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Copa do Brasil: Santos é favorito na final com o Palmeiras

Ricardo Oliveira x Zé Roberto: confronto valerá caneco da Copa do Brasil

Ricardo Oliveira e Zé Roberto vão decidir a Copa do Brasil

Michel Bastos definiu com rigorosa precisão a classificação do Santos para a final da Copa do Brasil após o duplo 3 a 1 sobre o seu São Paulo:

– Venceu o time que se comportou melhor, que teve mais qualidade nos dois jogos.

Que mais se pode dizer além do que disse o autor do solitário gol são-paulino na Vila Belmiro?

O Santos é o favorito ao caneco não apenas pelo que mostrou no Morumbi na semana passada e na Vila nesta quarta-feira, quando repicou os 3 a 1, com dois gols de Ricardo Oliveira e um golaço de Marquinhos Gabriel.

O favoritismo santista é reforçado pelo que o seu adversário na final ficou devendo nas semifinais tanto no Maracanã como no Allianz Parque.

O Palmeiras, que se salvou por pouco de cair fora da final no primeiro jogo, largou em alta velocidade na noite desta quarta e já vencia por 2 a 0 aos 17 minutos do primeiro tempo, com dois gols de Lucas Barrios, passando a impressão de que liquidar as pretensões do Fluminense era apenas uma questão de tempo. Mais uma vez, era falsa a impressão passada por este Palmeiras de altos e baixos.

Movido em campo pela boa movimentação e pela clarividência do meia Robinho no primeiro tempo, o time voltou à inconstância de sempre quando ele cansou no segundo e despareceu em campo quando Rafael Marques o substituiu aos 18 minutos.

Gerson mudou o jogo, dando ao Flu no segundo tempo a fluência que Robinho dera ao Palmeiras no primeiro.

E foi aproveitando de cabeça um lançamento preciso do garoto que Fred fez aos 25 o gol tricolor que levou para os pênaltis a decisão da vaga na final.

Até que o Flu mereceria mais no Allianz Parque, como merecera mais no Maracanã, mas o duplo 2 a 1, mas a sorte premiou o time mais competente na cobrança dos pênaltis: Rafael Marques, Jackson, Cristaldo e Allione fizeram para o Palmeiras, Jean fez o único do Flu. Fernando Prass defendeu a cobrança de Gustavo Scarpa e Gum mandou a bola fora do estádio.

Zé Roberto e Fred, que fechariam a série, ficaram dispensados da cobrança.

Seria o segundo embate do lateral do Palmeiras com Diego Cavalieri. Aos 17 minutos de jogo, o goleiro quase impediu o segundo gol palmeirense, defendendo o pênalti cobrado pelo lateral, mas Barrios aproveitou o rebote e fez os 2 a 0.

A incapacidade de manter o jogo sob domínio após conseguir vantagem tão significativa nos primeiros minutos prenuncia as enormes dificuldades que o Palmeiras terá para enfrentar o favorito Santos nas finais dos dias 25 de novembro e 2 de dezembro.

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Noite trágica para o Palmeiras

André: gol, de pênalti, liquida Palmeiras

André: gol, de pênalti, liquida Palmeiras

Já era tarde quando Marcelo Oliveira resolveu por em campo Zé Roberto e Dudu e, mais tarde ainda, quando apelou para o garoto Gabriel Jesus na esperança de um milagre que revertesse no Pacaembu os 2 a 0 que André, em cobrança de pênalti, estabelecera poucos minutos antes.

Estava claro que, finalmente, o Sport conseguiria sua primeira vitória fora de casa no Campeonato Brasileiro.

O Palmeiras é um time instável, cheio de altos e baixos ao longo do Brasileirão,  quase sempre inseguro quando larga em desvantagem no placar. O gol de Marlone, aos 15 minutos do primeiro tempo, definiria todo o jogo desta noite, embora tenha sido do Palmeiras o maior volume de jogo e maior número de finalizações.

Quando entraram, na volta do intervalo, Zé Roberto e Dudu deram novo ânimo na torcida, mas não conseguiram convencer o time de que a reação era possível.

O gol de André, aos 13 minutos, liquidou qualquer pretensão palmeirense de uma reviravolta. O Sport às vezes tem dificuldade para chegar ao gol, mas é um time que sabe muito bem defender a vantagem no placar.

Decidida a parada no Pacaembu, o Palmeiras estaciona nos 48 pontos,  cai para o sétimo lugar, ultrapassado neste sábado por Inter e Sport, e vai torcer no domingo para não ficar também atrás de São Paulo e Ponte.

E, para evitar preocupações futuras, também torcerá para que o Flamengo não faça três pontos no Itaquerão e chegue aos 47. Ou seja: os palmeirenses terão de torcer pelo Corinthians.

O sábado foi uma tragédia.

Será o Santos de novo o campeão?

