Arquivo diário: 10 de junho de 2015

O futebol ficou para os campos do Chile

Firmino: gol no Beira-Rio

Firmino: gol no Beira-Rio

Um golzinho só, e não foi de Neymar, que jogou só os 45 minutos do segundo tempo, se divertiu um pouco, mas quase não levou perigo ao gol de Valladares.

Firmino, mais uma vez, fez o seu e continua dando sinais de que acabará ganhando seu lugar entre os titulares. Foi tudo: Brasil 1 x 0 Honduras.

Mais treino do que jogo foi o que se viu no Beira-Rio, como parece ter intuído a torcida gaúcha, tanto que o público foi de apenas 22.305 pagantes.

E, no finalzinho, ainda sobraram algumas vaias, um tanto tímidas, para a Seleção.

Espera-se que o time mostre muito mais na Copa América, que começa nesta quinta-feira com o jogo Chile x Equador no Estádio Nacional de Santiago.

O Brasil estreia no domingo, contra o Peru.

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Santos empata em Minas e divide torcida do Atlético

Em Belo Horizonte, num jogo bem disputado, o Santos saiu na frente, o Atlético Mineiro virou ainda no primeiro tempo, o Santos empatou no segundo.

O 2 a 2 ficou melhor para Marcelo Fernandes, que não pode ser cobrado por um resultado bastante satisfatório como visitante, do que para Levir Culpi, que foi surpreendentemente vaiado por parte da pequena torcida que foi ao Independência – 10.536 pagantes.

A outra parte gritou em apoio ao técnico.

O atleticano Guilherme saiu de campo sem entender nada:

– Não vejo motivo para isso tudo. No Campeonato Brasileiro, os times oscilam. O torcedor tem direito de reclamar, mas a gente tem feito nosso trabalho da melhor forma. Futebol é assim.

Hoje tem Neymar no Beira-Rio. E basta.

Neymar autografa camisa do filho de D'Alessandro - Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Neymar autografa camisa do filho de D’Alessandro – Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Neymar defenderá hoje no Beira-Rio, a partir das 22 horas, uma invencibilidade de 22 jogos com a camisa da Seleção em campos brasileiros.

São 17 vitórias e cinco empates nos quais marcou 16 dos 43 gols que o colocam como o quinto maior artilheiro da Seleção em jogos reconhecidos como oficiais pela Fifa.

Neymar está, pois, a cinco gols do quarto lugar, que hoje é de Zico, com 48.

O adversário da noite, no último jogo de preparação do Brasil para a Copa América, é Honduras, 75ª colocada no ranking de seleções da Fifa.

O maior feito da seleção hondurenha é ter participado de três Copas do Mundo. Estreou na Copa de 1982, com um surpreendente empate por 1 a 1 com a anfitriã Espanha. De lá para cá, jogou outras oito vezes, não venceu nenhuma. Em 2014, no Brasil, perdeu os três jogos.

Alguém duvida de que Neymar encurtará a distância para Zico logo mais?

Nem os torcedores de outros times e seleções.

Um exemplo da admiração generalizada pelo craque brasileiro: o goleiraço Buffon, antes de perder o título de campeão europeu para o Barcelona, confessou que um de seus filhos estava torcendo por Neymar.

Outro: nestes poucos dias de concentração em Viamão, Neymar recebeu a visita do argentino D’Alessandro, ídolo do Internacional, que levou o filho Santino, vestido com a camisa 11 do Barça, para pegar seu autógrafo.

O mundo da bola torce por Neymar.

Dunga já avisou que ele não vai trabalhar em tempo integral na noite desta quarta-feira, pois precisa recompor parte da energia despendida nos últimos dias na final da Liga dos Campeões da Europa e nas comemorações pela conquista do título, mas ele não precisa de muito tempo para fazer um ou dois golzinhos em Honduras, né?

É até bom para a Seleção que Neymar guarde a fome de gols para a Copa América. O Brasil vai precisar muito deles, pois no Chile a favorita é a Argentina de Messi. Essa, porém, é uma conversa para os próximos dias.

Hoje tem Neymar no Beira-Rio. E basta.

Vadão e Formiga mostram autocrítica após os 2 a 0

Formiga: alerta contra erros

Formiga: alerta contra erros da estreia

Com a devida permissão do internauta para usar o verbo da moda entre os boleiros que comentam os jogos de futebol pelas tevês do Brasil afora, a seleção feminina leu bem o jogo de estreia no Mundial do Canadá.

Assim falou o técnico Vadão após os 2 a 0 sobre as coreanas:

– Acho que o Brasil fez um bom jogo, mas tem de melhorar. Nós desaceleramos muito no final do jogo. Isso, em determinados momentos, poderia ter nos custado caro. Acho que a competição não permite não permite este tipo de comportamento.

E Formiga, maior destaque em campo, completou:

– A gente sabe que rolaram muitos erros que não podem se repetir.

Nem sempre se vê (ou se ) autocrítica tão sincera no futebol dos rapazes.

Atlético x Santos vale o emprego de treinador

Seu time vai mal no Brasileirão, tem um aproveitamento de apenas um terço dos pontos disputados, não pode contar com sua principal estrela nem com um dos zagueiros titulares. Você pega esse time, leva para jogar na casa do adversário, um dos candidatos ao título, e diz ao técnico: “Ou vence ou vai pra rua”.

É mais ou menos o que o Santos está fazendo com Marcelo Fernandes.

Sem Robinho, que está na Seleção, sem David Braz, contundido, o Santos vai enfrentar o Atlético Mineiro às 19h30 no Independência num jogo decisivo para o treinador e para as pretensões da equipe no campeonato.

Depois de acumular duas derrotas e dois empates nas últimas rodadas, dificilmente o Santos ganhará os três pontos em Belo Horizonte.

E assim o Brasileirão que já derrubou Ricardo Drubscky, Luiz Felipe Scolari, Vanderlei Luxemburgo, Marcelo Oliveira, Hemerson Maria, Marquinhos Santos e Oswaldo de Oliveira pode fazer a oitava vítima na abertura da sétima rodada.

Do lado do Atlético, depois de uma certa turbulência em seguida às vissicitudes na Libertadores, Levir Culpi só tem o que comemorar: será sua 257ª partida no comando técnico da equipe, igualando o número de vezes em que já comandou o Cruzeiro.

Retrato fiel da instabilidade que hoje ameaça o treinador santista, é a quarta vez que Levir trabalha no Atlético Mineiro. E foram três no Cruzeiro. Ou seja: mesmo perdendo hoje o emprego, daqui a pouco Marcelo Fernandes poderá estar novamente trabalhando no Santos.