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Cruzeiro joga em busca da solidez perdida

Leandro Damião: "Não podemos ficar recuados"

Leandro Damião: “Não podemos nos afobar”

Ao remontar o Cruzeiro em 2015, o técnico Marcelo Oliveira não foi ajudado pela sorte: depois de perder meio time para o mercado, ficou também sem Dedé, no estaleiro desde o fim do ano passado. O zagueiro poderia finalmente se firmar diante de sua desconfiada torcida e dar equilíbrio à defesa que ainda não foi vazada em casa nos jogos da Libertadores, mas nem sempre tem correspondido fora.

E é da defesa que o bicampeão brasileiro mais precisará no jogo desta noite, contra o River Plate. Se não levar gol em Buenos Aires, o Cruzeiro mandará em vantagem o jogo de volta, no Mineirão, daqui a uma semana. É verdade que a dupla Bruno Rodrigo e Manoel tem se saído bem melhor do que Léo e Paulo André, mas ainda não passa a devida confiança ao resto do time.

Em compensação, o goleiro Fábio está pegando tudo. Não se pode, porém, deixar apenas em suas mãos a responsabilidade por um bom resultado neste primeiro jogo entre argentinos e brasileiros na briga por uma das quatro vagas nas semifinais da Libertadores.

Como prega e exige o próprio Marcelo, a tarefa de defender é de todos. O Cruzeiro tem de voltar a se locomover mais agrupado em campo.

É o modelo que deu certo nas duas últimas temporadas, é uma exigência universal do futebol de nossos dias e é a receita para não deixar os zagueiros no confronto direto com os atacantes adversários e não isolar Leandro Damião na linha de frente.

Na verdade, é o que falta a este Cruzeiro para retomar a solidez mostrada pelos times de 2013 e 2015, mesmo que ainda seja cedo para compará-los em qualidade técnica. E é o que permitirá ao Cruzeiro Também procurar o ataque no Monumental de Nuñez, como bem lembrou Leandro Damião, já em Buenos Aires:

– Não devemos pensar só em defender. Quando tivermos a posse de bola, todo mundo também tem de atacar. O River Plate é um time muito tradicional na Libertadores. Temos de tentar jogar como fizemos contra o São Paulo, mas não podemos nos afobar. É preciso lembrar sempre que a vaga é decidida em dois jogos.

Boca é punido e River vai enfrentar Cruzeiro

Driussi: internado hoje com inflamação cerebral

Driussi: internado hoje com inflamação cerebral que pode ser meningite

Demorou, mas aconteceu em dose um pouco mais reduzida o que o presidente Daniel Angelici esperava: o Boca Juniors foi punido.

Depois de horas e horas de reunião da comissão disciplinar da Conmebol, agora é oficial: o Boca está fora da Libertadores da América de 2015 – e recebeu mais algumas sanções de pequeníssima monta.

O River Plate, que venceu a primeira partida entre os dois pelas oitavas de final e estava empatando a segunda por 0 a 0 quando quatro de seus jogadores foram atingidos por jatos de gás jogados pela torcida anfitriã, acaba de ser declarado vencedor pelo placar de 3 a 0 e, assim, será o adversário do Cruzeiro nas quartas de final.

O primeiro jogo deve ser disputado na quinta-feira em Buenos Aires.

O Cruzeiro já fretou um avião e fez reservas num hotel de Buenos Aires. O River terá, no mínimo, um desfalque: o atacante Sebastián Driussi, umas vítimas do gás de pimenta, está internado num hospital com uma inflamação que pode ser meningite.

Entre as sanções adicionais impostas ao Boca, será cobrada uma multa de US$ 200 mil, que devem ser depositados “na conta bancária que a Conmebol indique para essa finalidade”.

E quem pagará o prejuízo do River e do Cruzeiro?

Será demais esperar que os lamentáveis acontecimentos da quinta-feira na Bombonera tenham como desdobramento, depois da decisão anunciada há pouco em Assunção, uma nova e rigorosa atitude da Conmebol em relação à violência e à conduta antidesportiva de torcedores, jogadores, técnicos e dirigentes em jogos da Libertadores?