Gabigol: 14º gol na história da Copa do Brasil

Gabigol: 14º gol na história da Copa do Brasil

Escuridão e muita chuva anunciavam um jogo de baixa qualidade no Morumbi, mas o que se viu, desde que a bola começou a escorregar no gramado encharcado, foi um São Paulo cheio de ânimo em busca da vitória, único resultado que lhe permitiria ir a Santos na semana que vem com chances concretas de chegar à final da Copa do Brasil.

Aos 14 minutos, embora estivesse melhor no jogo, o São Paulo levou um susto: aproveitando ótimo passe de Daniel Guedes, Gabigol fez 1 a 0 para o Santos. Foi o 14º gol do garoto numa Copa do Brasil, recorde de um jogador santista na história da competição.

Na noite desta quarta, porém, Pato estava esperto. Aos 25, matou no peito a bola lançada por Michel Bastos e, sem deixá-la cair no chão, empurrou-a com enorme categoria a rede de Vanderlei.

O 1 a 1 era o mínimo que o São Paulo estava merecendo.

No restante do primeiro tempo, continuou melhor, mas permitiu alguns contra-ataques perigosos ao Santos. Nem bem começou o segundo tempo, Ricardo Oliveira fez 2 a 1 para o Santos e mudou em definitivo o andamento da partida.

Antes do quinto minuto, Marquinhos Gabriel liquidou as esperanças tricolores, fazendo 3 a 1 para o Santos.

Até que no desespero, com os atacantes Pato, Luis Fabiano e Alan Kardec em campo, o São Paulo ainda criou algumas chances de gol, mas nada que mudasse a história da partida.

Para chegar às finais, terá de vencer o Santos por 3 a 0 na Vila Belmiro. Milagre não é a especialidade tricolor.

No Maracanã, depois fazer 2 a 0 no primeiro tempo, com gols de Marcos Junior e Gum, o Fluminense permitiu no segundo que o Palmeiras diminuísse para 2 a 1 em cobrança de pênalti por Zé Roberto.

Ficou bem mais difícil garantir o bilhete para as finais. Afinal, ao Palmeiras bastará o 1 a 0 no jogo da volta no Allianz Parque.

Marcelo Oliveira, que disputou e perdeu três decisões da Copa do Brasil, com o Coritiba em 2011 e em 2012 e com o Cruzeiro em 2014, tem boas chances de emplacar a quarta final em cinco anos. Ganhá-la é outra história.

Gabigol, Ricardo Oliveira, Marquinhos Gabriel e companhia não menos ilustre mostraram, no final da noite da quarta e começo da madrugada da quinta, que quem dá bola nesta Copa do Brasil é o Santos.

Encontro de gerações começa a definir a Copa do Brasil

Dupla despedida: Rogerio Ceni deixa futebol e Gerson deixa o Flu após Copa do Brasil

Despedida: Rogério Ceni deixa futebol e Gerson sai do Flu após Copa do Brasil

Senhores respeitáveis e moleques promissores estrelam na noite desta quarta-feira dois espetáculos que vão começar a definir o rumo de seus times em 2016: Fluminense x Palmeiras, no Maracanã, e São Paulo x Santos, no Morumbi. Entrará em jogo, a partir das 22 horas, uma das vagas brasileiras na próxima Copa Libertadores da América.

As semifinais da Copa do Brasil começam com ligeiro favoritismo do Palmeiras e do Santos, justamente os visitantes nos embates de hoje. E é na casa alheia que ambos têm de colher um resultado minimamente confortável para a decisão em casa, daqui a uma semana, da vaga nas finais.

Ninguém há de negar a importância da experiência de Fred (32 anos) para o Fluminense, de Zé Roberto (41 anos) para o Palmeiras, de Rogério Ceni (42 anos) para o São Paulo e de Ricardo Oliveira (35 anos) para o Santos, mas as quatro equipes vão precisar igualmente da criatividade e da ousadia dos garotos Gérson (18 anos) e Gabriel Jesus (18 anos) no Maracanã, Rodrigo Caio (22 anos, quase um velhinho) e Gabigol (19 anos) no Morumbi.

Será um duplo encontro de gerações, retrato mais ou menos fiel do atual futebol brasileiro, que aposta na renovação e na experiência como solução viável para suas carências técnica e econômica. Os mais velhos, com exceção de Rogério, ganharam um bom dinheiro fora e aceitam contratos razoáveis por aqui. Os mais novos ainda vão ganhar muito dinheiro fora.

Estão todos a apenas quatro jogos do título que, mais do que uma compensação para quem já não pode sonhar em ser campeão brasileiro, vale sobretudo a garantia de disputar a Libertadores ao longo de 2016 e cultivar o sonho de chegar ao fim do ano lutando para ser campeão mundial.

