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Deve ser mera coincidência

Ricardo Marques Ribeiro apitou 15 jogos nas 30 rodadas até agora disputadas neste Brasileirão. Dos 15, cinco foram jogos da Chapecoense, três deles já no returno:

♦ 11ª rodada, em 4 de julho: Chapecoense 1 X 0 Vasco

♦ 17ª rodada, em 9 de agosto: Chapecoense 2 X 2 Figueirense

♦ 20ª rodada, em 23 de agosto: Coritiba 1 X 0 Chapecoense

♦ 28ª rodada, em 27 de setembro: Sport 3 X 0 Chapecoense

♦ 30ª rodada, em 15 de outubro: Vasco 1 X 1 Chapecoense

Outros três jogos apitados por Ricardo Marques Ribeiro envolveram mais dois times catarinenses, o Joinville e o Figueirense.

A escolha dos árbitros no Brasileirão, como se sabe, se dá em sorteio realizado pela CBF. É que na CBF frequentemente os raios caem no mesmo lugar. Fenômenos atmosféricos, né?

Justiça se faça a Ricardo Marques Ribeiro: a Chapecoense teve um aproveitamento de 33.3% nos cinco jogos que ele apitou, índice inferior aos 38.9% que tem em todo o Brasileirão.

Ricardo e Raphael, a dupla decisiva da 30ª rodada

Ricardo e Raphael @1610@@@

Entrevista  de Ricardo Marques Ribeiro, árbitro de Vasco 1 x 1 Chapecoense, a Felippe Rocha, do jornal LANCE! :

– Houve um chute do jogador da Chapecoense, cruzado na área, e o jogador do Vasco número 3, o senhor Rodrigo, leva o braço, próximo ao corpo, para trás, fazendo movimento de não querer tocar na bola. Mas enrijece o braço numa intenção de bloquear a bola, embora o movimento seja para trás. Como enrijece e bloqueia a bola, o pênalti tem que ser marcado. Por que não leva cartão amarelo? Porque não tinha a direção do gol. Então, a penalidade existe.

Regra 12 do futebol, que pode ser consultada no site da CBF:

Também será concedido um tiro livre direto para a equipe adversária se um jogador cometer uma das seguintes três infrações: 

♦ tocar na bola com as mãos intencionalmente (exceto o goleiro dentro de sua própria área penal)

Se o árbitro diz que o zagueiro leva o braço para trás “fazendo movimento de não querer tocar na bola” e a regra diz que só há infração se o jogador “tocar na bola com as mãos intencionalmente”, é óbvio que o pênalti não existiu, o senhor Ricardo Marques Ribeiro não conhece a regra e, por ter havido erro de direito, o jogo pode ser anulado.

Registre-se igualmente que o pênalti a favor da Ponte Preta no 1 a 0 sobre o Palmeiras, marcado pelo árbitro Raphael Claus, também não existiu: o palmeirense Victor Ramos tenta, claramente, desviar o braço da bola chutada por Felipe Azevedo.

Balanço parcial da 30ª rodada: a arbitragem tirou  dois pontos do Vasco e pelo menos um do Palmeiras, e deu dois à Ponte e um à Chapecoense.

Nenhum jogador foi tão decisivo quanto a dupla Ricardo e Raphael na 30ª rodada do Brasileirão.

(As fotos da dupla são de seus prontuários no site da CBF)