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Libertadores: a história favorece gaúchos e mineiros

Corinthians, São Paulo e Palmeiras, juntos, vão disputar a Libertadores pela terceira vez.

A primeira foi em 2006. O campeão foi um gaúcho: o Internacional, que venceu o São Paulo nas finais.

A segunda foi em 2013. O campeão foi um mineiro: o Atlético, que venceu o paraguaio Olimpia na final, tendo antes eliminado o São Paulo nas oitavas de final.

Mineiros e gaúchos esperam que a história se repita em 2016.

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É o fim

Vascaínos choram no Couto Pereira @0612@

Encerra-se assim o domingo:

♦ Em vários jogos, antes que a bola começasse a rolar de verdade, os jogadores cruzaram os braços pedindo a renúncia do presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, que espertamente está de licença.

♦ Nunca houve campeão como o Corinthians desde que o Brasileirão dos pontos corridos é disputado por 20 times.

♦ O Atlético Mineiro é o vice-campeão de 2015, repetindo o que fizera em 1977, 1980, 1999 e 2012.

♦ O São Paulo vai disputar a Libertadores de 2016, direito que Corinthians, Atlético Mineiro e Grêmio já tinham assegurado no Brasileirão e o Palmeiras na Copa do Brasil.

♦ Figueirense, Vasco e Goiás se juntam ao Joinville para disputar em 2016 a Segundona.

♦ Eurico Miranda está de mudança para a Sibéria.

Maria Antonieta cola a fé na parede do Benebol

Vasco e Palmeiras coincidências @@Maria Antonieta, nossa copeira mais vascaína do que a Camila Pitanga, perde a hora, mas não perde a esperança. Depois de chegar atrasada para o expediente do sábado na redação, ainda se demorou um pouco para pregar na parede pôster que montou com um meme que circula nas redes sociais sem que nem ela saiba a fonte. Se alguém souber e passar para a gente, o blog imediatamente dará o nome do autor. Maria Antonieta não quer nem saber:

– Só sei que o Vasco vai escapar – garante.

Minha porção vascaína, vasta porção, também está cada vez mais otimista, não pelas coincidências que tanto animaram nossa Maria Antonieta, mas por ter lido o palpite do Milton Neves em seu blog  no UOL:

Coritiba 1 x 0 Vasco. Impossível o Coxa não ganhar do Vasco no Couto Pereira! Pois é, Vascão na Série B em 2016…

O Milton não costuma acertar.

A felicidade verde vai custar caro ao Santos

Dorival e Marcelo: finalíssima da Copa do Brasil valeu mais do que o título

Dorival e Marcelo: final da Copa do Brasil valeu mais do que o título

O Palmeiras ganhou na madrugada desta quinta-feira mais do que o título de campeão da Copa do Brasil.

Provavelmente ganhou um grande técnico, pois, num futebol tão imediatista e apegado apenas aos resultados, não era de estranhar que o perdesse se não tivesse conquistado o caneco.

Sim, ele já está lá. É Marcelo Oliveira, campeão brasileiro em 2013 e 2014 com o Cruzeiro e agora campeão do Brasil com o Palmeiras.

Marcelo também ganhou mais do que o título que, em três oportunidades anteriores, deixara escapar na finalíssima. Ganhou a chance de fazer um Palmeiras mais ao seu feitio, que goste da bola aos pés e saiba variar o ritmo ao longo das partidas.

Chegou-se a vislumbrar um Palmeiras com tais características em alguns poucos jogos desta temporada, mas foi ilusão passageira que logo se desfez nas etapas mais duras do Brasileirão e da Copa do Brasil.

O jogo apressado, de bolas longas e muitos cruzamentos, ganhará variações na próxima temporada, pois certamente o Palmeiras se reforçará para disputar o título da Libertadores com jogadores capazes de dar mais estabilidade à defesa,  consciência ao meio de campo e opções ao técnico no banco.

Campeão da Copa do Brasil, com a perspectiva de faturar bem com os jogos da Libertadores e até – por que não? – de chegar ao Mundial de Clubes no final de 2016,  o Palmeiras ganhou fôlego para fazer novos investimentos.

Um Lucas Lima seria o suficiente para refigurar criativamente o time.

