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Botafogo apanha e cartolas se vingam nos técnicos

Renê Simões: demitido após sai da Copa do Brasil

Renê Simões: demitido após sair da Copa do Brasil

O Botafogo, você já sabe, perdeu ontem para o Cricíúma a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil.

Pelo que se entende do comportamento dos diretores do clube, a culpa foi dos técnicos.

Em primeiro lugar, de Argel Fucks, que ousou armar o seu Criciúma para vencer no Engenhão. Encerrado o jogo, que teve de acompanhar da tribuna pois está suspenso, Argel só não foi agredido pelo dirigente Antonio Carlos Mantuano porque os seguranças do Botafogo contiveram o valentão.

Nem 24 horas se passaram e o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, também resolveu entrar em ação, demitindo o próprio treinador, Renê Simões, como se ele fosse o culpado pela derrota. A demissão foi acompanhada por uma curiosa justificativa:

O clube agradece pelos serviços prestados desde o início do ano, como a formação da equipe, o título da Taça Guanabara e a liderança do Campeonato Brasileiro da Série B, mas entende que o momento é de mudança visando alcançar os objetivos na temporada.

Renê Simões comandou o Botafogo em 38 jogos – 22 vitórias, oito empates e oito derrotas, ou seja, 65% de aproveitamento.

É um índice que deixaria o Bota em quinto lugar no Brasileirão de 2015 e, na edição de 2014, o teria feito vice-campeão e não vice-lanterna, como acabou sendo, com apenas 29% de aproveitamento.

Bate-boca esclarecedor: o Botafogo é ruim ou muito ruim?

O apresentador André Rizek fez a avaliação no programa Redação SporTV:

– O time do Botafogo é ruim, mas raçudo.

O treinador Renê Simões pediu direito de resposta:

– O time do Botafogo não é ruim, nem muito ruim. É um ótimo time para a Série B.

Ou seja: o time do Botafogo é de segunda, com a gloriosa exceção do goleiro Jefferson.

Muito pouco para uma equipe que em encarnações passadas teve Nilton Santos, Didi, Garrincha e Zagallo e chegou a reencarnar em Jairzinho e Paulo César Caju.

Palmeiras e Bota escalam reservas na Copa do Brasil

Palmeiras e Botafogo não tiram a cabeça dos jogos decisivos do próximo domingo, mas têm compromisso de relativa importância nesta quarta-feira, dia 29, ambos fora de casa.

Pela Copa do Brasil, que garante ao campeão uma vaga na Libertadores de 2015, o Palmeiras vai a São Luís enfrentar o Sampaio Corrêa e o Botafogo pega o Capivariano em Capivari.

Vencendo o primeiro jogo por uma diferença mínima de dois gols, os visitantes se livram de fazer o segundo, em casa, mas Oswaldo de Oliveira e Renê Simões preferiram preservar os tilulares para as decisões estaduais e escalar o time reserva na Copa do Brasil.

É um risco calculado, principalmente para o Botafogo, que entra em desvantagem contra o Vasco na decisão do Campeonato Carioca e, depois, vai disputar apenas a Série B do Campeonato Brasileiro e, portanto, só pode chegar à Libertadores de 2015 por meio da Copa do Brasil.

O Palmeiras, além da vantagem diante do Santos na finalíssima do Paulistão, tem pela frente o Brasileirão para uma nova tentativa de chegar à Libertadores.

Campeonato Carioca: Bota leva jeito de finalista

Flu x Bota 1O Botafogo de Renê Simões, campeão da Taça Guanabara, evidentemente está em alta.

O Fluminense, que se garantiu nas semifinais do Campeonato Carioca já nos minutos finais do embate decisivo com o Madureira, andava em baixa e ainda não se recompôs sob as ordens de Ricardo Drubscky.

É verdade que o Flu, ainda comandado por Cristóvão Borges, foi o único time que derrotou o Botafogo na Taça Guanabara, o turno em que os 16 times brigam pela classificação para estas semifinais disputadas em jogos de ida e volta.

Nem por isso o tricolor de Fred pisa no Maracanã às 18h30 como favorito do clássico vovô.

O Flu não terá hoje o garoto Kennedy, um dos destaques daqueles 3 a 1, e o Botafogo não terá o goleiraço Jefferson, que passou ontem por artroscopia no joelho direito e não deve mais jogar no Campeonato Carioca.

Para ir disputar o título carioca, o Botafogo precisa de dois empates ou de um maior saldo de gols se vencer um jogo e perder o outro nas semifinais. Leva jeito de finalista.