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Osorio diz que só lhe interessa quem busca a glória

Juan Carlos Osorio, em entrevista ao site da Fifa, manda um recado claro aos jogadores que queiram jogar sob o seu comando na seleção mexicana que começará, em dez dias, a disputar as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2016::

– Só me interessam os jogadores que buscam a glória. É algo que aprendi com Alex Ferguson. Eles devem entender que o mais importante de tudo é o futebol, o jogo em si, não a fama nem a festa nem o dinheiro. Quero jogadores que consideram uma honra estar na seleção. Isso é algo que, a esta altura, já não se pode mudar na cabeça de cada um. Por isso, quero conhecê-los, conversar com todos e identificar aqueles que têm este sonho.

Ele mesmo, segundo diz, dedica ao futebol 80% do tempo fora de campo. Os outros 20% são da família.

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EUA e México decidem vaga na Copa das Confederações

Klinsmann:

Klinsmann: “É hora de dar tudo”

As seleções dos Estados Unidos, campeã da Copa Ouro em 2013, e do México, campeã em 2015, disputarão hoje, no Rose Bowl, estádio em que o Brasil ganhou o tetra mundial, a vaga de representante da Concacaf na Copa das Confederações.

O jogo é encarado com otimismo pelo alemão Jurgen Klinsmann, treinador da seleção norte-americana, que disse ao site da Fifa (leia a entrevista em espanhol  ou em inglês) :

– Trabalhamos durante toda a semana para que o grupo de jogadores esteja em sintonia e compreenda como é importante esta chance de conquistar um troféu diante de 90 mil torcedores contra um grande rival. É hora de dar tudo. Se fizermos isso, estou certo de que venceremos.

O sérvio Bora Milutinovic, que comandou o México na Copa do Mundo de 1986 e os Estados Unidos em 1994 e conhece muito bem o futebol internacional, não acha que a força de vontade dos norte-americanos possa decidir o jogo desta noite em Los Angeles:

– Todos conhecemos a  mentalidade norte-americana. Eles sempre querem ser os melhores do mundo e trabalham para isso. Acontece que o futebol mexicano tem mais talentos e isso equilibra a balança.

Na entrevista ao site da Fifa (em espanhol  ou em inglês), Milutinovic aposta no México “por uma razão muito clara”:

– Neste momento, o México tem mais qualidade em suas fileiras. O time dos  Estados Unidos não é mais aquele de anos passados. E o que ganha um jogo é a qualidade dos jogadores. A história não joga, a camisa não joga. Se um time tem mais qualidade e sabe disso, forçosamente é o favorito.

A conferir, a partir das 22 horas (do Brasil).

O vencedor será o quinto time garantido na Copa das Confederações de 2017, juntando-se a Rússia, anfitriã, Alemanha, campeã mundial, Chile, campeão da Copa América, e Austrália, campeã da Copa da Ásia.

Os mexicanos terão um ilustre torcedor no Rose Bowl: recém contratado para levar sua seleção à Copa do Mundo de 2018, o colombiano Juan Carlos Osorio estará dando força ao interino Tuca Ferretti.

Atualização

Já na madrugada brasileira do domingo, 11 de outubro, depois do 1 a 1 nos 90 minutos, a prorrogação de 30 minutos no Rose Bowl se encerra com a vitória mexicana por 3 a 2.

O México, que será então comandado por Juan Carlos Osorio, vai à Copa das Confederações de 2017.

Indisposição tira Pato do treino com Milton Cruz

Nem bem Juan Carlos Osorio deu adeus ao São Paulo e o atacante Alexandre Pato foi atacado por uma indisposição estomacal que o tirou do treino comandado por Milton Cruz nesta quarta-feira no CT da Barra Funda.

Ontem à tarde, o jogador ainda estava bem, tanto que foi a um cinema no Rio com a namorada Fiorella Mattheis para vê-la, pela segunda vez, em Vai que cola – versão filmada do programa definido como “um museu de velhas novidades” pela colunista Patricia Kogut, que não costuma falar mal das produções globais.

Não se sabe se o filme fez mal a Pato, mas é certo que a saudade de Osorio não lhe fará bem.

Os técnicos passam, o presidente fica

Em 6 de abril, dia seguinte à derrota por 2 a 0 para o Botafogo em Ribeirão Preto,  na penúltima rodada da primeira fase do Paulistão, Muricy Ramalho pediu demissão do comando técnico do São Paulo e foi tratar da saúde. Tinha contrato até o final do ano.

Hoje, 6 de outubro, véspera da reapresentação do time para uma semana de treinamento antes de voltar à briga por uma vaga no G-4 do Brasileirão e outra na final da Copa do Brasil, Juan Carlos Osorio pediu demissão do comando técnico do São Paulo e vai dar novo trato à atividade profissional como treinador da seleção mexicana. Tinha contrato até o final de 2016.

Não é fácil trabalhar com Carlos Miguel Aidar, cada vez mais mais ligado nas lutas marciais.

A novela continua: um homem cheio de dúvidas

Juan Carlos Osorio ainda não sabe se fica no São Paulo, se vai imediatamente para o México ou se espera o final do Brasileirão para assumir de vez o comando técnico da seleção mexicana.

Dá para entender por que é tão bipolar o comportamento do São Paulo em campo.

