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Tévez garante a Argentina nas semifinais

Tévez: o pênalti da classificação argentina

Tévez: depois do 0 a 0 no jogo, o pênalti da classificação argentina

A Argentina mandou no jogo no começo ao fim, embora mais uma vez nesta Copa América não tenha conseguido manter no segundo tempo o ritmo forte e impetuoso do primeiro.

E só por isso a Colômbia conseguiu se safar nos 90 minutos, devendo principalmente ao goleiro Ospina o 0 a 0 que levou para os pênaltis a decisão da terceira vaga nas semifinais.

Na metade do primeiro tempo, José Pekerman já se deu conta de que a encrenca era maior do que havia imaginado e tratou de recuar as linhas para evitar a catástrofe que  Messi, em noite de muita dedicação e pouca inspiração, e companhia iam progressivamente semeando. Trocou Téo Gutierrez por Cardona.

De pouco adiantou povoar mais o meio de campo colombiano, pois a Argentina continuou forçando o jogo no ataque e, se não fossem dois milagres de Ospina no mesmo lance, salvando com o pé um toque rasteiro de Agüero e com as mãos o toque de cabeça de Messi, teria liquidado a fatura já no primeiro tempo.

No segundo, os argentinos acertaram duas vezes as traves de Ospina, que fez pelo menos mais um milagre. A Colômbia continuou se defendendo, mas pelo menos conseguiu ultrapassar o campo de defesa e, embora raramente, chegar ao gol de Romero, que só foi aparecer de verdade ao defender a cobrança de Zúñiga na decisão por pênaltis, vencida pela Argentina por 5 a 4.

Tévez, que substituiu Agüero aos 27 do segundo tempo, cobrou o pênalti da classificação.

Não são muitas as seleções pelo mundo afora que têm um Tévez no banco de reservas.

A Argentina tem.

Argentina x Colômbia: as estrelas estão devendo

Messi x James Rodríguez: duelo por vaga nas semifinais da Copa América

Messi x James Rodríguez: duelo por vaga nas semifinais da Copa América

O 101º jogo de Lionel Messi com a camisa da Argentina marcará o seu reencontro, agora como adversário, com José Pekerman, o homem que lhe deu a primeira chance de vesti-la, já se vai uma década, num amistoso com a Hungria em Budapeste.

Foi uma estreia meteórica em 17 de agosto de 2005: menos de um minuto depois de entrar em campo, já quase na metade do segundo tempo, o garoto de 18 anos foi expulso do jogo que a Argentina venceu por 2 a 1.

Messi acabara de se sagrar campeão mundial Sub-20, tendo sido o artilheiro e o craque da competição, mas, dez anos depois, continua devendo aos argentinos um título com a seleção principal – jejum que atormenta nuestros hermanos desde 4 de julho de 1993, quando conquistaram a Copa América no Equador.

Às 20h30 desta sexta-feira, no Estádio Sausalito, em Viña del Mar, Messi tem a obrigação de liderar a favorita Argentina no confronto com a Colômbia comandada por seu compatriota Pekerman. A vitória vale uma das vagas nas semifinais desta Copa América.

Até agora, o talento do cracaço argentino só cintilou no frustrante 2 a 2 da estreia contra o Paraguai e em raríssimos momentos do 1 a 0 sobre o Uruguai, mas de Messi se deve esperar sempre que desequilibre o jogo e decida em campo a sorte da Argentina, como tantas e tantas vezes decide a do Barcelona.

Do lado colombiano, as esperanças estão nos pés de outro camisa 10, o jovem James Rodríguez, uma das principais estrelas da Copa do Mundo disputada no Brasil em 2014 e figurinha até agora apagada nos campos do Chile.

Muito mais do que Messi deve à Argentina, o craque do Real Madrid está devendo à Colômbia. E se não pagar hoje pelo menos parte da dívida, os colombianos voltarão para casa. Afinal, time por time, o de José Pekerman perde feio para o de Tata Martino.

Só a estrela colombiana pode compensar a diferença. Se Messi concordar, claro.