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San Lorenzo pega carona no carro do papa

Papa: torcedor e sócio - Reprodução

Papa: torcedor  – Reprodução

O papamóvel que Francisco usará em Guayaquil, durante a visita de três dias que fará ao Equador a partir deste domingo, 5 de julho, tem um escudo do San Lorenzo no banco.

Torcedor antigo do atual campeão da Libertadores, e sócio com as mensalidades em dia, o papa Francisco frequentemente exibe camisas e flâmulas do time em suas aparições públicas. Com evidente orgulho, é claro.

Noite colorada na Libertadores

Torcida do Inter 1Torcida do Internacional faz festa em Santiago do ChileImagem: Beneclick

O melhor que o Corinthians fez na noite desta quinta-feira  foi finalmente estrear o telão em LED de 30 x 7.5 metros no setor oeste do Itaquerão. No gramado, o time mostrou pouco diante do San Lorenzo, não saiu do 0 a 0 e deixou mais uma vez a impressão de que pode ter alcançado um bom nível técnico e físico muito cedo e agora estaria pagando o custo da antecipação.

De qualquer maneira, o 0 a 0, embora frustrante, garantiu o Corinthians nas oitavas de final da Libertadores. Pior para o São Paulo, que ficou com a obrigação de vencer o Corinthians no Morumbi para se classificar sem depender do resultado do San Lorenzo, também em casa, contra o Danúbio.

Em compensação, em Santiago, o Internacional mostrou que está em ascensão, goleou a Universidad de Chile por 4 a 0, ainda se deu ao luxo – ou descaso – de perder um pênalti e precisa apenas empatar com o The Strongest em Porto Alegre para fechar a primeira fase como o primeiro colocado do Grupo 4.

Embora o time boliviano esteja a apenas um ponto do Inter, só venceu em casa, na altitude de La Paz. Fora, perdeu os dois jogos que disputou, como deve perder no Beira Rio.

São Paulo torce pelo Corinthians

Michel Bastos 2Michel Bastos: lucidez garante tranquilidade tricolor por mais uns dias – Imagem: Beneclick

E continua a crescer o contingente tricolor na torcida corintiana.

O São Paulo sofreu muito em Montevidéu, jogou um primeiro tempo burocrático e sonolento e só foi acordar depois que o Danubio fez 1 a 0  logo no comecinho do segundo.

Michel Bastos, sem chegar a ser brilhante, decidiu o jogo desta quarta-feira, criando as jogadas do gol de empate, finalizada com uma cabeçada de Pato aos 15 minutos, e do gol da vitória, finalizada com uma cabeçada de Centurión já nos descontos.

O camisa 7 foi uma exceção num time que trocou a apatia do primeiro tempo pelas jogadas duras e pelos chutões a esmo no segundo. Com um mínimo de lucidez, garantiu mais uns dias de tranquilidade no Morumbi, desde que o Corinthians colabore nesta quinta-feira, derrotando o San Lorenzo.

Dando tudo certo na quinta, a porção tricolor da torcida corintiana vai torcer por um empate domingo no Itaquerão. E assim estarão os dois times brasileiros do Grupo 2, Corinthians e São Paulo, classificados para as oitavas de final da Libertadores.

Pato aqui ou Pato acolá?

Alexandre Pato 1Pato: finalmente na posição certa?Imagem: Beneclick

Um empate em Montevidéu pode até não ser um completo desastre tricolor na Libertadores, desde que o Corinthians colabore amanhã, vencendo o San Lorenzo no Itaquerão, e seja enfim derrotado na semana que vem – pelo próprio São Paulo, no Morumbi.

Somente a vitória sobre o Danubio, acompanhada pela decida contribuição corintiana amanhã, dará alguma tranquilidade ao São Paulo, que, mesmo assim, precisará de pelo menos um pontinho na última rodada da fase de grupos para ir às oitavas sem depender do saldo de gols.

Vencer hoje é o que importa. É uma pena que Milton Cruz não possa contar com Wesley e Denílson e tenha de alterar o setor que funcionou bem nos 3 a 0 sobre o Red Bull pelo Paulistão, mas tudo indica que ele manterá o esquema que dá mais liberdade a Ganso e bota Pato no lugar certo, como analisa tão bem o craque Tostão na Folha de hoje (se você for assinante do jornal ou do UOL, pode ler aqui):

  • “Por causa da grave contusão de Alan Kardec e da incerteza em relação a Luis Fabiano, as notícias são de que o São Paulo procura, desesperadamente, um centroavante e que Pato teve de ser improvisado na posição. Por ser veloz e finalizar bem, o único lugar em que Pato é efetivo é como centroavante. Quando recua para receber a bola, o que mais gosta, é confuso e erra demais.”
  • “Os técnicos, desde os dos times italianos, decidiram que Pato não é centroavante. Mano Menezes o colocou mais recuado, ao lado de Guerrero, e Muricy fez o mesmo, ao escalá-lo próximo a Luís Fabiano ou a Alan Kardec. A formação do último jogo, com Pato de centroavante, Ganso, mais próximo, pelo centro, e Michel Bastos, pelos lados e entrando em diagonal para finalizar, tem mais chance de funcionar bem, desde que não se formem dois compartimentos sem comunicação, um com os três da frente, e o outro, mais atrás…”

Nada mais a declarar.

O São Paulo só não queria perder. Perdeu.

Muricy Ramalho tinha prometido um futebol ofensivo, mas o São Paulo quis muito pouco e volta de Buenos Aires sem nada.

