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O M1to deixa os campos, mas fica na história

Rogério Ceni se despede dos campos:  mais do que mito, o M1to

Rogério Ceni se despede dos campos: mais do que mito, o M1to

O futebol do São Paulo é povoado por figuras mitológicas como os treinadores Béla Guttmann, Rubens Minelli e, acima de todos, Telê Santana, comandante da conquista do bi mundial em 1992 e 1993, e os supercraques Arthur Friedenreich, Leônidas da Silva e Tomás Soares da Silva, Zizinho, o Mestre Ziza, a quem o Rei Pelé presta frequentes homenagens de primeiro súdito.

Pois há um único são-paulino em toda a história que a torcida trata como mito: Rogério Mücke Ceni, o Rogério Ceni que era apenas Rogério quando vestiu pela primeira vez a camisa 1 do time titular em  25 de junho de 1993 e encerra hoje uma carreira de 1.237 jogos, 18 títulos e 131 gols pelo seu time de coração, o único que defendeu em mais de duas décadas no futebol profissional.

Que mais se pode dizer deste goleiro-artilheiro do aquilo que tem sido lembrado por toda a mídia nos últimos dias? Reveja neste balanço do R7 alguns de seus momentos inesquecíveis com a camisa tricolor.

Mais do que mito, Rogério Ceni é para os são-paulinos o M1to.

A despedida dos campos será no Morumbi num amigável confronto entre os são-paulinos bicampeões mundiais em 1992/1993 e os são-paulinos campeões mundiais em 2005. Rogério, é claro, está nas duas turmas. Vai jogar no time de 2005 e promete ir para a linha nos últimos minutos do amistoso que começará às 21 horas.

A festa começa uma hora antes, com show do Ira!

O M1to merece.

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Com que time o São Paulo vai à Libertadores?

Como a Conmebol é mais dada a surpresas do que à organização, somente no dia 22 se saberá como será disputada a Libertadores de 2016, com os times alinhados por um Ranking de Clubes que ainda está sendo formatado.

O tal ranking, segundo informa a entidade, vai “estabelecer os cabeças de série de cada grupo, bem como outros times que irão integrar as diferentes linhas para o sorteio”.

A competição começará em fevereiro, é bom lembrar, embora não se saiba ainda exatamente quando.

Para o São Paulo, que disputará a fase eliminatória também conhecida como Pré-Libertadores, começará na primeira quinzena de fevereiro.

Tendo perdido Rogério Ceni, Luís Fabiano e Alexandre Pato, o São Paulo ainda não sabe com que time vai disputar o título continental?

Vai disputar?

O São Paulo, aliás, não sabe ainda nem quem será o treinador.

Libertadores: a história favorece gaúchos e mineiros

Corinthians, São Paulo e Palmeiras, juntos, vão disputar a Libertadores pela terceira vez.

A primeira foi em 2006. O campeão foi um gaúcho: o Internacional, que venceu o São Paulo nas finais.

A segunda foi em 2013. O campeão foi um mineiro: o Atlético, que venceu o paraguaio Olimpia na final, tendo antes eliminado o São Paulo nas oitavas de final.

Mineiros e gaúchos esperam que a história se repita em 2016.

É o fim

Vascaínos choram no Couto Pereira @0612@

Encerra-se assim o domingo:

♦ Em vários jogos, antes que a bola começasse a rolar de verdade, os jogadores cruzaram os braços pedindo a renúncia do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, que espertamente está de licença.

♦ Nunca houve campeão como o Corinthians desde que o Brasileirão dos pontos corridos é disputado por 20 times.

♦ O Atlético Mineiro é o vice-campeão de 2015, repetindo o que fizera em 1977, 1980, 1999 e 2012.

♦ O São Paulo vai disputar a Libertadores de 2016, direito que Corinthians, Atlético Mineiro e Grêmio já tinham assegurado no Brasileirão e o Palmeiras na Copa do Brasil.

♦ Figueirense, Vasco e Goiás se juntam ao Joinville para disputar em 2016 a Segundona.

♦ Eurico Miranda está de mudança para a Sibéria.

