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Fla aposta em novidade contra o Corinthians no Itaquerão

Cartolas do Flamengo estão sonhando em reforçar o elenco com os zagueiros Anderson Martins e Dedé e o meia Diego Souza em 2016, mas, obrigado a encarar a realidade imediata, o técnico Oswaldo de Oliveira se contenta com bem menos para o jogo do domingo contra o Corinthians:

Muitas vezes num jogo, em 90 minutos, pode haver um ponto fora da curva. O campeonato tem 38 partidas. O Corinthians já perdeu e o Flamengo já ganhou. Pode voltar a ocorrer. Essas coisas diferentes acontecem, e é isso que vamos buscar.

Ou seja: o técnico do Fla vai escalar o Sobrenatural de Almeida Rodrigues na esperança de vencer o jogo em Itaquera contra o líder do Brasileirão. Ainda não decidiu quem sairá do time para dar a vaga ao novo titular.

Cruzeiro joga em busca da solidez perdida

Leandro Damião: "Não podemos ficar recuados"

Leandro Damião: “Não podemos nos afobar”

Ao remontar o Cruzeiro em 2015, o técnico Marcelo Oliveira não foi ajudado pela sorte: depois de perder meio time para o mercado, ficou também sem Dedé, no estaleiro desde o fim do ano passado. O zagueiro poderia finalmente se firmar diante de sua desconfiada torcida e dar equilíbrio à defesa que ainda não foi vazada em casa nos jogos da Libertadores, mas nem sempre tem correspondido fora.

E é da defesa que o bicampeão brasileiro mais precisará no jogo desta noite, contra o River Plate. Se não levar gol em Buenos Aires, o Cruzeiro mandará em vantagem o jogo de volta, no Mineirão, daqui a uma semana. É verdade que a dupla Bruno Rodrigo e Manoel tem se saído bem melhor do que Léo e Paulo André, mas ainda não passa a devida confiança ao resto do time.

Em compensação, o goleiro Fábio está pegando tudo. Não se pode, porém, deixar apenas em suas mãos a responsabilidade por um bom resultado neste primeiro jogo entre argentinos e brasileiros na briga por uma das quatro vagas nas semifinais da Libertadores.

Como prega e exige o próprio Marcelo, a tarefa de defender é de todos. O Cruzeiro tem de voltar a se locomover mais agrupado em campo.

É o modelo que deu certo nas duas últimas temporadas, é uma exigência universal do futebol de nossos dias e é a receita para não deixar os zagueiros no confronto direto com os atacantes adversários e não isolar Leandro Damião na linha de frente.

Na verdade, é o que falta a este Cruzeiro para retomar a solidez mostrada pelos times de 2013 e 2015, mesmo que ainda seja cedo para compará-los em qualidade técnica. E é o que permitirá ao Cruzeiro Também procurar o ataque no Monumental de Nuñez, como bem lembrou Leandro Damião, já em Buenos Aires:

– Não devemos pensar só em defender. Quando tivermos a posse de bola, todo mundo também tem de atacar. O River Plate é um time muito tradicional na Libertadores. Temos de tentar jogar como fizemos contra o São Paulo, mas não podemos nos afobar. É preciso lembrar sempre que a vaga é decidida em dois jogos.