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Encontro de gerações começa a definir a Copa do Brasil

Dupla despedida: Rogerio Ceni deixa futebol e Gerson deixa o Flu após Copa do Brasil

Despedida: Rogério Ceni deixa futebol e Gerson sai do Flu após Copa do Brasil

Senhores respeitáveis e moleques promissores estrelam na noite desta quarta-feira dois espetáculos que vão começar a definir o rumo de seus times em 2016: Fluminense x Palmeiras, no Maracanã, e São Paulo x Santos, no Morumbi. Entrará em jogo, a partir das 22 horas, uma das vagas brasileiras na próxima Copa Libertadores da América.

As semifinais da Copa do Brasil começam com ligeiro favoritismo do Palmeiras e do Santos, justamente os visitantes nos embates de hoje. E é na casa alheia que ambos têm de colher um resultado minimamente confortável para a decisão em casa, daqui a uma semana, da vaga nas finais.

Ninguém há de negar a importância da experiência de Fred (32 anos) para o Fluminense, de Zé Roberto (41 anos) para o Palmeiras, de Rogério Ceni (42 anos) para o São Paulo e de Ricardo Oliveira (35 anos) para o Santos, mas as quatro equipes vão precisar igualmente da criatividade e da ousadia dos garotos Gérson (18 anos) e Gabriel Jesus (18 anos) no Maracanã, Rodrigo Caio (22 anos, quase um velhinho) e Gabigol (19 anos) no Morumbi.

Será um duplo encontro de gerações, retrato mais ou menos fiel do atual futebol brasileiro, que aposta na renovação e na experiência como solução viável para suas carências técnica e econômica. Os mais velhos, com exceção de Rogério, ganharam um bom dinheiro fora e aceitam contratos razoáveis por aqui. Os mais novos ainda vão ganhar muito dinheiro fora.

Estão todos a apenas quatro jogos do título que, mais do que uma compensação para quem já não pode sonhar em ser campeão brasileiro, vale sobretudo a garantia de disputar a Libertadores ao longo de 2016 e cultivar o sonho de chegar ao fim do ano lutando para ser campeão mundial.

Se tal acontecer com seu time, dois dos astros desta noite não estarão no Japão em dezembro do próximo ano: o veteraníssimo Rogério Mücke Ceni e o adolescente Gerson Santos da Silva. O goleiro do São Paulo deixará o futebol em dezembro. O meia do Fluminense vai jogar pela Roma a partir de 2016. Portanto, nem sequer disputarão a Libertadores.

O título da Copa do Brasil é a festa de despedida que os dois merecem. Talvez nenhum leve.

Vasco empata e fica devendo a Dewson e a Doriva

Desta vez, o pênalti à brasileira castigou o São Paulo e beneficiou duplamente o Vasco no Morumbi. Aos 43 minutos do primeiro tempo, o árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva deu pênalti numa bola que bateu no braço de Matheus Reis e ainda expulsou o lateral tricolor. Nenê bateu e empatou o jogo que o São Paulo vencia desde os 50 segundos com um gol de Luís Fabiano.

No segundo tempo, com 11 contra 10 em campo, o Vasco dominou o jogo, virou para 2 a 1, com um gol de Rodrigo, que falhara escandalosamente no lance em que o São Paulo abriu o placar tão mal a bola rolou no Morumbi, e, ajudado por outros resultados da rodada,  poderia ficar a apenas dois pontos de sair do Z-4 se não tivesse desperdiçado muitas chances de fazer o terceiro até, aos 43, permitir que Rodrigo Caio  empatasse.

De qualquer jeito, o Vasco deve agradecer a Dewson Fernando Freitas da Silva e reconhecer a gratidão de Doriva, que deixou o comando técnico do time ao final da oitava rodada do Brasileirão com apenas três pontos, mas já lhe deu quatro de troco – três no Ponte 0 x 1 Vasco e um neste São Paulo 1 x 2 Vasco de hoje.

Osorio chama o time à responsabilidade

Juan Carlos Osorio: desafio aos atletas

Juan Carlos Osorio: desafio aos atletas

Juan Carlos Osorio parece decidido a repassar ao time as cobranças que lhe são feitas desde que assumiu o comando técnico do São Paulo.

Depois de atribuir o futebol ruim na derrota por 3 a 0 para o Santos à “ausência de jogadores de qualidade”, o treinador disse hoje, no CT do clube, o que espera desta temporada quando puder contar com Carlinhos, Breno, Lucão, Rodrigo Caio e Luís Fabiano:

– Podemos competir na Copa do Brasil e pela quarta vaga no Campeonato Brasileiro.

Em seguida, tratou de ressalvar:

– Honestamente, acho que depende de como os atletas vão assumir esse desafio.

E passou a bola:

– Sempre assumo a responsabilidade da escalação, mas creio que há o momento em que os jogadores têm de assumir a responsabilidade do campo.