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Lá vai o Pato

Pato de volta 2310@           Alexandre Pato: volta bem ensaiada – Fotos: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Estão todos bem ensaiadinhos: o presidente Roberto de Andrade parou de rezar para dele se livrar, empresários e agentes reconhecem que não têm outra proposta, Pato faz questão de lembrar que tem contrato com o Corinthians e o São Paulo não parece ter grana para segurá-lo após o vencimento do prazo de empréstimo.

Sem outra porta de entrada à vista, Alexandre Pato está voltando para o Corinthians, embora não seja seu desejo nem o do clube.

Pato e Tite: sem fingimento

Pato e Tite: sem fingimento

Falta agora ensaiar o coro da reviravolta com alguns jogadores corintianos que andaram detonando o antigo (e próximo?) companheiro em entrevistas recentes. E convencer a torcida que nunca morreu de amores por Pato e foi levado ao longo desta temporada a exacerbar o sentimento de repulsa.

O único que não precisa mudar de opinião é Tite. O técnico sempre disse que Pato tem lugar no seu Corinthians.

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Será o Santos de novo o campeão?

Gabigol: 14º gol na história da Copa do Brasil

Gabigol: 14º gol na história da Copa do Brasil

Escuridão e muita chuva anunciavam um jogo de baixa qualidade no Morumbi, mas o que se viu, desde que a bola começou a escorregar no gramado encharcado, foi um São Paulo cheio de ânimo em busca da vitória, único resultado que lhe permitiria ir a Santos na semana que vem com chances concretas de chegar à final da Copa do Brasil.

Aos 14 minutos, embora estivesse melhor no jogo, o São Paulo levou um susto: aproveitando ótimo passe de Daniel Guedes, Gabigol fez 1 a 0 para o Santos. Foi o 14º gol do garoto numa Copa do Brasil, recorde de um jogador santista na história da competição.

Na noite desta quarta, porém, Pato estava esperto. Aos 25, matou no peito a bola lançada por Michel Bastos e, sem deixá-la cair no chão, empurrou-a com enorme categoria a rede de Vanderlei.

O 1 a 1 era o mínimo que o São Paulo estava merecendo.

No restante do primeiro tempo, continuou melhor, mas permitiu alguns contra-ataques perigosos ao Santos. Nem bem começou o segundo tempo, Ricardo Oliveira fez 2 a 1 para o Santos e mudou em definitivo o andamento da partida.

Antes do quinto minuto, Marquinhos Gabriel liquidou as esperanças tricolores, fazendo 3 a 1 para o Santos.

Até que no desespero, com os atacantes Pato, Luis Fabiano e Alan Kardec em campo, o São Paulo ainda criou algumas chances de gol, mas nada que mudasse a história da partida.

Para chegar às finais, terá de vencer o Santos por 3 a 0 na Vila Belmiro. Milagre não é a especialidade tricolor.

No Maracanã, depois fazer 2 a 0 no primeiro tempo, com gols de Marcos Junior e Gum, o Fluminense permitiu no segundo que o Palmeiras diminuísse para 2 a 1 em cobrança de pênalti por Zé Roberto.

Ficou bem mais difícil garantir o bilhete para as finais. Afinal, ao Palmeiras bastará o 1 a 0 no jogo da volta no Allianz Parque.

Marcelo Oliveira, que disputou e perdeu três decisões da Copa do Brasil, com o Coritiba em 2011 e em 2012 e com o Cruzeiro em 2014, tem boas chances de emplacar a quarta final em cinco anos. Ganhá-la é outra história.

Gabigol, Ricardo Oliveira, Marquinhos Gabriel e companhia não menos ilustre mostraram, no final da noite da quarta e começo da madrugada da quinta, que quem dá bola nesta Copa do Brasil é o Santos.

O Corinthians vence de manhã e festeja à tarde

Pato: vitória do São Paulo alegra o Corinthians

Alexandre Pato: gol na vitória do São Paulo dá alegria ao Corinthians

De manhã, o Corinthians cumpriu a obrigação e adicionou três pontos à sua conta corrente no Brasileirão, vencendo por 3 a 0 o Joinville. De tarde, comemorou na torcida o empate do vice-líder Atlético Mineiro com o Cruzeiro por 1 a 1 e a derrota do Grêmio, terceiro colocado, para o São Paulo por 1 a 2.