Diminuiu bastante no Morumbi o contingente dos que acreditam na permanência do treinador colombiano.

Osorio promete o próximo capítulo da novela para quarta-feira, quando os jogadores do São Paulo voltam às gravações, perdão, aos treinos.

Nem a Globo, nos tempos em que dava grande audiência, espichava tanto suas novelas.

Uma promessa de cada vez

Osorio: "Vou tomar uma decisão" - Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Osorio: promessas – Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Como gostam de alardear os cartolas são-paulinos, que nem sempre cumprem o que prometem, o treinador Juan Carlos Osorio é um homem de palavra.

Na semana passada, prometeu que não mais falaria de sair do comando técnico do São Paulo até que se decidissem os jogos com o Palmeiras pelo Brasileirão (1 a 1, domingo, no Morumbi) e com o Vasco pela Copa do Brasil (1 a 1, ontem, no Maracanã). Prometeu e cumpriu.

Depois de garantir a classificação tricolor para as semifinais da Copa do Brasil, Osorio voltou a prometer: não mais falará sobre a ideia de trocar o São Paulo pela seleção do México até o jogo do sábado, dia 3, contra o Atlético Paranaense pela 29ª rodada do Brasileirão.

Depois do jogo de sábado no Morumbi, a história pode mudar. Osorio é um homem de palavras, uma de cada vez, às vezes em espanhol, às vezes em português. Antes de voltar a treinar o time, ele prometeu:

– Vou tomar uma decisão e todos conhecerão.

O presidente acredita no técnico, mas o técnico…

Os sinais cada vez mais claros de que o técnico Juan Carlos Osorio prepara as malas para deixar o Morumbi e tocar vida nova no México são rebatidos pelo presidente Carlos Miguel Aidar com um argumento simples:

– Ele tem contrato conosco até 2016, é um homem de palavra e eu acredito na palavra dele.

Pelo que se tem ouvido em suas entrevistas recentes, parece que Osorio é que não acredita na palavra do presidente são-paulino.

Um colombiano dividido entre o São Paulo e o México

Juan Carlos Osorio: admiração e tolerância da torcida

Juan Carlos Osorio: admiração e tolerância da torcida

Já há são-paulino lamentando que Juan Carlos Osorio, na entrevista coletiva após a vitória sobre o Vasco pela Copa do Brasil, tenha confessado que pode aceitar o convite para comandar a seleção mexicana:

– Uma possibilidade de Copa do Mundo é algo diferente. Tenho objetivos como qualquer um. Meu coração e minha mente estão aqui, mas não posso falar o que vai acontecer amanhã.

Simpático, embora franco, carismático a seu modo, o treinador colombiano tem angariado fãs na torcida tricolor e na mídia brasileira em proporção que não se casa com o desempenho do time sob seu comando no Campeonato Brasileiro.

Em 22 jogos, o São Paulo de Osorio conquistou 32 pontos – 48,5% dos 66 disputados. Este percentual o colocaria atrás do Santos, que hoje é o oitavo colocado no Brasileirão com um rendimento de 49,4%.

Quando Osorio assumiu o comando técnico, na sexta rodada, o São Paulo já tinha vencido o Flamengo, o Joinville e o Santos, empatado com o Internacional e perdido para a Ponte Preta. Somava dez pontos – 66,6% dos 15 disputados. Tal aproveitamento lhe valeria hoje a vice-liderança do Brasileirão.

Em sua coluna na Folha desta quarta-feira (para assinantes do jornal ou do UOL), depois de analisar o trabalho de Osorio com a serena lucidez de sempre, o craque Tostão registra: “Há também uma excessiva tolerância com o técnico colombiano, por ser estrangeiro, como se todos fossem mais bem preparados e mais modernos, e também porque estamos carentes de um treinador diferente”.

A simpatia e a franqueza de Juan Carlos Osorio explicam a admiração mais ou menos generalizada por um trabalho de resultado apenas mediano. Se ganhar a Copa do Brasil, o colombiano será idolatrado no Morumbi. Se não conquistar o caneco, não haverá carente que o segure no emprego.

– Todos aqui sabem da realidade do futebol brasileiro: três ou quatro maus resultados, e eu seguramente não estarei aqui.

Osorio já sabe como a bola rola pelos campos de cá. Talvez seja diferente no México.

Osorio chama o time à responsabilidade

Juan Carlos Osorio: desafio aos atletas

Juan Carlos Osorio: desafio aos atletas

Juan Carlos Osorio parece decidido a repassar ao time as cobranças que lhe são feitas desde que assumiu o comando técnico do São Paulo.

Depois de atribuir o futebol ruim na derrota por 3 a 0 para o Santos à “ausência de jogadores de qualidade”, o treinador disse hoje, no CT do clube, o que espera desta temporada quando puder contar com Carlinhos, Breno, Lucão, Rodrigo Caio e Luís Fabiano:

– Podemos competir na Copa do Brasil e pela quarta vaga no Campeonato Brasileiro.

Em seguida, tratou de ressalvar:

– Honestamente, acho que depende de como os atletas vão assumir esse desafio.

E passou a bola:

– Sempre assumo a responsabilidade da escalação, mas creio que há o momento em que os jogadores têm de assumir a responsabilidade do campo.