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O que diria Nelson Rodrigues?

Vágner Love: dez gols em 25 jogos

Vágner Love: dez gols em 25 jogos

Lucas Pratto: 12 gols em 29 jogos

Lucas Pratto: 12 gols em 29 jogos

Bastou o argentino Lucas Pratto dizer há alguns dias que pensa em se naturalizar brasileiro para que se multiplicassem na mídia e nas redes sociais manifestações de comentaristas e internautas querendo-o na Seleção.

Na contramão, muitos dos querem o argentino vestindo a camisa de Romário e de Ronaldo gostariam que Vagner Love fosse desterrado para a Argentina ou, melhor ainda, para um destino mais longínquo.

É curioso. Em 29 jogos no Brasileirão, o atleticano Lucas Pratto marcou 12 gols, cinco em cobrança de pênaltis; em 25 jogos, o corintiano Vágner Love fez dez, nenhum de pênalti.

Nelson Rodrigues diria que é ululante o complexo de vira-latas.

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Não há seleção como a brasileira na história das Copas

Vão começar daqui a pouco, com o jogo Bolívia x Uruguai, as Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018 que muita gente considera as mais equilibradas da história.

Alguns pitacos sobre o que aconteceu nas Eliminatórias com as dez seleções sul-americanas desde 1994, quando o Brasil conquistou o tetracampeonato mundial:

♦ A Argentina é a única seleção que participou de todas as Eliminatórias. Duas vezes campeões do mundo, a última em 1986, os argentinos voltaram a disputar o título nas sete edições seguintes sem nunca mais conquistá-lo. Foram à Copa de 1994 após vencer a Austrália na repescagem.

♦ Tetracampeão, o Brasil estava garantido em 1998. Pentacampeão em 2002, teve de passar pelas Eliminatórias de 2006. Anfitrião em 2014, não precisou disputar a vaga.

♦ Duas vezes campeão do mundo, o Uruguai não conseguiu se classificar para três das últimas Copas– as 1994, 1998 e 2006 – e, nas outras três, só garantiu a vaga na repescagem – contra a Austrália em 2002, a Costa Rica em 2010, e a Jordânia em 2014.

♦ O Chile não conseguiu passar das Eliminatórias nas edições de 1994, 2002 e 2006.

♦ A Colômbia não chegou às Copas de 2002, 2006 e 2010.

♦ O Paraguai ficou fora de 1994 e 2014.

♦ O Equador não conseguiu vaga em 1994, 1998 e 2010.

♦ A Bolívia foi à Copa de 1994 e nunca mais voltou.

♦ A última Copa disputada pelo Peru foi a de 1982.

♦ A Venezuela nunca foi a uma Copa do Mundo.

Recordação histórica: dos 209 países filiados à Fifa, o Brasil é o único que participou de todas as edições da Copa do Mundo, desde quando nem havia Eliminatórias.

Será muito, muito difícil que a Seleção não vá à Rússia.

Não é fácil entender o ranking da Fifa

Atenção, atenção: saiu o ranking  de seleções atualizado mensalmente pela Fifa, com a Argentina em primeiro lugar, seguida de Bélgica, Alemanha, Colômbia e Brasil.

O Chile, campeão da Copa América, está em décimo lugar, atrás de Portugal, Romênia, Inglaterra e País de Gales.

Entendeu? Nem eu.

A Fifa explica em espanhol  e em inglês.

Entendeu agora? Nem eu.

A Argentina ganha na Fifa o que perde em campo

Ganhar um canequinho que é seja nem pensar.

Como todos sabem, embora nunca seja demais rememorar, a seleção argentina completou no dia 4 um jejum de 22 anos sem um título sequer – período em que o Brasil foi duas vezes campeão do mundo, quatro vezes campeão da Copa das Confederações e outras quatro campeão da Copa América.

Já no ranking  da Fifa a Argentina está bem até demais – chegou hoje ao primeiro lugar, à frente da Alemanha campeã do Mundo.

Nem o FBI explica.

Eles não sabem o que é ganhar uma Copa América

Messi e Neymar 116Multicampeões pelo Barça, Messi e Neymar brigam por primeiro título da Copa América

Os dois ganharam tudo o que disputaram com o Barcelona e agora, um com a camisa da Argentina e o outro com a do Brasil, vão buscar em campos do Chile fechar a temporada com o título de campeão das Américas.

Será a terceira Copa América de Lionel Messi, que foi campeão mundial Sub-20 e campeão olímpico pela Argentina, mas ainda se deve um título com a seleção.

Em sua primeira Copa América, a de 2007, disputada na Venezuela, Messi perdeu o título para o Brasil de Dunga por um placar acachapante na final: 3 a 0.

Em sua segunda tentativa, a Copa América de 2011, em Buenos Aires, Messi não fez um gol sequer e a Argentina caiu fora da disputa nas quartas de final, eliminada pelo Uruguai na cobrança de pênaltis.

Na terceira tentativa, de novo ao lado de Mascherano e Tévez, Messi começará enfrentando paraguaios, uruguaios e jamaicanos.

A única Copa América disputada por Neymar foi a de Buenos Aires. O Brasil também acabou eliminado nas quartas de final, igualmente nos pênaltis, pelo Paraguai. Em compensação, dois anos depois, Neymar conquistaria com a Seleção o título da Copa das Confederações.

