Diego Aguirre havia prometido que o Internacional não abdicaria de jogar em Monterrey para tentar proteger a acanhada vantagem dos 2 a 1 em Porto Alegre, mas o time andou longe de cumprir a promessa.
O Inter se limitou a correr atrás da bola que corria de pé em pé entre os jogadores do Tigres até um deles mandá-la para as redes de Alisson.
E assim o Tigres fez 1 a 0 aos 17 minutos, 2 a 0 aos 40, não marcou o terceiro aos 6 do segundo tempo porque Rafael Sóbis cobrou mal um pênalti que Alisson defendeu, mas fez 3 a 0 quatro minutos depois e mais faria se de mais precisasse.
Não fez e tomou um pequeno susto aos 44 minutos, quando Lisandro López diminuiu o vexame para 3 a 1. Era tarde demais para chegar aos 3 a 2 que lhe dariam a vaga na final.
A verdade em Monterrey era uma só: o Inter não jogou, o Tigres sobrou.
Rafael Sóbis resumiu bem o que foi o jogo:
– O mais justo não seriam os 3 a 1, mas 4 ou 5…
Sorte do River Plate, que já se garantiu no Mundial de Clubes, e vai decidir em casa o título da Libertadores, embora o Tigres tenha melhor campanha. É o preço que os mexicanos aceitaram pagar para entrar como convidados na competição sul-americana.
O Inter perdeu o jogo, a chance do tri e o ano.
Agora, tem de cuidar da vida no Brasileirão, instalado a meio do caminho do Z-4 e do G-4, pensando o que fará para recuperar em 2016 os sonhos que jogou fora em 2015. OU, com um pouco de sorte, recuperar-se ainda em 2015 na Copa do Brasil. Não será fácil.