Quase nada, haverá de replicar o são-paulino mais otimista se é que ainda há otimismo na torcida para contrabalançar o fastio que estrelas como Ganso e Pato mostram em campo.

Nem a derrota por 1 a 0 tira o São Paulo do segundo lugar no Grupo 2 da Libertadores, agora empatado em pontos com o próprio San Lorenzo, cada um com seis após quatro jogos, mas à sua frente na tabela de classificação graças ao saldo de dois gols.

Os argentinos estão zerados, fizeram três gols e levaram três até agora. O São Paulo fez cinco gols, quatro ao golear o Danubio no Morumbi.

Assim, São Paulo e São Lorenzo, atual campeão da Libertadores, vão brigar até o fim pela segunda vaga do grupo nas oitavas de final.

Desde o começo do jogo no Nuevo Gasometro, contrariando a exigência do treinador, o São Paulo se mostrou mais temeroso do que as circunstâncias pediam. Marcou o San Lorenzo muito atrás e cedeu um enorme corredor pela esquerda de sua defesa que os argentinos exploraram com frequência, embora com pouca eficácia.

Nos primeiros 25 minutos, pelo meio da área, Toloi já ensaiava o repertório de bobagens que redundariam no gol do atacante Cauteruccio exatamente aos 25 do segundo tempo.

Ainda na metade do primeiro, depois de algumas broncas de Muricy, o time adiantou-se e acertou a marcação, mas passou a errar os passes em todas as manobras de ataque. Trocava bolas entre as duas intermediárias, mas não entrava na área do goleiro Torrico.

Aliás, está virando marca registrada: o São erra sempre o último passe, quase sempre o penúltimo, muitas vezes o antepenúltimo.

O jogo continuou nesta toada durante o segundo tempo, antes e depois da lesão que tirou Alan Kardec de campo. O 0 a 0 parecia bom demais para os são-paulinos.

Os argentinos, ao contrário, mostravam vontade, mais vontade do que bola, o suficiente para garantir a vitória com o gol de Cauteruccio após estender um lençol desmoralizante diante do apalermado Toloi.

O São Paulo volta sem nada de Buenos Aires. Com quase nada, conceda-se aos são- paulinos otimistas. Difícil será encontrá-los.

Chegou o dia da verdade

Ganso e Rogério CeniGanso e Rogério: pela sobrevivência na LibertadoresFoto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Este 1º de abril de 2015 pode ficar para sempre marcado na história do São Paulo.

Ao que parece, bem menos modificado do que sugeriam tantos analistas nos últimos dias, o time comandado por Muricy Ramalho e liderado em campo pelo eterno Rogério Ceni enfrenta o San Lorenzo em Buenos Aires num jogo absolutamente decisivo para as suas pretensões na Libertadores. A transmissão para o Brasil, a partir das 19h45, será da FOX Sports.

Se perder para o atual campeão, o São Paulo terá muitas dificuldades para se classficar.

Se vencer, terá praticamente garantida a classificação para as oitavas de final.

Se empatar, continuará  dependerá apenas dos seus resultados nas próximas duas rodadas da fase de grupo para continuar vivo na Libertadores.

Este 1º de abril de 2015 também pode ficar para sempre marcado na história Paulo Henrique Ganso.

Chegou o dia verdade para o meia que tem jeito de craque, carrega a bola como craque, passa como craque, dribla como craque, mas não tem exibido em campo a confiança que sobra a Rogério Ceni e é a marca definidora do craque.

A temporada começa (ou termina) na quarta

Muricy (2)Muricy, sempre combativo, anda abatido com o São PauloImagem: Beneclick 

Os números até que não são ruins: o São Paulo lidera, com folga, o Grupo A do Paulistão, tem quase 75% de aproveitamento e se classificou com boa antecedência para as quartas de final, e é o segundo colocado no Grupo 2 da segunda fase da Libertadores, com 66,6% de aproveitamento, dependendo apenas do próprio esforço para ir às oitavas.

A bolinha que o time está jogando é o problema. O São Paulo comandado por Muricy Ramalho já começou mal outras temporadas e soube reverter o início ruim em conquistas significativas – como o tri brasileiro em 2008, por exemplo. Desta vez, porém, a torcida  não parece acreditar numa reviravolta.

O São Paulo tem jogado muito mal, mesmo nas muitas vitórias sobre os pequenos, tropeçou diante dos grandes no Paulistão e na Libertadores, venceu até agora somente um adversário significativo –  por pífio 1 a 0, no Morumbi. Foi o San Lorenzo de Almagro, que o recepcionará em Buenos Aires na quarta disposto a lhe fechar de vez o caminho para a classificação na mais importante competição entre clubes das Américas.

A desconfiança da torcida e a má vontade de boa parte da cartolagem tricolor parecem abater o sempre combativo Muricy, que também anda com problemas de saúde e não tem mostrado nesta temporada a força interna indispensável à mobilização mental de um time fragilizado pelas críticas e incapaz de reagir por conta própria.

Para complicar a vida dos são-paulios, o San Lorenzo –  atual campeão da Libertadores e terceiro colocado no Grupo 2, três pontos atrás do São Paulo – está voltando a jogar bem e assumiu no fim de semana a liderança do Campeonato Argentino ao golear o Lanús por 4 a 0 embora com apenas dez jogadores durante boa parte da partida.

A vida do São Paulo em 2015 e talvez até o emprego de Muricy Ramalho vão se decidir no jogo das 19h45 desta quarta-feira. Ou o São Paulo consegue pelo menos um empate no Nuevo Gasómetro e continua vivo na Libertadores ou encerra a temporada sem ao menos tê-la iniciado.