A Argentina mandou no jogo no começo ao fim, embora mais uma vez nesta Copa América não tenha conseguido manter no segundo tempo o ritmo forte e impetuoso do primeiro.
E só por isso a Colômbia conseguiu se safar nos 90 minutos, devendo principalmente ao goleiro Ospina o 0 a 0 que levou para os pênaltis a decisão da terceira vaga nas semifinais.
Na metade do primeiro tempo, José Pekerman já se deu conta de que a encrenca era maior do que havia imaginado e tratou de recuar as linhas para evitar a catástrofe que Messi, em noite de muita dedicação e pouca inspiração, e companhia iam progressivamente semeando. Trocou Téo Gutierrez por Cardona.
De pouco adiantou povoar mais o meio de campo colombiano, pois a Argentina continuou forçando o jogo no ataque e, se não fossem dois milagres de Ospina no mesmo lance, salvando com o pé um toque rasteiro de Agüero e com as mãos o toque de cabeça de Messi, teria liquidado a fatura já no primeiro tempo.
No segundo, os argentinos acertaram duas vezes as traves de Ospina, que fez pelo menos mais um milagre. A Colômbia continuou se defendendo, mas pelo menos conseguiu ultrapassar o campo de defesa e, embora raramente, chegar ao gol de Romero, que só foi aparecer de verdade ao defender a cobrança de Zúñiga na decisão por pênaltis, vencida pela Argentina por 5 a 4.
Tévez, que substituiu Agüero aos 27 do segundo tempo, cobrou o pênalti da classificação.
Não são muitas as seleções pelo mundo afora que têm um Tévez no banco de reservas.
A Argentina tem.