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O amor pelo Barça vai tomando o mundo da bola

Manuel Valls, primeiro ministro da França, filho de espanhol e torcedor assumido do Barcelona, defende que o clube catalão dispute o Campeonato Francês se a Catalunha vier a declarar a independência e justifica:

– O Monaco não joga em nossa Liga?

Nem a independência da Catalunha está tão próxima nem o futebol francês se renderá tão facilmente ao desejo do político, mas é impressionante como o Barcelona se vai tornando uma equipe universal.

Até o país do futebol vai se rendendo ao encanto do time de Messi, Neymar, Suárez, Iniesta, Mascherano, Daniel Alves e companhia menos ilustre.

Pesquisa da Stochos Sports & Entertainment com 8.167 brasileiros de 16 a 60 anos mostra que, entre os 63,9% que se interessam por algum time do exterior, 40,9% admiram o Barcelona. Há dois anos, tal contingente era de 24,9%.

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De quem correm os brasileiros?

Pode ser que a edição de 2015 mude alguma coisa, mas uma pesquisa realizada pela SPTuris em 2014 revelou que 33,4% do público presente à Virada Esportiva aproveitou para bater uma bolinha, o que não chega a ser novidade no país do futebol, e outros 33,5% aproveitaram para correr ou caminhar.

São as modalidades esportivas que mais atraem os paulistanos entre as 130 que fazem parte do cardápio da Virada.

O fascínio dos brasileiros pela corrida lembra uma história que velhos amigos de Caetano Veloso gostam de contar.

Depois de uma noite em companhia de uma animada moçoila, o baiano foi acordado com um convite:

– Vamos correr, Caê…

E só lhe ocorreu perguntar:

– De quem?

Cariocas não acreditam que Olimpíada beneficie o Rio

O Movimento Rio Como Vamos divulgou, nesta semana, os resultados da quinta pesquisa que faz periodicamente, desde 2008, para avaliar como “o carioca vê o Rio de Janeiro”. Foram entrevistados 1.500 moradores e os resultados não são nada otimistas, tanto que 56% dizem que gostariam de mudar de cidade.

Impressiona, em particular, a desconfiança crescente do carioca em relação aos benefícios que a cidade poderia obter com a Rio-2016, como mostram os dados das últimas três pesquisas – em 2011, 2013 e 2015:

Qual é a sua expectativa para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016?

Não trarão nem benefícios nem malefícios – 12%5%15%

Trarão benefícios e também malefícios – 15%43%42%

Trarão malefícios – 6%7%9%

Trarão benefícios – 63%39%27%

Na pesquisa divulgada agora, 48% acham que o maior malefício é a “possibilidade de desvio de dinheiro público”; 40% falam em “má utilização/gestão da verba pública”.

Para consultar a pesquisa completa no site do Movimento Rio Como Vamos, clique aqui.

Brasileirão é aprovado por 50% dos torcedores

Este campeonato que está fazendo a alegria de corintianos, atleticanos e gremistas é considerado “ótimo” ou “bom” por apenas 50% dos brasileiros. Para 32%, o Brasileirão não é mais do que “regular”; para 16%, é “ruim” ou “péssimo”. E 2% não têm a mínima ideia do que rola em nossos campos.

Os dados são de uma pesquisa do Ibope, feita em 248 cidades, entre 17 a 22 de junho, por encomenda da CBF, que somente hoje a está divulgando em seu site . Foram ouvidas 1200 pessoas, por telefone:

♦ 69% querem que os jogos dos dias de semana comecem no máximo às 21h30.

♦ 50% são favoráveis aos jogos às 11 horas nas manhãs de domingo; 47% são contrárias. As mulheres (59%) são mais favoráveis do que os homens.

♦ 76% consideram “ótima” ou “boa” a qualidade dos estádios.

♦ 75% não se sentem seguras nos estádios.

♦ 56% dizem que “mais segurança nos estádios” levaria mais gente aos jogos; 24% acham que “ingressos mais baratos” seriam a principal medida para lotar os estádios.

Corra para fugir da morte

Correr da morteSe você está ruminando a ideia de voltar aos exercícios físicos para recuperar a forma, aproveite o fim de semana para dar uma espiada na edição on line do British Journal of Sports Medicine.

Depois de acompanhar durante 12 anos o dia a dia de mais de 5 mil noruegueses, divididos entre sedentários e ‘esportistas’, os pesquisadores Ingar Holme e Sigmund Alfred Anderssen chegaram a uma conclusão alvissareira: basta meia hora de exercício físico diário, mesmo de baixa intensidade, para reduzir em 40% o risco de morte.

Confira o estudo, em inglês e em dura linguagem científica, no site da publicação.

Se quiser bater uma bolinha com a dupla, sem esquecer que são homens ocupados, os e-mail deles são ingar.holme@nih.no e s.a.anderssen@nih.no.