A Traffic Sports está negociando com investidores ingleses a venda do Estoril Praia, clube português comprado em 2009 e administrado competentemente pelo jovem executivo brasileiro Tiago Ribeiro nos últimos anos – tanto que, depois de sete temporadas na Segunda Divisão, retornou à elite da Liga Portuguesa em 2012 e, no ano passado, classificou-se pela primeira vez para a Liga Europa.
Arquivo diário: 25 de março de 2015
O Palmeiras de Oswaldo é grande ou não é?
Dependendo do resultado de Marília x Red Bull, que já terá acabado quando começar o clássico no Allianz Parque, o São Paulo poderá até perder e estará matematicamente classificados para as quartas de final do Paulistão. O Palmeiras entra em campo classificado, graças ao Corinthians, que ontem tirou a Portuguesa de seu encalço.
O clássico das 22 horas não vale nada, então? Vale, claro. Vale audiência para a Globo e, por isso, será disputado neste horário que afugenta torcedores e, contraditoriamente, até telespectadores que precisam madrugar para pegar no trampo amanhã. E vale mais ainda para o Palmeiras, que não sabe o que é vencer um grande paulista há mais de um ano.
Oswaldo de Oliveira tem no passivo apenas as derrotas desta temporada, para o Santos por 2 a 1 e para o Corinthians por 2 a 0, mas precisa mobilizar mentalmente o seu time para estancar o tabu que se arrasta há 11 jogos, com nove derrotas e dois empates contra São Paulo, Corinthians e Santos.
Como já se disse aqui, há poucos dias, não basta bater nos pequenos. É preciso ser grande em campo, como tem sido sempre a torcida palmeirense nas demais dependências do Allianz Parque. Afinal, o título paulista será disputado entre os grandes.
Para animar o seu time, pouco importa se ao som do Iran Maiden ou dos Beatles, Oswaldo pode lembrar que, neste Paulistão, o São Paulo também ainda não venceu um clássico: perdeu no Morumbi para o Corinthians por 1 a 0 e empatou na Vila Belmiro com o Santos por 0 a 0 em noite de muitos milagres de Rogério Ceni.
Foto: Cesar Greco/Fotoarena
Thiago Silva não pode mais chorar
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A entrevista coletiva de Dunga, antes do treino da Seleção no Stade de France, confirma: o prestígio internacional de Thiago Silva, mais do que justificado pela incomparável qualidade técnica do seu futebol, não bastará para lhe garantir vaga entre os titulares – talvez, nem mesmo no grupo de 23 jogadores convocados para as próximas competições oficiais.
O zagueiraço do PSG vai ter de provar em campo, a partir do França x Brasil de amanhã, que comanda categoricamente não apenas a grande área, mas também os próprios nervos.
Dunga não disse, mas, nas entrelinhas, deixa transparecer que não esquece o chororô do capitão Thiago no jogo com o Chile pelas oitavas de final da Copa do Mundo – 1 a 1 nos 120 minutos de bola em movimento, 3 a 2 para o Brasil na cobrança de pênaltis. O zagueiro não quis participar das cobranças e caiu no choro quando viu garantida a classificação brasileira para as quartas.
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
A bola rola nos campos do Senhor
Meu amigo Carlos Moraes – que já foi padre em outra encarnação, é jornalista brilhante desde os tempos da velha Realidade e será sempre gaúcho de Lavras do Sul, embora hoje se homizie num rancho em Boissucanga, dispensando diariamente fino trato à língua portuguesa na reinvenção de casos que renderão a coletânea 57 histórias de salvação pela bobagem – acaba de me enviar um texto que tenho de dividir com você.
Depois de ler, me diga se não há algo de divino no futebol. Continuar lendo
Lá e cá
O Atlético de Madrid anunciou ontem a renovação antecipada do contrato do treinador Diego Simeone até junho de 2020. É isto mesmo: até junho de 2020.
Simeone treina o time de Madri desde o final de 2011.
Por aqui, de todos treinadores dos grandes clubes, somente o cruzeirense Marcelo Oliveira e o são-paulino Muricy Ramalho estão há mais de um ano no emprego – registra Rodolfo Rodrigues em Futebol em Números, boa novidade na blogosfera do UOL.