Aumentou neste domingo, dia 13, a folga no pelotão de frente, em parte graças à atuação em Porto Alegre de Alexandre Pato, que é jogador corintiano, mas está cedido por empréstimo ao São Paulo pelo menos até o fim desta temporada;

Terceiro na lista de artilheiros do Brasileirão, em dupla com o 100% corintiano Jadson, cada um com nove gols, Pato abriu o placar na Arena Grêmio aos 34 minutos do primeiro tempo e, aos 45 do segundo, ajudou com sua boa movimentação o novo companheiro Rogério a fazer 2 a 0 para o São Paulo.

O Grêmio ainda fez um golzinho nos descontos, mas já era tarde demais. Pato, ironicamente nascido para o mundo da bola no Internacional, tinha tirado os gremistas da luta pelo título.

Em Belo Horizonte, um ex-gremista impediu que fosse ainda maior a folga corintiana no topo da tabela de classificação. Aos 46 do segundo tempo, três minutos depois que o Atlético Mineiro tinha chegado ao empate, o goleiro Victor defendeu um pênalti, cobrado por Willian, que daria a vitória por 2 a 1 ao Cruzeiro.

O Corinthians fecha a 25ª rodada com 54 pontos, cinco a mais do que o Atlético, nove a mais do que o Grêmio, 13 a mais do que o Flamengo, que só há pouco entrou na festa, é o quarto colocado no Brasileirão e hoje, na Arena Condá, derrotou a Chapecoense por 3 a 1.

Vai-se esculpindo em preto e branco o caneco de campeão brasileiro, mais próximo do Corinthians do que do Atlético Mineiro, mas é multicolorida a disputa pelas outras duas vagas na Libertadores de 2016.

Derrotado pela primeira vez em casa no Brasileirão, o Grêmio puxa a fila em azul, e é seguido pelo vermelho e preto do Fla, do São Paulo e do Atlético Paranaense, e pelo verde palmeirense. Ainda há uma pontinha de esperança para quem se veste em P&B, como o Santos, ou em vermelho, como o Internacional.

Será que o Flu, tricolor, ainda pode encostar neles? Vamos saber daqui a pouco quando a bola rolar no Recife.

Pato fica ou vai?

Depois dos 3 a 0 sobre a Ponte que realocaram, ainda que provisoriamente, o São Paulo no G-4 do Brasileirão, Pato falou superficialmente da possibiidade de ir para o Tottenham ou até mesmo para o Al-Ittihad, da Arábia Saudita:

– A tendência é ficar, mas não sei o que vai acontecer. Meu desejo é ficar, mas não depende só de mim.

Um torce aqui, outro reza acolá

Ataíde Gil Guerreiro, vice-presidente de futebol do São Paulo, confessou há pouco, em entrevista coletiva no CT da Barra Funda, que está “torcendo muito para que não venha uma proposta pelo Pato” até o dia 31, quando se fecha o mercado europeu de transferências.

Roberto Andrade, presidente do Corinthians, tem repetido, nos últimos tempos, que “reza dia e noite para receber uma proposta pelo Pato”.

E assim os dirigentes administram o futebol brasileiro: uns torcem, outros rezam.

No primeiro tempo, Atlético; no segundo, Corinthians

Lucas Pratto: três gols em 24 minutos

Lucas Pratto: três gols em 24 minutos liquidam o São Paulo

No Mineirão, o São Paulo poderia ter feito um ou dois gols até os 18 minutos e assim teria mudado a história do Brasileirão na noite desta quarta-feira, 29 de julho. Não fez. Lucas Pratto não perdoou. Fez 1 a 0 para o Atlético Mineiro aos 19, 2 a 0 aos 25 e 3 a 0 aos 43.

Estava decidido que o Atlético tiraria folga até o dia 9 de agosto na condição de líder isolado do Brasileirão, com 35 pontos.

