%.

Se repetirem tal rendimento da 33ª rodada, que começa hoje, até a 38ª, que será disputada em 6 de dezembro, os seis chegariam ao fim do Brasileirão nas seguintes posições:

15º – Figueirense – 45 pontos

16º – Vasco – 40 pontos

17º – Avaí – 39 pontos

18º – Joinville – 37 pontos

19º – Coritiba – 36 pontos

20º – Goiás – 34 pontos

Ufa! Pelas contas da nossa copeira, o Vasco escapou? E amanhã, contra o Flu, como se sairá?

Nem o PVC nem o Celso Unzelte têm tantos números na cabeça. Maria Antonieta não tem dúvida:

– Este está virando freguês. A última vez que perdemos para o Fluminense foi em 25 de agosto de 2012, aqueles 2 a 1 que fecharam o primeiro turno do  Brasileirão. Juninho Pernambucano ainda jogava bola. De lá para cá, foram mais dez jogos, ganhamos sete e empatamos três. Amanhã, vamos ganhar o oitavo. Jorginho e Zinho podem ir pensando no jogo contra o Palmeiras, domingo que vem, em São Paulo.

Maria Antonieta tem certeza:

– Se assim foi, assim será.

Boateng não suporta mais a gozação

Boateng x Messi: depois da queda, de olho no lance

Boateng x Messi: depois da queda, de olho no lance

Em campo, ele manteve o fair-play, tanto que parece ajeitar o corpo na caída para não perder de vista a continuação do lance, como tão bem observou meu amigo Celso Unzelte, mas a gozação nas redes sociais em seguida ao drible espetacular que lhe aplicou o cracaço Messi antes de fazer o segundo gol do Barcelona nos 3 a 0 sobre o Bayern tirou do sério o zagueiro Jérôme Boateng, que postou hoje em sua conta no Instagram:

– O pessoal do contra sempre vai trombetear seu fracasso, mas sussurrar seu sucesso.

Mal sabe ele que, do lado de cá do Atlântico, uma antiga jogadora da seleção brasileira engrossa o coro do deboche.

Capitã da seleção feminina que ficou em quarto lugar na Olimpíada de Atlanta e em terceiro no Mundial de 1999, a zagueira Elane dos Santos, hoje com 48 anos, dá um tempo no trabalho como motorista de ônibus no Rio para exagerar duplamente em entrevista ao jornal Extra:

– O Messi é o melhor jogador de todos os tempos, mas não me daria aquele drible, não!

Nem Messi é o melhor jogador de todos os tempos nem Elane escaparia ao humilhante drible que entortou Boateng.

Para sorte de Elane, com toda a fama de má que carregava em seus tempos de zagueira muito pouco delicada com as adeversárias, o alemão Boateng não lê português.