Não adianta, porém, sonhar o impossível. Marcelo Oliveira e Alexandre Mattos que tratem de encontrar soluções no campo do possível.

Ficou muito difícil até para o Santos segurar o craque no Brasil.

O Santos perdeu no Allianz Parque mais do que o título.

Disputar a Libertadores seria a chance de manter um mínimo de viabilidade econômica no próximo exercício. Muito provavelmente o clube vai ter de se desfazer de seu maior craque para salvar o caixa em 2016.

Parte do obrigatório voto de pobreza será debitando na conta de Dorival Júnior, que optou por poupar os titulares nas últimas rodadas do Brasileirão e concentrar todas as forças na decisão da Copa do Brasil.

É verdade que o Santos estaria no G-4 do Brasileirão se tivesse vencido os jogos contra o Coritiba e o Vasco que seus reservas perderam, mas ficou também claro na derrota para o Palmeiras que o time titular já não tinha força para dar conta dos compromissos nas duas frentes – tanto que David Braz,  Gabigol e Thiago Maia, sem condições físicas, não suportaram ficar em campo até o fim.

Talvez Dorival e sua comissão técnica devessem ter optado por mesclar titulares e reservas mais cedo no Brasileirão, como fizeram outras equipes, mas agora é fácil palpitar. O que faltou ao Santos nesta temporada foi um elenco mais numeroso.

Falta investimento no futebol profissional ao clube que toca com tanta competência as divisões de base.

É incrível como, graças a um trabalho persistente e bem feito, o clube tem facilidade para revelar talentos e enorme dificuldade para administrar o futebol como negócio, arrecada pouco na bilheteria, não amplia a base pagante de sócios torcedores e não motiva eventuais patrocinadores.

Por tudo isso, mais uma vez o Santos vai ser obrigado a desmontar uma equipe que em campo se mostrou capaz de fazer a felicidade de seus torcedores nos próximos tempos. Não será fácil o ano de 2016 para os santistas.

Hoje a felicidade é verde.

River e Sportivo Luqueño ajudam times que brigam pelo G-4

Ninguém deu muito bola para a desclassificação do Atlético Paranaense e da Chapecoense nas quartas de final da Copa Sul-Americana, mas se trata de dupla boa notícia para os times que ainda estão na briga por vaga no G-4 do Camnpeonato Brasileiro.

O campeão da Copa Sul-Americana tem direito a uma das vagas do seu país na Libertadores de 2016 – e, portanto, se fosse o Atlético ou a Chapecoense, o G-4 do Brasileirão seria reduzido para G-3, com os lugares já ocupados por Corinthians, Atlético Mineiro e Grêmio.

Santos, São Paulo, Internacional, Sport, Palmeiras e Ponte Preta devem a chance de continuar na briga pela Libertadores ao River Plate, que desclassificou a Chapecoense, e ao Sportivo Luqueño, que desclassificou o Atlético Paranaense.

Melhor ainda para os demais pretendentes: como o campeão da Copa do Brasil também tem presença garantida na Libertadores, o quinto colocado no Brasileirão pode sonhar com a vaga.

Basta que o campeão da Copa do Brasil, Santos ou Palmeiras, também se garanta no G-4.

Santos ajuda Palmeiras a se recuperar

O Santos pediu e conseguiu, com presteza que não é característica da CBF, adiar as finais da Copa do Brasil para 25 de novembro e 2 de dezembro.

O adiamento lhe será benéfico na luta pela última vaga do G-4 nas próximas rodadas do Brasileirão.

Na Copa do Brasil, no entanto, favorecerá o Palmeiras, que terá tempo para recuperar jogadores importantes, como Gabriel e Arouca, e botar Robinho em forma.

Marcelo Oliveira vai ganhar um meio de campo.

Vaga no G-4: a matemática é uma caixinha de surpresas

Disputadas 32 rodadas do Brasileirão, seis times ainda são candidatos reais à quarta vaga no G-4, que já têm como inquilinos o Corinthians, o Atlético Mineiro e o Grêmio.

Curiosamente, há pouca concordância sobre as chances candidatos entre os sites que fazem análises e projeções matemáticas para as próximas seis rodadas.

