
Duelo de artilheiros na Vila Belmiro: Lucas Pratto visita Ricardo Oliveira
Invicto há 17 rodadas, o Corinthians é o líder absoluto e indiscutível deste Brasileirão: tem mais pontos (54) e mais vitórias (16), marcou mais gols (42, como o Atlético Mineiro), levou menos gols (19), ganhou mais jogos em casa (11), perdeu só uma vez em casa (1, como o Grêmio, o São Paulo, o Atlético Paranaense, o Santos e o Sport), e venceu cinco vezes fora de casa (menos apenas do que o Flamengo e o Atlético Mineiro).
Antes que a bola comece a rolar às 22 horas, no entanto, não se pode apostar em vida fácil para o Corinthians em Porto Alegre.
O Internacional vem se reorganizando e se reanimando sob o comando de Argel Fucks, reaprendeu a ganhar e precisa da vitória nesta quarta-feira para manter as chances mínimas que ainda tem de chegar ao G-4.
Sendo bom para ambas as partes, deve-se esperar um jogo difícil e pegado no Beira-Rio, de difícil prognóstico, embora um pouco mais favorável aos corintianos.
É na Vila Belmiro, porém, que veremos as maiores emoções e o mais promissor jogo da noite.
Depois da arrancada no Brasileirão após a chegada de Dorival Júnior e da derrota para a Ponte Preta por 3 a 1, ambas surpreendentes, o Santos corre o risco de perder valiosas posições na ordem de classificação se não vencer o vice-líder Atlético Mineiro na Vila.
Os mineiros precisam da vitória para se manter na briga pelo título com o Corinthians – ou, dependendo do resultado do Beira-Rio, até mesmo encostar um pouco mais no líder.
O momento é mais favorável ao Santos.
Nos últimos dez jogos, o Atlético venceu cinco, perdeu três e empatou dois, com um aproveitamento de cerca de 57%; o Santos venceu seis, empatou três e perdeu apenas um, com aproveitamento de 70%.
Mais ainda: o Santos só foi derrotado na Vila pelo Grêmio, em 5 de julho, e de lá para cá venceu os sete jogos que lá disputou, tendo marcado 20 gols e sofrido apenas três.
E o Atlético do vice-artilheiro Lucas Pratto adianta muito as suas linhas para marcar o adversário praticamente a partir do meio do campo, o que abre espaços generosos espaços a contra-ataques.
Isso é coisa que o Santos do artilheiro Ricardo Oliveira não costuma perdoar.