Ou logo estaremos de volta à impunidade de sempre?

E pra Conmebol: tudo? Nada.

Espera-se em todo o vasto mundo da bola que a Conmebol anuncie na tarde deste sábado, 16, a eliminação do Boca Juniors e a consequente confirmação do River Plate como adversário do Cruzeiro nas quartas de final da Libertadores.

O Cruzeiro, que enfrenta amanhã o Santos na Vila Belmiro pelo Brasileirão, já fretou um avião e reservou hotel em Buenos Aires, onde pretende desembarcar na terça e jogar na quinta.

Cabe uma ressalva: da Conmebol pode-se esperar tudo; quase sempre, nada.

Como ensinava o Barão de Itararé, que batia um bolão com as palavras: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada”.

Os brasileiros poderiam imitar o presidente do Boca

A torcida está impedida de ir aos estádios para acompanhar três jogos do Brasileirão neste fim de semana: no sábado, dia 16, Goiás x Atlético Paranaense, no Serra Dourada; no domingo, 17, Ponte Preta x São Paulo, no Moisés Lucarelli, e Joinville x Palmeiras, na Arena Joinville.

Goiás, Ponte e Joinville estão sendo punidos por brigas de seus torcedores em jogos anteriores.

E o pior é que os dirigentes brasileiros não tomam nenhuma atitude contra esse tipo de torcedor.

Deveriam ouvir o presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, que hoje assim se manifestou sobre a agressão de uma pequena porção de sua torcida a jogadores do River Plate no jogo de ontem pela Libertadores:

– O Boca não se isenta de suas responsabilidades, fomos nós que organizamos  a partida. Agora é esperar que as autoridades consigam encontrar rapidamente quem fez isso. Estamos trabalhando com os vídeos e com os sócios para identificar oa responsáveis.

Angelici não parece estar fazendo média:

– Sabemos que o Boca deve receber punição exemplar.

Boca x River: é melhor ler os jornais

La Nacion e Clarin

Se a Conmebol nada diz sobre o que aconteceu na Bombonera para que o jogo Boca Juniors x River Plate, que definiria o adversário do Cruzeiro nas quartas de final da Libertadores, não tenha sido retomado no segundo tempo, é melhor trocar a leitura da nota abaixo pelos jornais da Argentina, que estampam as informações com grande destaque em suas primeiras páginas.

Você pode saber mais visitante as edições digitais de Clarín  e La Nacion.

Assim fala a Conmebol

No alto da primeira página, uma das cinco chamadas rotativas do site tem o seguinte título: “Copa Bridgestone Libertadores: Boca – River, suspenso com resultado 0 a 0”.

O textítculo da chamada ‘informa’: “O clássico argentino, Boca Juniors x River Plate, no marco da Copa Bridgestone Libertadores, foi suspenso antes do início do segundo tempo com resultado 0 a 0”.

Para saber mais, siga o link  e vá à página com a informação completa: “O clássico argentino, Boca Juniors x River Plate, no marco da Copa Bridgestone Libertadores, foi suspenso antes do início do segundo tempo com resultado 0 a 0.”

O título da página interna você já conheceu antes: “Copa Bridgestone Libertadores: Boca – River, suspenso com resultado 0 a 0”.

É tudo que se lê no site da Conmebol na manhã desta sexta-feira, dia 15.

No site da Fifa, pior ainda: o meio jogo sumiu até das tabelas da Libertadores.

Se quiser saber realmente o que aconteceu no jogo desta quinta-feira, dia 14, na Bombonera, é só ler a nota logo abaixo neste Benebol.com.

Torcida do Boca agride time do River e jogo não termina

Delegado da Conmebol confabula com árbitro

Delegado da Conmebol confabula com árbitro

De volta ao batente, Tostão contou em sua coluna do domingo na Folha que tentou ver alguns jogos da Libertadores em seus dias de férias em Roma, mas não encontrou nenhum canal europeu que os mostrasse.