Se tal acontecer com seu time, dois dos astros desta noite não estarão no Japão em dezembro do próximo ano: o veteraníssimo Rogério Mücke Ceni e o adolescente Gerson Santos da Silva. O goleiro do São Paulo deixará o futebol em dezembro. O meia do Fluminense vai jogar pela Roma a partir de 2016. Portanto, nem sequer disputarão a Libertadores.

O título da Copa do Brasil é a festa de despedida que os dois merecem. Talvez nenhum leve.

Palmeiras, Flu e São Paulo chegam às semifinais

Andrei Girotto @309@             Alegria verde, desespero colorado: Andrei Girotto faz 3 a 2 no Allianz Parque

Ajudado pela arbitragem muito simpática do goiano Wilton Pereira Sampaio, o Palmeiras bateu o Internacional por 3 a 2 no Allianz Parque e vai fazer uma das semifinais da Copa do Brasil contra o Fluminense, que empatou por 1 a 1 com o Grêmio em Porto Alegre.

No intervalo, Marcelo Oliveira definiu bem o que foi o primeiro tempo, vencido pelo Palmeiras por 2 a 0, com um gol de Vitor Hugo, aproveitando cruzamento de Zé Roberto, aos sete minutos, e outro do próprio Zé Roberto em cobrança de pênalti presenteado pelo árbitro, que viu uma falta inexistente de Alex em Lucas::

– Valeu pelos gols, mas precisamos jogar mais.

Não foi o que se viu até os 28 minutos do segundo tempo, quando o Inter, depois de muito forçar, chegou ao empate. Anderson fizera o primeiro gol colorado aos 11, Lisandro López fez aos 28 o gol de empate. O 2 a 2 classificava o Inter.

A alegria colorada não demorou mais de um minuto. O gaúcho Andrei Girotto, que substituiu Amaral no segundo tempo, desempatou, de cabeça, aos 29.

O Palmeiras tinha, finalmente, acordado, tanto que nos minutos finais criou mais chances de chegar ao quarto gol do que o Inter de novamente empatar.

No Rio, o Vasco B fez mais do que se esperava. Empatou por 1 a 1 com o São Paulo, que podia perder por até dois gols de diferença. Assim, o São Paulo espera a definição de seu adversário nesta quinta-feira – muito provavelmente, o Santos, que já venceu o Figueirense em Florianópolis e, mesmo sem Lucas Lima, deve confirmar a classificação no Pacaembu.

Vale lembrar, no entanto, que era menos provável a classificação do Fluminense na Arena Grêmio depois do 0 a 0 no jogo do Maracanã, mas o 1 a 1 – com gol de Fred, ainda no primeiro tempo – bastou para tirar o Grêmio da competição. Foi a primeira façanha do treinador Eduardo Baptista em seu novo emprego.

Palmeiras e Inter continuam na luta

A torcida chegou a ensaiar uma vaia no fim do primeiro tempo, irritada com a ineficiência ofensiva do Palmeiras diante da boa marcação do Figueirense, mas Jackson não deixou o sentimento de frustração prosperar no segundo tempo. Já no primeiro minuto, fez 1 a 0.

Aos 41, Zé Roberto sofreu pênalti. Aos 42, Zé Roberto fez 2 a 0.

Ufa!

Depois de três jogos sem vitória, em que marcou apenas um ponto, os 2 a 0 no Parque Allianz podem não ser um grande feito, mas estancam a afastamento progressivo do G-4 e até devolvem uma tênue esperança de volta, não imediata, à briga por uma vaga na Libertadores de 2016, tudo o que o Palmeiras ainda pode querer neste Brasileirão.

No Couto Pereira, o Internacional também venceu – por 1 a 0. Foi a primeira vitória fora de casa desde que Argel Fucks substituiu Diego Aguirre no comando técnico. O Inter se mantém a uma distância minimamente cômoda do G4, mesmo que Santos, Atlético Paranaense, São Paulo e Flamengo vençam os jogos do domingo.

Graças ao gol suado de Vitinho, aproveitando boa jogada de Valdívia no finalzinho do primeiro tempo, serão no máximo quatro pontos de distância para a tropa de elite do Brasileirão quando esta 25ª rodada se encerrar amanhã à noite.

Os colorados também podem continuar sonhando com o G-4, de preferência com os olhos bem abertos, escancarados até.

O Palmeiras está cheio de campeões… pelo Santos

O Palmeiras ganhou o caneco pela última vez em 2008, mas não faltam campeões paulistas em seu elenco, todos pelo Santos, o adversário na finalíssima de domingo, dia 3:

  • Zé Roberto (em 2007)
  • Arouca (em 2010, 2011 e 2012)
  • Robinho (em 2011)
  • Maikon Leite (em 2010 e 2011)
  • Alan Patrick (em 2010 e 2011)
  • Aranha (em 2011 e 2012)