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Recorde de público no Brasileirão. Onde?

O domingo teve recorde de público no Brasileirão de 2015 e não foi naquele jogo que em outros tempos era conhecido como o Clássico dos Milhões.

Confira a bilheteria de cada jogo:

♦ Atlético Mineiro 1 x 0 Joinville: 55.987 pagantes

♦ Palmeiras 4 x 0 São Paulo: 29.233 pagantes

♦ Inter 1 x 0 Santos: 22.475 pagantes

♦ Vasco 1 x 0 Flamengo: 14.010 pagantes

♦ Coritiba 1 x 0 Cruzeiro: 12.395 pagantes

♦ Ponte Preta 2 x 1 Atlético Paranaense: 4.858 pagantes

♦ Goiás 1 x 2 Fluminense: 2.419 pagantes

Vale uma continha: a soma dos ingressos vendidos no Beira-Rio, na Arena Pantanal, no Couto Pereira, no Moisés Lucarelli e no Serra Dourada é de 56.157, somente 157 a mais do que os 55.987 vendidos no Mineirão.

Assim é difícil ganhar o público no Brasileirão

Com exceção do Figueirense, instalado na fronteira com o Z-4, cinco times do Brasileirão jogam hoje, um pouco antes ou um pouco depois de Brasil x Paraguai, pelo direito de permanecer ou entrar no G-4.

Evidentemente, não é a data mais propícia para animar os torcedores envolvidos com os seguintes jogos da nona rodada:

Avaí x Grêmio, às 16 horas, na Ressacada

Chapecoense x Sport, também às 16 horas, na Arena Condá

Corinthians x Figueirense, às 21 horas, o Itaquerão

Vale lembrar que o Brasileirão de 2015 tem em média 14.373 pagantes por jogo.

Dos anfitriões dos jogos deste sábado, somente o Corinthians tem em casa um público bem maior do que a média do Brasileirão: 22.297 pagantes por jogo.

A média do Avaí é de 8.646 pagantes por jogo; a da Chapecoense, de 6.738.

O Corinthians pelo menos teve a sabedoria de abrir os portões de sua Arena às 18 horas e mostrar Brasil x Paraguai nos telões dos setores norte e sul, o que permitirá ao torcedor acompanhar a partida da Copa América.

Não é um com um calendário tão pouco inteligente que as bilheterias do Brasileirão vão melhorar.

De olho no vizinho, Eurico não vê o que se passa em casa

Eurico Miranda não se dá conta de que a torcida já sumiu

Eurico Miranda não se dá conta de que a torcida já sumiu

Como se o Vasco não tivesse problemas urgentes para resolver dentro e fora do campo, Eurico Miranda abriu hoje uma nova guerra contra o Fluminense por conta do jogo pela 14ª rodada do Brasileirão daqui a quase um mês, no dia 19 de julho:

–  O problema é do Fluminense. Ele tem o mando de campo e pode jogar com 100% do Maracanã. Se nossa torcida não ficar do lado direito, digo para o torcedor não ir ao jogo. É 100% deles. Vamos ver se têm capacidade para lotar. Só que o Vasco, em termos de torcida, não participa.

E promete prestigiar o clássico com a própria ausência:

– Talvez nem eu vá nesse jogo. Se o jogo for lá, a volta é aqui em São Januário, com 100% de torcida do Vasco.

Pedir à torcida que se poupe de ver o time atual em campo é piada dispensável a esta altura do Brasileirão: somados os quatro jogos que o Vasco mandou em São Januário, foram vendidos 20.966 ingressos – 5.241 por jogo.

Brasileirão terá dois jogos nas manhãs do domingo

Disputadas oito rodadas do Brasileirão, a média de público é de 14.683 pagantes por jogo, ainda inferior aos 16.555 pagantes por jogo da edição de 2014.

A grande novidade em 2015 é a expressiva média de 21.926 pagantes nos sete jogos disputados às 11 horas do domingo, experiência que não é bem aceita por alguns treinadores, mas faz sucesso entre os torcedores.

O público dos domingos de manhã é muito próximo da média de 22.105 pagantes do último Campeonato Francês, bem inferior, no entanto, à média dos três mais importantes campeonatos nacionais da Europa – 43.532 na Alemanha, 36.176 na Inglaterra e 26.719 na Espanha.

A CBF resolveu, então, dobrar as matinês e, da décima rodada em diante, o Brasileirão terá dois jogos nas manhãs do domingo.

O diretor de competições da CBF, Manoel Flores, justifica:

– Após um período de testes, os torcedores mostraram que a aprovação é grande, e os clubes aderiram a essa novidade. Por isso, aumentamos a quantidade de partidas.

Talvez fosse mais sensato esperar por uma amostragem maior do que sete jogos e ouvir os treinadores, pois o futebol brasileiro precisa mais de planejamento do que de medidas apressadas para sair do atoleiro.

O que é que a Bélgica e a Colômbia têm?

Não é só em seus departamentos financeiras que as contas da Fifa nem sempre batem com a realidade.

No seu ranking de seleções, patrocinado pela Coca-Cola e atualizado mensalmente, a Fifa também costuma surpreender. Veja as cinco primeiras seleções, segundo o ranking divulgado hoje:

  • 1º – Alemanha
  • 2º – Bélgica
  • 3º – Argentina
  • 4º – Colômbia
  • 1º – Brasil

Como entender um ranking que coloca a Bélgica à frente da Argentina, vice-campeã mundial, e a Colômbia à frente do Brasil, quarto colocado na Copa do Mundo? Belgas e colombianos caíram nas quartas de final.

A esquisitice vem de longe, apenas se agravou desde que, há dois meses, este blog registrou em A Bélgica de Courtois voa no ranking da Fifa e você pode ler ou reler clicando aqui. A Bélgica estava, então, em terceiro lugar.

Confira o ranking. Para tentar entender os critérios da Fifa, escolha a explicação em espanhol  ou em inglês.

Continua valendo a promoção: quem entender ganhará uma assinatura vitalícia deste Benegol.

Acima de Messi, outro argentino: Di Stéfano

Se Messi fizer gol no Barcelona x Juventus do sábado, dia 6, entrará para a história como o primeiro jogador a deixar a marca de goleador em três finais da Liga dos Campeões da Europa.

Não é pouco, mas ainda ficará devendo a seu compatriota Di Stéfano, que marcou gols pelo Real Madrid nas finais de 1956, 1957, 1958, 1959 e 1960.

Eram outros tempos e, claro, outro o formato da Liga dos Campeões.