
Neymar autografa camisa do filho de D’Alessandro – Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Neymar defenderá hoje no Beira-Rio, a partir das 22 horas, uma invencibilidade de 22 jogos com a camisa da Seleção em campos brasileiros.
São 17 vitórias e cinco empates nos quais marcou 16 dos 43 gols que o colocam como o quinto maior artilheiro da Seleção em jogos reconhecidos como oficiais pela Fifa.
Neymar está, pois, a cinco gols do quarto lugar, que hoje é de Zico, com 48.
O adversário da noite, no último jogo de preparação do Brasil para a Copa América, é Honduras, 75ª colocada no ranking de seleções da Fifa.
O maior feito da seleção hondurenha é ter participado de três Copas do Mundo. Estreou na Copa de 1982, com um surpreendente empate por 1 a 1 com a anfitriã Espanha. De lá para cá, jogou outras oito vezes, não venceu nenhuma. Em 2014, no Brasil, perdeu os três jogos.
Alguém duvida de que Neymar encurtará a distância para Zico logo mais?
Nem os torcedores de outros times e seleções.
Um exemplo da admiração generalizada pelo craque brasileiro: o goleiraço Buffon, antes de perder o título de campeão europeu para o Barcelona, confessou que um de seus filhos estava torcendo por Neymar.
Outro: nestes poucos dias de concentração em Viamão, Neymar recebeu a visita do argentino D’Alessandro, ídolo do Internacional, que levou o filho Santino, vestido com a camisa 11 do Barça, para pegar seu autógrafo.
O mundo da bola torce por Neymar.
Dunga já avisou que ele não vai trabalhar em tempo integral na noite desta quarta-feira, pois precisa recompor parte da energia despendida nos últimos dias na final da Liga dos Campeões da Europa e nas comemorações pela conquista do título, mas ele não precisa de muito tempo para fazer um ou dois golzinhos em Honduras, né?
É até bom para a Seleção que Neymar guarde a fome de gols para a Copa América. O Brasil vai precisar muito deles, pois no Chile a favorita é a Argentina de Messi. Essa, porém, é uma conversa para os próximos dias.
Hoje tem Neymar no Beira-Rio. E basta.