Será o jogo mais importante do Internacional desde o começo da temporada, menos apenas do que o da semana que vem lá no México.
Desde 27 de maio, quando se garantiu nas semifinais da Libertadores com a vitória por 2 a 0 sobre o Santa Fe , o Inter tem a cabeça no jogo das 22 horas desta quarta-feira, no Beira-Rio, contra o Tigres.
De lá para cá, quase sempre desfalcado de muitos titulares, o Inter acumulou decepções no Campeonato Brasileiro. Foram dez jogos, com três vitórias, três empates e quatro derrotas – um aproveitamento de apenas 40% dos 30 pontos disputados, índice decepcionante para um time que entrou na competição como candidato ao título.
Hoje colocado em 12º lugar no Brasileirão, a dez pontos do G-4 e a 13 do líder, o Internacional não tem alternativa: ou se dá bem na Libertadores ou terá jogado fora toda a temporada de 2015.
Se a comparação servir de estímulo, Diego Aguirre poderá lembrar à sua rapaziada que o River Plate também sofreu uma queda de rendimento no Campeonato Argentino, mas ontem se redimiu com sua torcida ao vencer em casa o Guaraní por 2 a 0 e encaminhar a classificação para a final da Libertadores.
É o que o Inter tem de fazer hoje contra o Tigres de Rafael Sóbis. Não basta vencer. É preciso garantir alguma folga para o jogo de volta, quarta que vem, em Monterrey.
O desempenho recente não é animador, mas a volta de Juan, Aránguiz, Valdívia, Sasha e Nilmar, finalmente livres das lesões que os afastaram dos campos, dará a Diego Aguirre condições de remontar o time que fechou a primeira fase como líder de seu grupo, eliminou o Atlético Mineiro nas oitavas e o Santa Fe nas quartas.
Suspenso, Aguirre não estará na área técnica do Beira-Rio para empurrar Alisson, William, Ernando, Juan, Geferson, Rodrigo Dourado, Aránguiz, D’Alessandro, Valdívia, Nilmar e Lisandro López rumo à vitória. Vai torcer por eles.