Na final da Copa do Nordeste, Magno Alves e Kieza disputam artilharia – Imagem: Beneclick
O baiano Magno Alves de Araújo começou no Ratrans Esporte Clube, de São Sebastião do Passé, perambulou pelo interior de São Paulo, apareceu para o resto do Brasil no Criciúma, tornou-se realmente conhecido no Fluminense, ganhou dinheiro na Coreia do Sul, no Japão, na Arábia Saudita e no Qatar, jogou também pelo Atlético Mineiro e pelo Sport e chegou a vestir a camisa da Seleção na Copa das Confederações de 2001.
Depois de correr tanto pelo mundo afora, sem jamais ter recebido um cartão vermelho, defende o Ceará desde 2012 e hoje, aos 39 anos, estará mais um vez na Fonte Nova para o primeiro dos dois jogos com o Bahia que valem o título da Copa Nordeste de 2015.
Welker Marcal Almeida, o capixaba Kieza, foi revelado pelo Serra, transferiu-se para a Desportiva, saiu do Espírito Santo para jogar no Americano, defendeu também o Fluminense, o Cruzeiro, a Ponte Preta, o Náutico, andou pelos Emirados Árabes e pela China e está há quase um ano no Bahia.
Às 22 horas, diante de 41.500 torcedores que já comprar ingresso, entrará no campo da Fonte Nova para defender a invencibilidade do Bahia e garantir a vantagem para o segundo jogo da decisão da Copa do Nordeste, na semana que vem, em Fortaleza.
Magno Alves e Kieza, símbolos do futebol globalizado, travam nos dois jogos da final nordestina um duelo particular: cada um com cinco gols até agora, querem ultrapassar o artilheiro da competição, o maranhense Max Brendon, que defende o América de Natal e já marcou seis vezes.