Muito chororô na despedida de Luís Fabiano

Luís Fabiano por Rubens Chiri @0412@

         São Paulo 3 x 2 Figueirense: adeus, Fabuloso – Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

O CT da Barra Funda transformou-se num vale de lágrimas tricolores no final da manhã desta sexta-feira.

Foi a despedida de Luis Fabiano, pego de surpresa pela presença de amigos, torcedores, companheiros e dirigentes que foram lhe prestar uma última e comovente homenagem.

Com a voz embargada, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva até trocou as bolas:

– Estou profundamente emocionado. Entre as bênçãos que Deus me deu, agradeço ser o presidente no momento em que Luis Fabiano se despede dos campos, mas nunca do São Paulo.

Na verdade, Luis Fabiano não está deixando os campos. Embora haja outros interessados, parece que vai para o Tianjin Songjian, time Segunda Divisão do futebol chinês que, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, tem a ambição de ascender à Primeira na próxima temporada.

E gostaria de ter ficado no São Paulo, como deixou entendido na entrevista coletiva ao responder por que está saindo:

– Não sei, sinceramente. Não houve nenhuma conversa. O tempo foi passando, diante de muitos problemas as coisas de renovação foram ficando para trás. O tempo passou, estou aqui me despedindo, não sei por que, mas isso é normal. É coisa que foi passando e aconteceu.

E ainda acrescentou:

– Estou morrendo um pouquinho. Vai ser complicado, mas a vida continua.

Ele quer voltar, porém, e talvez por isso tenha chorado em alguns momentos da homenagem prestada pelos são-paulinos, como o capitão Rogério Ceni, que lhe disse:

– Foi uma honra trabalhar contigo desde a primeira vez.  Muito obrigado por tudo. Você foi um dos três maiores centroavantes que eu vi vestir a camisa do São Paulo.

Sem perguntar quem foram os outros dois, Luis Fabiano prometeu a todos:

– A gente vai se ver em breve. Espero nunca me desligar do São Paulo.

Com 212 gols marcados em 352 jogos, tratado carinhosamente pela torcida como Fabuloso, Luís Fabiano é o terceiro maior artilheiro do São Paulo em todos os tempos, superado apenas por Serginho e Gino Orlando, mas curiosamente conquistou apenas dois títulos com a camisa tricolor, nenhum de grande expressão: o Torneio Rio-São Paulo de 2001 e a Copa Sul-Americana de 2012.

Agora com quase 35 anos, que completará em 2 de fevereiro, Luís Fabiano desembarcou pela primeira vez no Morumbi em 2001, emprestado pelo Rennes, voltou para a França em 2002 e, após seis meses lá, foi definitivamente contratado pelo São Paulo. Saiu em 2004, transferido para o Porto, deixando saudades na torcida. Em 160 jogos, tinha marcado 118 gols.

Voltou para o São Paulo em 2011, depois de uma temporada no Porto e seis no Sevilla, para viver um relação de altos e baixos com a torcida que, nos últimos dias, esqueceu todas as tristezas e tem lhe dado sucessivas mostras de carinhoso reconhecimento. Nos 192 jogos desta sua segunda vida tricolor, fez mais 94 gols.

O último abriu o caminho para os dramáticos 3 a 2 sobre o Figueirense no domingo passado e ajudou a escancarar as portas da Libertadores, bastando ao São Paulo empatar com o Goiás na última rodada do Brasileirão para disputar o título continental em 2016.

Saiu do Morumbi aclamado pela torcida tricolor. Com uma lesão no joelho direito, não estará em campo no Serra Dourada.

Garante, porém, que irá a Goiás com os companheiros. É em Goiânia que o velho ídolo começará a vida de torcedor.

Tite e Joel provam que o futebol brasileiro está mudando?

Tite: até o fim

Tite: do começo ao fim

Tite começou e vai terminar o Brasileirão no comando técnico do Corinthians.

É uma exceção absoluta.

Não, não. É uma exceção relativa.

O São Paulo também começou sob o comando de Milton Cruz e tudo indica que sob o comando de Milton Cruz irá até o fim. Acontece que, entre um e outro Milton, lá estiveram Juan Carlos Osorio e Doriva.

