Buffon, depois de brilhar contra o Real: “Não vamos fazer turismo em Berlim”
De certa maneira, o italiano Carlo Ancelotti chegou ao Santiago Bernabeu seguro de que o seu Real Madrid estaria em Berlim no dia 6 de junho, tanto que tinha declarado na entrevista coletiva que a Uefa organizou antes do jogo decisivo pelas semifinais da Liga dos Campeões da Europa:
– Estamos tão perto de disputar a segunda final consecutiva e de fazer história na competição!
E as coisas começaram bem para o Real, que procurava jogo enquanto a Juventus apenas negaceava, tentando desde muito cedo que o tempo passasse rapidamente como se os 2 a 1 de Turim fossem suficientes para leva-la à final.
Aos 23 minutos, cobrando um pênalti marcado com extremo rigor pelo sueco Jonas Eriksson, Cristiano Ronaldo fez 1 a 0.
A Juve tentou entrar no jogo, foi algumas vezes ao ataque, mas não fez mal nenhum a Casillas e, embora em ritmo menos intenso, o Real foi obrigando o eterno Gianluigi Buffon às boas defesas que o acabaram transformando no grande nome da Juve.
Por uma dessas maldades em que o futebol é pródigo, o garoto Morata, criado das divisões de base do Real, decretou a classificação da Juve ao marcar o gol de empate aos 11 minutos do segundo tempo.
Aproveitando uma jornada muito discreta de Tévez e a falta de ritmo de Pogba, o Real retomou o domínio da partida, insistiu no ataque, tentou o gol por todos os caminhos e de todas as formas, mas parou sempre em Buffon.
A italianíssima Juventus de Massimiliano Allegri tem um encontrado marcado com o Barcelona de Luis Henrique – e, sobretudo, de Messi, Neymar e Suárez – no dia 6 de junho.
Buffon já tratou de avisar:
– Não vamos fazer turismo em Berlim.