Os céus estarão fechados, já anunciou o prefeito, mas não faltará festa em terra e águas do Rio na Olimpíada de 2016.
Em terra, devidamente coberta por piso sintético, como exigem as regras do atletismo, voará o jamaicano Usain Bolt, bicampeão olímpico dos 100m, dos 200 m e dos 4x100m, que promete o conquistar triplo tri no Rio.
Que ninguém duvide: há pouquinho, já tarde da noite em Pequim, Bolt mais uma vez deixou o norte-americano Justin Gatlin para trás na corrida que lhe deu o tetracampeonato mundial dos 200m.
Desta vez, como ele prometera, a vantagem foi bem maior do que o centésimo de segundo que lhe valeu no domingo o tri dos 100m. Hoje, Bolt conquistou o ouro com a marca de 19s55. Justin Gatlin ganhou a prata em 19s74.
E ainda há um ouro no Mundial de Atletismo à espera do multicampeão jamaicano – o do revezamento 4x100m.
O Rio pode preparar a festa. Sem álcool, por favor.
Foi por dirigir bêbado e em alta velocidade nas ruas da sua Baltimore em outubro do ano passado que Michael Phelps, o maior campeão olímpico de todos os tempos, não pode disputar, agora no começo de agosto, o Mundial de Natação em Kazan.
Nem por isso o dono de uma coleção de 18 medalhas de ouro olímpico deixou de mostrar que também está disposto a fazer festa em águas cariocas – evidentemente, as águas bem tratadas das piscinas de competição.
Enquanto outras feras da natação lutavam por medalhas em Kazan, Phelps foi pulverizando os tempos lá alcançados. Numa simples competição doméstica disputada em San Antonio, no Texas, ganhou as provas dos 100m e dos 200m borboleta e dos 200m medley com tempos sempre melhores do que os obtidos pelos campeões mundiais nas piscinas da Rússia.
O Rio pode preparar a festa. Em dose dupla.
Usain Bolt e Michael Phelps vêm aí.