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Você não imagina quem vai salvar o nosso futebol

Nem todos os citados na nota Em busca da salvação, CBF reconvoca demitidos, a terceira abaixo, compareceram à primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Estratégico do Futebol Brasileiro na CBF, mas a ausência de Mano Menezes, Emerson Leão e Vanderlei Luxemburgo certamente foi compensada pela presença ilustre de Ernesto Paulo.

Não sabe quem é? Na última década, foi técnico do Ameriquinha, da Cabofriense, da seleção olímpica da Arábia Saudita, do Campo Grande, do Juventus (de Santa Catarina), do Veranópolis e do União da Madeira (da terceira divisão de Portugal).

Mais do que o currículo tão variado desses anos, sua presença na reunião de hoje valeu pela enorme bagagem que acumulou como treinador da Seleção Brasileira. Foi ele que, entre os mandatos de Paulo Roberto Falcão e Carlos Alberto Parreira, comandou a Seleção no amistoso de 11 de setembro de 1991 com o País de Gales em Cardiff.

Resultado: País de Gales 1 x 0 Brasil. E aquele Brasil tinha Taffarel, Jorginho, Cafu, Márcio Santos, Mauro Silva e Bebeto, que viriam a ser campeões do mundo em 1994 sob o comando de Parreira.

A presença de Ernesto Paulo na reunião desta segunda-feira na CBF garante o “desenvolvimento estratégico do futebol brasileiro”.

Em busca da salvação, CBF reconvoca demitidos

É hoje a primeira reunião do tal Conselho de Desenvolvimento Estratégico do Futebol Brasileiro com Dunga e Gilmar Rinaldi para dar um jeito na Seleção.

São esperados na CBF os conselheiros Mano Menezes, Carlos Alberto Parreira, Mario Jorge Lobo Zagallo, Emerson Leão, Vanderlei Luxemburgo, Paulo Roberto Falcão e Sebastião Lazaroni.

Deve ser mera coincidência que todos eles, inclusive os campeões mundiais Parreira e Zagallo, tenham sido anteriormente demitidos pela CBF do emprego de treinador da Seleção.

Fábio estrila, mas agora é tarde

Fabio: sem chance na Seleção

Fabio: sem chance na Seleção

Sempre muito discreto, na vida como debaixo do gol, o goleiro estrilou após a derrota de ontem para o São Paulo, em rápida entrevista a um grupo de repórteres no Morumbi:

– Infelizmente, eu não tenho influência nos bastidores, não tenho amizades. Dentro de campo, ano a ano, eu venho mostrando o que posso fazer, mas infelizmente eu não tenho reconhecimento da Seleção. Os critérios são diferentes comigo.

Fábio realmente foi injustiçado ao longo da carreira e por muito tempo fez por merecer uma convocação, mas foi chamado apenas em 2003 e 2004, por Carlos Alberto Parreira, para ser reserva de Júlio César na Copa das Confederações e na Copa América, e em 2011, por Luís Felipe Scolari, para alguns amistosos.

O ótimo goleiro do Cruzeiro nunca entrou em campo pela Seleção, demorou demais para reclamar e, aos 34 anos, a cinco meses de fazer 35, está um tanto velhinho para estrear com a camisa amarela.