Infobola, Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais   e Chance de Gol  indicam o Santos como o Grande favorito à quarta vaga e colocam Sport e Ponte Preta na rabeira da lista de pretendentes, mas discordam bastante sobre os números e chances de São Paulo, Palmeiras e Internacional.

Confira os números de cada um:

Infobola

Santos – 33%

Inter – 24%

São Paulo – 22%

Palmeiras – 12%

Sport – 10%

Ponte – 6%

Departamento de Matemática da UFMG

Santos – 32%

Inter – 26.6%

São Paulo – 18.8%

Palmeiras – 14%

Sport – 8.5%

Ponte – 7.6%

Chance de Gol

Santos – 60.8%

Palmeiras – 13.3

São Paulo – 12.1%

Inter – 11%São Paulo

Sport – 6.7%

O Palmeiras precisa cada vez mais de sua torcida

Marcelo Oliveira: quatro meses de Palmeiras

Marcelo Oliveira: quatro meses de Palmeiras

Em outubro do ano passado, o torcedor do Palmeiras vivia o temor de cair mais uma vez para a Segundona – e por muito pouco isso não aconteceu em dezembro.  Tendo empatado em casa com o Atlético Paranaense na última rodada, o Palmeiras foi salvo pelo Santos, que, em lvador, venceu o Vitória.

Um ano e dois técnicos depois, com um elenco quase inteiramente renovado, o Palmeiras entra na segunda metade de outubro batalhando por uma vaga no G-4 do Brasileirão e, em duplo confronto com o Fluminense, pela classificação às finais da Copa do Brasil.

Nada mal para um time que Marcelo Oliveira vem modelando ao longo das duas campanhas, com apenas quatro meses de trabalho. Não é o que acha boa parte da torcida palmeirense, traumatizada com os insucessos acumulados nas últimas temporadas e cada vez mais impaciente com a inconstância do time atual.

É claro que o palmeirense tem todo o direito de sonhar com a volta aos tempos de glórias, mas é cedo demais para cobrar resultados grandiosos de um time que evidentemente ainda está em formação e precisa se reforçar para ser de novo um aspirante inequívoco aos grandes títulos.

O Palmeiras tem de pensar em 2016, em segurar o promissor Gabriel Jesus, em contratar um ou dois craques e em melhorar o nível médio do elenco de forma que Marcelo Oliveira possa sempre colocar em campo um time que não se descaracteriza quando perde dois ou três titulares.

As coisas estão bem encaminhadas fora do campo, com ampla ajuda da torcida nas bilheterias e apoio financeiro de patrocinadores e fornecedores do clube, e serão facilitadas, é claro, se o Palmeiras garantir em 2015 a classificação para a Libertadores de 2016.

Para tal, o time tem de continuar contando com a vibração de sua gente, pelo menos quando joga em casa, pois hoje vai ter de encarar na Ressacada uma torcida mobilizada para tirar o Avaí da vizinhança do Z-4. Era o que estavam fazendo os palmeirenses há um ano.

Vida duríssima para o quarteto da Copa do Brasil

Começa na noite desta quarta-feira uma maratona massacrante para os quatro times que ainda estão na briga pelo título da Copa do Brasil.

Santos, Palmeiras e Fluminense vão jogar seis vezes até o dia 1º de novembro – quatro pelo Brasileirão, dois pela Copa do Brasil. Será, portanto, um jogo a cada três dias.

O São Paulo tem um dia a menos para fazer seus seis jogos, pois receberá o Sport, pela 33ª rodada do Brasileirão, já no dia 31 de outubro.

A maratona terá sequência para os dois times que forem à final da Copa do Brasil. Serão mais dois jogos até 8 de novembro – o primeiro das finais da Copa no dia 4, o da 34ª rodada do Brasileirão no dia 8.

Não há dúvida de que o mundo do esporte evoluiu. O Circo Romano era muito mais cruel: os gladiadores tinham de lutar até a morte.

Nero adorava. Era outro Nero, claro – Nero Cláudio César Augusto Germânico ou, no original, Nero Claudius Cæsar Augustus Germanicus. Quando não estava brincando com fogo, ia sempre ao Coliseu ver os combates mortais.