De manhã, o Corinthians cumpriu a obrigação e adicionou três pontos à sua conta corrente no Brasileirão, vencendo por 3 a 0 o Joinville. De tarde, comemorou na torcida o empate do vice-líder Atlético Mineiro com o Cruzeiro por 1 a 1 e a derrota do Grêmio, terceiro colocado, para o São Paulo por 1 a 2.
Aumentou neste domingo, dia 13, a folga no pelotão de frente, em parte graças à atuação em Porto Alegre de Alexandre Pato, que é jogador corintiano, mas está cedido por empréstimo ao São Paulo pelo menos até o fim desta temporada;
Terceiro na lista de artilheiros do Brasileirão, em dupla com o 100% corintiano Jadson, cada um com nove gols, Pato abriu o placar na Arena Grêmio aos 34 minutos do primeiro tempo e, aos 45 do segundo, ajudou com sua boa movimentação o novo companheiro Rogério a fazer 2 a 0 para o São Paulo.
O Grêmio ainda fez um golzinho nos descontos, mas já era tarde demais. Pato, ironicamente nascido para o mundo da bola no Internacional, tinha tirado os gremistas da luta pelo título.
Em Belo Horizonte, um ex-gremista impediu que fosse ainda maior a folga corintiana no topo da tabela de classificação. Aos 46 do segundo tempo, três minutos depois que o Atlético Mineiro tinha chegado ao empate, o goleiro Victor defendeu um pênalti, cobrado por Willian, que daria a vitória por 2 a 1 ao Cruzeiro.
O Corinthians fecha a 25ª rodada com 54 pontos, cinco a mais do que o Atlético, nove a mais do que o Grêmio, 13 a mais do que o Flamengo, que só há pouco entrou na festa, é o quarto colocado no Brasileirão e hoje, na Arena Condá, derrotou a Chapecoense por 3 a 1.
Vai-se esculpindo em preto e branco o caneco de campeão brasileiro, mais próximo do Corinthians do que do Atlético Mineiro, mas é multicolorida a disputa pelas outras duas vagas na Libertadores de 2016.
Derrotado pela primeira vez em casa no Brasileirão, o Grêmio puxa a fila em azul, e é seguido pelo vermelho e preto do Fla, do São Paulo e do Atlético Paranaense, e pelo verde palmeirense. Ainda há uma pontinha de esperança para quem se veste em P&B, como o Santos, ou em vermelho, como o Internacional.
Será que o Flu, tricolor, ainda pode encostar neles? Vamos saber daqui a pouco quando a bola rolar no Recife.