Messi precisa, pois, mais do que Neymar vencer a Copa América que começa nesta quinta-feira, às 20h30 do Brasil, com o jogo Chile x Equador. E a Argentina é generalizadamente considerada a favorita.

Dunga discorda, como deixou claro após o 1 a 0 de ontem sobre Honduras, colocando os argentinos atrás dos anfitriões na ordem de favoritismo, embora à frente do time que ele comanda:

– Brasil e Uruguai vêm logo atrás.

Estará nos pés de Neymar a chance de chutar o favoritismo para o alto, começando pelos jogos contra o Peru, a Colômbia e a Venezuela.

A disputa entre os craques do Barcelona terá uma dose extra de emoção garantida por uma tabela muito generosa com o Chile: se Brasil e Argentina fecharem no primeiro lugar de seus respectivos grupos a primeira fase da competição, só um chegará à final.

Passando pelas quartas, Neymar e Messi se enfrentarão obrigatoriamente nas semifinais.

O que é que a Bélgica e a Colômbia têm?

Não é só em seus departamentos financeiras que as contas da Fifa nem sempre batem com a realidade.

No seu ranking de seleções, patrocinado pela Coca-Cola e atualizado mensalmente, a Fifa também costuma surpreender. Veja as cinco primeiras seleções, segundo o ranking divulgado hoje:

  • 1º – Alemanha
  • 2º – Bélgica
  • 3º – Argentina
  • 4º – Colômbia
  • 1º – Brasil

Como entender um ranking que coloca a Bélgica à frente da Argentina, vice-campeã mundial, e a Colômbia à frente do Brasil, quarto colocado na Copa do Mundo? Belgas e colombianos caíram nas quartas de final.

A esquisitice vem de longe, apenas se agravou desde que, há dois meses, este blog registrou em A Bélgica de Courtois voa no ranking da Fifa e você pode ler ou reler clicando aqui. A Bélgica estava, então, em terceiro lugar.

Confira o ranking. Para tentar entender os critérios da Fifa, escolha a explicação em espanhol  ou em inglês.

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Assim rola a bola na Nova Zelândia

Nesta madrugada, a garotada brasileira sofreu, mas acabou vencendo os húngaros, de virada, por 2 a 1 e já garantiu a presença nas oitavas de final do Mundial Sub-20.

A Alemanha também está garantida nas oitavas, após vencer o Uzbequistão por 3 a 0.

Amanhã, sexta-feira, no comecinho da madrugada brasileira, a Argentina enfrenta a Áustria e, se não vencer, volta para casa.

O poder de fogo dos argentinos na Copa América

Gerardo Martino anunciou hoje a primeira lista da Argentina para a Copa América, com 30 nomes, dos quais somente 23 irão ao Chile.

Impressiona o poder de fogo do ataque argentino.

Estão convocados Carlitos Tévez, artilheiro do Campeonato Italiano, com 20 gols, e Sérgio Aguero, artilheiro do Campeonato Inglês, com 25.

O vice-artilheiro do Campeonato Espanhol, um tal de Lionel Messi, também está na lista. Ele marcou 40 gols em 35 rodadas, dois a menos do o matador-mor Cristiano Ronaldo, que já fez 32.

Messi é também o artilheiro da Liga dos Campeões da Europa, com 10 gols.

Nosso Neymar fez 22 gols no Campeonato Espanhol e sete na Liga.

A Bélgica de Courtois voa no ranking da Fifa

CourtoisCourtois: goleiro justifica posição da Bélgica no ranking? – Foto: wwwthibautcourtois.com/

Na Copa do Mundo de 2014, a Bélgica venceu a Argélia, a Rússia, a Coreia do Sul, os EUA e foi despachada de volta para casa pela Argentina nas quartas de final.

Nas eliminatórias da Eurocopa de 2016, a Bélgica divide com o País de Gales, com 11 pontos cada, a liderança do fortíssimo Grupo B, que também tem Israel, dois pontos atrás, Chipre, Bósnia e Herzegovina e Andorra.

Em 2015, a Bélgica já venceu Israel por 1 a 0 em Jerusalém e, em Bruxelas, goleou o Chipre por 5 a 0 e empatou com o País de Gales por 0 a 0.

A melhor colocação da Bélgica numa Copa do Mundo aconteceu em 1986 – o quarto lugar.

Em Olimpíadas, a Bélgica se dá melhor: conquistou o ouro em 1920, lá mesmo, na cidade de Antuérpia.

Nas divisões de base, a Bélgica também tem um título importante: campeã da Eurocopa Sub-19. Em 1977!

Se você tentar se lembrar de craques belgas da atualidade, vai parar na camisa 1.

O único fora de série é o goleiraço Thibaut Nicolas Marc Courtois, que ainda vai fazer 23 anos em 11 de maio e joga no Chelsea com seu compatriota Hazard, um meia criativo e goleador por muitos também considerado craque.

Retrospecto tão fantástico, tanto o histórico quanto o atual, explica a posição da Bélgica no ranking de seleções divulgado hoje pela Fifa – em terceiro lugar, atrás apenas da Alemanha e da Argentina, campeã e vice-campeã do mundo, e à frente de Brasil, Holanda e tantos outros.

Aliás, a quarta colocada é a Colômbia.

Confira o ranking. Para tentar entender os critérios da Fifa, escolha a explicação em espanhol  ou em inglês.

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