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Um reencontro com o capitão Bellini

Bellini: reencontro com vascaínos

Bellini: reencontro com vascaínos

Atenção, vascaínos do Rio: será nesta quinta-feira, a partir das 19 horas, na Livraria da Travessa de Ipanema, o lançamento de Bellini, o primeiro capitão campeão.

Giselda Bellini, viúva do capitão que recebeu a Jules Rimet das mãos do rei Gustavo em 1958, vai autografar o livro que escreveu com paixão e rigor histórico e já lançou com muito sucesso em São Paulo.

Prefaciado pelo Rei Pelé, o livro é elogiado pelo rubro-negro Ruy Castro:

– Bellini, capitão do Vasco, do São Paulo e da Seleção, passou à história do futebol brasileiro como um líder, um herói, um gigante. O que ele era. Mas faltava descobrir o homem que existia dentro desse super-homem. Agora, com o livro de Giselda, não falta mais.

Para a torcida vascaína, é uma oportunidade histórica de reencontrar o orgulho perdido nas últimas temporadas.

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É hoje o lançamento do livro de Giselda sobre Bellini

BelliniÉ hoje, quinta-feira, a partir das 19 horas, na Livraria Saraiva do Shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo,  o lançamento de Bellini, o primeiro capitão campeão.

Para saber um pouco mais sobre o livro escrito pela viúva Giselda Bellini, clique aqui  e leia a nota Retrato de um ícone do futebol, postada em 25 de maio.

Todos queremos o Vasco de volta

Muro de São Januário 146Pichação nos muros de  São Januário na madrugada após Vasco 1 x 3 Cruzeiro

Foi há 58 anos. Eu tinha nove, mas me lembro bem do 14 de junho de 1957 e, em homenagem à imensa maioria vascaína que trabalha neste Benebol.com, vamos reviver sucintamente aquele dia de glória do campeão carioca em campos da França:

Dois dias depois de vencer por 3 a 1 o anfitrião Racing, o Vasco decidiu com o Real Madrid, que havia se sagrado campeão europeu duas semanas antes, o título do Torneio de Paris.

Resultado: depois de sair perdendo por 1 a 0, com um gol de Di Stefano no comecinho do jogo, o Vasco reagiu e venceu por 4 a 3, com dois gols de Válter Marciano, um de Vavá e um de Livinho, ficando com o caneco disputado no Parc des Princes.

Assim L’Équipe descreveu a reação vascaína ao gol relâmpago do Real:

E então, de maneira brusca, o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.

Durante a meia hora seguinte, a impressão incrível, prodigiosa que se teve foi de que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações europeias estava aprendendo a jogar futebol.

O quadro é bem diferente do que se viu ontem em São Januário no Vasco 1 x 3 Cruzeiro, né?

E aquele Vasco de Orlando, Válter, Sabará, Vavá e Pinga não pode contar com Paulinho e Bellini, que estavam a serviço da Seleção nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1958.

Por todas estas lembranças não tenho como discordar de quem pichou durante a madrugada os muros de São Januário com um pedido: “QRO MEU VASCO DE VOLTA”.

Eu também.

Retrato de um ícone do futebol: Bellini por Giselda

BelliniSe você mora em São Paulo ou estará na cidade no dia 18 de junho, anote em sua agenda um compromisso para as 19 horas, na Livraria Saraiva do Shopping Pátio Higienópolis: o lançamento de Bellini, o primeiro capitão campeão.

Um dos maiores ícones do futebol, capitão dos capitães, o primeiro a levantar aos céus a Jules Rimet para mostrar ao mundo a força criativa do futebol brasileiro, Hilderaldo Luís Bellini é retratado em 208 páginas, ilustradas, pela viúva Giselda, que o conheceu aos 15 anos, quando ele já tinha 28.

Giselda tem o que contar: professora de língua portuguesa, apaixonada por cinema, incentivou Bellini a fazer o supletivo e se formar em Direito depois de abandonar os campos, e com ele viveu até sua morte um ano atrás.

Sobre o livro, prefaciado pelo Rei Pelé, basta um comentário, do escritor Ruy Castro, rubro-negro fanático, mas sábio:

– Bellini, capitão do Vasco, do São Paulo e da Seleção, passou à história do futebol brasileiro como um líder, um herói, um gigante. O que ele era. Mas faltava descobrir o homem que existia dentro desse super-homem. Agora, com o livro de Giselda, não falta mais.