O Corinthians é mesmo uma gloriosa exceção. Todos os outros 19 times mudaram de treinador pelo menos uma vez – como o Atlético Mineiro, vice-líder, está mudando às vésperas da penúltima rodada e o Avaí, sócio do Z-4, mudou após a 34ª rodada.

O Goiás é o recordista: foi comandado por Hélio dos Anjos, Julinho Camargo, Arthur Neto e Danny Sergio.

Joel: sem chance

Joel: sem chance

Entre os treineiros, ninguém mudou tanto quanto Doriva, que começou no Vasco, foi para a Ponte Preta, mudou-se para o São Paulo e agora está desempregado.

Tantas vagas foram abertas durante a temporada, mas desta vez Joel Santana não conseguiu uma boquinha sequer!!!

Pode-se dizer que o futebol brasileiro está mudando?

Sai Doriva, entra quem?

Faltam apenas quatro rodadas, mas como tudo é possível em nosso futebol, Doriva ainda pode emplacar o quarto emprego neste Brasileirão.

Ele já não trabalha no São Paulo, que começou o campeonato com Milton Cruz, trocou-o por Juan Carlos Osorio, que foi treinar a seleção do México e deu o lugar a Doriva, que comandou o time em sete jogos – com duas vitórias, um empate e quatro derrotas.

Segundo a assessoria de Doriva, ele foi chamado pelo diretor-executivo Gustavo Vieira de Oliveira e informado de que estava sendo demitido por é necessário “criar um fato novo no São Paulo”.

Quem vai substituir Doriva, que começou o campeonato no Vasco e passou pela Ponte Preta antes de se empregar e desempregar no Morumbi?

Milton Cruz, é claro. Como sempre.

River e Sportivo Luqueño ajudam times que brigam pelo G-4

Ninguém deu muito bola para a desclassificação do Atlético Paranaense e da Chapecoense nas quartas de final da Copa Sul-Americana, mas se trata de dupla boa notícia para os times que ainda estão na briga por vaga no G-4 do Camnpeonato Brasileiro.

O campeão da Copa Sul-Americana tem direito a uma das vagas do seu país na Libertadores de 2016 – e, portanto, se fosse o Atlético ou a Chapecoense, o G-4 do Brasileirão seria reduzido para G-3, com os lugares já ocupados por Corinthians, Atlético Mineiro e Grêmio.

Santos, São Paulo, Internacional, Sport, Palmeiras e Ponte Preta devem a chance de continuar na briga pela Libertadores ao River Plate, que desclassificou a Chapecoense, e ao Sportivo Luqueño, que desclassificou o Atlético Paranaense.

Melhor ainda para os demais pretendentes: como o campeão da Copa do Brasil também tem presença garantida na Libertadores, o quinto colocado no Brasileirão pode sonhar com a vaga.

Basta que o campeão da Copa do Brasil, Santos ou Palmeiras, também se garanta no G-4.

Ricardo Oliveira faz a diferença

Do dia 13 até ontem, 28 de outubro, Ricardo Oliveira participou de cinco jogos: Brasil 3 x 1 Venezuela, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo; Santos 3 x 1 Goiás e Figueirense 0 x 0 Santos, pelo Brasileirão; São Paulo 1 x 3 Santos e Santos 3 x 1 São Paulo, pela Copa do Brasil.

Marcou seis gols.

E dê-se ao artilheiro santista um duplo desconto: contra o Figueirense, o único dos cinco jogos em que passou em branco, entrou em campo aos 25 minutos do segundo tempo; contra a Venezuela, foi substituído por Hulk aos 35 do segundo tempo.

No mesmo período, o São Paulo de Luis Fabiano, Alan Kardec e Alexandre Pato também jogou cinco vezes: perdeu por 2 a 0 para o Fluminense, empatou por 2 a 2 com o Vasco e venceu o Coritiba por 2 a 1, pelo Brasileirão; e perdeu duas vezes para o Santos por 3 a 1 na Copa do Brasil.

Marcou seis gols, portanto.

Isso talvez explique alguma coisa sobre a eliminação do Tricolor nas semifinais da Copa do Brasil e o quinto lugar no Brasileirão, uma posição atrás do Santos.