Finalmente vivendo alguns dias de merecida paz no comando técnico do Internacional, Diego Aguirre disfarça, disfarça, mas não consegue esconder de todo que dá mais importância aos jogos com o Atlético Mineiro por uma vaga nas quartas de final da Libertadores do que ao duplo Gre-Nal que definirá o campeão gaúcho da temporada.
Tudo indica que o uruguaio não escalará todos os titulares amanhã, dia 26, na Arena do Grêmio, mas o discurso é outro:
– Seria muito importante marcar um gol lá É similar ao que acontece na Libertadores. É a mesma definição de confronto em mata-mata. Então, obviamente precisamos fazer um bom jogo e tentar encaminhar a classificação. Claro, marcar um gol seria bom; dois, melhor ainda.
No Grêmio, Felipão é certeza absoluta:
– Será aquele mesmo time dos últimos jogos. Não tem surpresa nenhuma.
Para os colorados, o título do Gauchão não vale tanto quanto a Libertadores, mas, “para o Grêmio, o Campeonato Gaúcho é Copa do Mundo”, como fez questão de dizer, durante a semana, o goleiro Marcelo Grohe.
Este Gre-Nal que aos corações gremistas se assemelha à decisão de uma Copa do Mundo é o primeiro do treinador Diego Aguirre, mas será o segundo em sua carreira de futebolista: na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1988, ele entrou em campo quando o Inter tinha um homem a menos e foi peça fundamental na vitória, de virada, por 2 a 1.
É claro que não se pode comparar as finais deste Gauchão àquele que ficou conhecido como Gre-Nal do século, mas também este duplo embate de 2015 carrega um ingrediente histórico. O título gaúcho será decidido pela 25ª vez num Gre-Nal. E o jogo está empatado: 12 a 12.