É verdade que Pato ainda diminuiu para 3 a 1 no segundo tempo, mas já era tarde demais para mudar a história desta 16ª rodada que se vai completar no fim de semana.

No Itaquerão, o Corinthians poderia ter feito um ou dois gols no primeiro tempo. Não fez. A torcida já está acostumada a ver time dominar o adversário, como dominou o Vasco, e não transformar o domínio em gols. Espera com paciência a vitória.

Ela veio no segundo tempo. Tite ajudou, trocando Vágner Love pelo garoto Luciano. Os gols foram saindo com inédita naturalidade: logo no primeiro minuto, Renato Augusto fez 1 a 0; aos 15, Gil fez 2 a 0; aos 31, Elias fechou a conta em 3 a 0.

E o Corinthians vai curtir a folga até 9 de agosto isolado na vice-liderança do Brasileirão, a dois pontos do Atlético.

O Corinthians não pode viver de um golzinho por jogo

Felipe: gol no primeiro tempo

Felipe: gol aquieta Corinthians

Falar em avareza talvez seja demais, mas este Corinthians remontado por Tite com o Brasileirão em andamento não é mesmo  chegado a fazer gols. Parcimônia pode ser a palavra certa. Faz um e fica na moita, esperando que o adversário se arrisque e abra o campo de defesa. Contra-ataque, porém, só com um mínimo de segurança.

E lá ia o Corinthians tocando a bola no Couto Pereira, em ritmo morno e controlado, como vem fazendo para vencer um adversário depois do outro e, assim, seguir colocado ao líder Atlético Mineiro no Brasileirão.

É o que também pretendia  contra o Coritiba depois que o zagueiro Felipe fez 1 a 0 aos 40 minutos do primeiro tempo.

Desta vez, porém, a receita não deu certo, até porque Tite exagerou nos cuidados defensivos, trocando o atacante Vágner Love pelo meia Danilo e o meia Renato Augusto pelo cabeça de área Ralf a cinco minutos do final do jogo.

Logo no comecinho dos acréscimos, registrados no relógio do árbitro 46 minutos do segundo tempo, o Coritiba empatou, com um gol de Evandro.

O 1 a 1 retrata com mais justiça o que foi o jogo e é um prejuízo enorme para o Corinthians, que se descola do Atlético Mineiro nesta 15ª rodada do Brasileirão e, com 30 pontos, se isola na vice-liderança, seguido de muito perto pelo Sport, correndo o risco de daqui a pouco ter também o Palmeiras no encalço.

Pelo menos até que se encerre o jogo das 18h30 em São Januário, o quarto colocado no Brasileirão é o São Paulo, que venceu o Cruzeiro por 1 a 0 no Morumbi e chegou a 27 pontos graças a mais um gol de Pato, agora dividindo com o atleticano Thiago Ribeiro a segunda posição na lista de artilheiros.

O chamado Trio de Ferro paulista está chegando, mas o Corinthians, ainda em melhor situação do que os outros dois, precisa encontrar um mínimo de força ofensiva ou vai chorar até o final dos tempos a saída de Sheik e Guerrero enquanto a bola já rolava neste Brasileirão que se desenha em preto e branco, como a camisa do Atlético Mineiro.

Palmeiras vira em dois e acaba em quatro

Rafael Marques 286 xRafael Marques,  artilheiro do Palmeiras no Brasileirão, festeja os 4 a 0 sobre o São Paulo

O jogo começou equilibrado, com ligeiro predomínio são-paulino. Aos 18 minutos, Pato ate acertou o poste esquerdo de Fernando Prass.

Foi só o começo.

Aos 31, Egídio começou a aparecer no jogo. Da esquerda, rolou uma bola no meio da área para Leandro Pereira fazer 1 a 0.

Aos 40, Egídio conseguiu um escanteio. Robinho cobrou e, de cabeça, Victor Ramos fez 2 a 0.

Enquanto os palmeirenses faziam gols, os são-paulinos tocavam pacientemente a bola, tentando chegar à área de Prass.

Quem dá muito atenção aos números não vai entender o placar: foram 68% de posse do São Paulo, 32% do Palmeiras.