Você tentou ver o Boca x River desta quinta-feira que deveria ter definido o rival do Cruzeiro nas quartas de final da Libertadores?

Então, entendeu por que a mais importante competição de clubes do futebol das Américas não interessa às televisões da Europa. Por razões parecidas, a tevê brasileira também não mostra os jogos do futebol de várzea.

Lá na Bambonera, o River ia segurando o 0 a 0 que lhe bastava para a classificação após ter vencido em casa por 1 a 0, mas seus jogadores foram bombardeados com gás pimenta por torcedores do Boca no caminho de volta ao campo após o intervalo e, é claro, o jogo não foi reiniciado.

Durante infindáveis minutos, árbitro, delegado da Conmebol, dirigentes e técnicos das duas equipes e os aspones das mais variadas procedências ficaram discutindo o que fazer.

Boa parte da torcida foi embora, sabendo que não havia condições para que a bola voltasse a rolar. Bastava ver a imagem de alguns jogadores do River atingidos e queimados pelo spray.

Demorou quase duas horas até que o senhor Darío Herrera decidisse não prosseguir o jogo, quando o regulamento da competição limita em 45 minutos o prazo para que o árbitro tome uma decisão.

É a nova escola sul-americana de arbitragem, como deixou claro o ex-árbitro Leonardo Gaciba, que comenta a atuação de seus coleguinhas no SporTV, ao dizer que mais importante do que a regra é o bom senso para evitar a irritação dos anfitriões e dos torcedores.

Gaciba repete na telinha o comportamento comum a quase todos os árbitros brasileiros com o apito: mais do que a regra, vale a acomodação. O negócio é fazer média.

Os europeus sabem o que estão perdendo.

Cruzeiro espera adversário argentino: ou Boca ou River

Foi grande o sofrimento no Mineirão, torcedor cruzeirense?

Prepare-se para mais: amanhã, Boca e River definem na Bambonera o adversário do Cruzeiro nas quartas de final da Libertadores.

Qualquer que seja o adversário argentino, a ida das quartas para as semifinais será uma parada duríssima para este Cruzeiro aguerrido, veloz, mas ainda pouco criativo e nada contundente.

Hoje pelas oitavas, Cruzeiro e São Paulo fizeram um jogo pegado, de muita correria e poucas chances de gol, todas criadas pelo Cruzeiro.

O São Paulo foi a Belo Horizonte para empatar. Depois de levar o gol, marcado por Leandro Damião aos 9 minutos do segundo tempo, cuidou de não perder a chance de levar a decisão da vaga para os pênaltis.

E levou. Em vão. Deu Cruzeiro, após seis cobranças de cada time, por 6 a 4.

Depois dos dois 1 a 0 em 180 minutos de bola corrida, o tricolor Paulo Henrique Ganso já tinha o discurso ensaiado para se conformar com a desclassificação nos pênaltis:

– Faz parte do futebol…

River bate Boca e pode pegar São Paulo ou Cruzeiro

Sánchez, de pênalti, põe fim à invencibilidade do Boca

Sánchez põe fim à invencibilidade do Boca

Agora, o mexicano Tigres, convidado para a festa, é o único time invicto na Libertadores e o primeiro a se classificar para as quartas de final.

O Boca Junior, que atravessou a primeira fase com 100% de aproveitamento, acaba de ser derrotado por 1 a 0 pelo River Plate no Monumental de Nuñez, gol do uruguaio Carlos Sánchez em cobrança de pênalti aos 36 minutos do segundo tempo.

Na quinta que vem, dia 14, o Boca precisa vencer por dois gols de diferença na Bambonera para garantir a classificação para as quartas de final nos 90 minutos.

O vencedor deste confronto argentino pegará, será o adversário do São Paulo ou do Cruzeiro, que terão decidido sua sorte um dia antes, no Mineirão. Os são-paulinos precisam de um empate para se classificar.