No segundo tempo, continuou o desequilíbrio, embora em nenhum momento o São Paulo tenha desistido do jogo. Pelo contrário, continuou tocando a bola como se não houvesse sempre um palmeirense à espreita para tomá-la e disparar rumo ao gol de Rogério Ceni.

E Egídio continuou desequilibrando. Parece que nasceu para jogar sob o comando de Marcelo Oliveira.

Aos 13, cruzou rasteiro para Rafael Marques fazer 3 a 0 e se firmar como artilheiro do Palmeiras no Brasileirão, agora com quatro gols.

Aos 26, fez um lançamento longo e cruzado para Cristaldo fechar a conta: 4 a 0 para o Palmeiras.

Rafael Marques resumiu a vitória:

– Conseguimos criar, marcar, e aproveitamos as oportunidades.

O São Paulo, que seria o líder do Brasileirão se tivesse vencido, agora é o ultimo do G-4, com os mesmos 17 pontos que o Grêmio, mas com a vantagem de um gol no saldo.

O Palmeiras é o décimo colocado, pelo menos até que se encerre Internacional x Santos, um dos jogos das 18h30.

Nos outros jogos da tarde, o Atlético Paranaense foi derrotado pela Ponte Preta em Campinas por 2 a 1  e já não pode ser encontrado no G-4. E o Cruzeiro perdeu novamente, desta vez para o Coritiba, por 1 a 0, permanecendo na metade inferior da tabela de classificação.

O Brasileirão embolou de vez: entre o líder Sport e a Ponte Preta, oitava colocada, a diferença é de apenas três pontos.

Das três aves tricolores, quem brilhou foi o Pato

Pato 235aPato quase tira a camisa para comemorar o terceiro gol do São Paulo no Morumbi

Quem bem observou, durante a semana, foi o jornalista Luis Augusto Símon, em seu Blog do Menon:

– O São Paulo tem Ganso, tem Pato e também tem o seu Pavão.

Das três aves tricolores, a que mais voou nos últimos dias foi o Pavão, por mais que tenha negado a viagem entre Sampa e Medelin, mas quem brilhou no Morumbi foi o Pato.

O São Paulo já vencia o Joinville por 1 a 0 desde os 100 minutos do primeiro tempo, com um gol do zagueiro Doria, mas passou a mandar de fato no jogo no segundo tempo, com Pato no ataque em substituição a Luís Fabiano.

Pato deu a bola para Michel Bastos fazer 2 a 0 aos 13 e fez 3 a 0 aos 40.

Comemorou o gol com vibração incomum. Quase tirou a camisa para mostrar a plumagem, mas se lembrou de que não é o Pavão, é o Pato.

No final do jogo, fez questão de encher a bola do parceiro Luís Fabiano:

– Eu quero jogar com ele. Dá para fazermos uma boa dupla. Já fizemos bons jogos no início do ano passado.

São Paulo torce pelo Corinthians

Michel Bastos 2Michel Bastos: lucidez garante tranquilidade tricolor por mais uns dias – Imagem: Beneclick

E continua a crescer o contingente tricolor na torcida corintiana.

O São Paulo sofreu muito em Montevidéu, jogou um primeiro tempo burocrático e sonolento e só foi acordar depois que o Danubio fez 1 a 0  logo no comecinho do segundo.

Michel Bastos, sem chegar a ser brilhante, decidiu o jogo desta quarta-feira, criando as jogadas do gol de empate, finalizada com uma cabeçada de Pato aos 15 minutos, e do gol da vitória, finalizada com uma cabeçada de Centurión já nos descontos.

O camisa 7 foi uma exceção num time que trocou a apatia do primeiro tempo pelas jogadas duras e pelos chutões a esmo no segundo. Com um mínimo de lucidez, garantiu mais uns dias de tranquilidade no Morumbi, desde que o Corinthians colabore nesta quinta-feira, derrotando o San Lorenzo.

Dando tudo certo na quinta, a porção tricolor da torcida corintiana vai torcer por um empate domingo no Itaquerão. E assim estarão os dois times brasileiros do Grupo 2, Corinthians e São Paulo, classificados para as oitavas de final da Libertadores.