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Um fim de semana de campeões em todo o mundo da bola

Daqui a pouco, sai o campeão paulista. A Vila Belmiro espera a decisão do título na cobrança de pênaltis, após o Santos ter vencido o Palmeiras por 2 a 1 nos 90 minutos de bola em movimento.

Rafael Silva: um gol em cada jogo da decisão

Rafael Silva: um gol em cada jogo da decisão carioca

No Rio, a festa já se espalhou pela cidade. Depois de 12 anos de jejum, o torcedor pode comemorar: ao vencer o Botafogo por 2 a 1 no Maracanã, de novo com um gol já nos descontos, o Vasco é novamente campeão carioca. Rafael Silva, que garantira o 1 a 0 no primeiro jogo, abriu o caminho da vitória no finalzinho do primeiro tempo, Gilberto fechou o placar depois que o Botafogo tinha chegado ao empate aos 29 do segundo.

Em Varginha, a valente e bem montada Caldense não resistiu à superioridade técnica do Atlético, que venceu a finalíssima por 2 a 1 e volta a dar atenção à Libertadores da América com a faixa de campeão mineiro no peito.

Em Porto Alegre, no Beira-Rio, o Internacional venceu por 2 a 1 e ficou com a ‘Copa do Mundo’ que o Grêmio estava disputando. Talvez isso conte mais para os colorados do que o pentacampeonato gaúcho. E Felipão perdeu pela primeira vez uma final para o Inter, que agora vai cuidar da vida na Libertadores.

E em Salvador se deu o milagre que nem os torcedores do Bahia esperavam, tanto que apenas 20.904 pagaram ingresso para comemorar os 6 a 0 sobre o Vitória da Conquista na Fonte Nova. E assim, depois de perder o primeiro jogo por 3 a 0, o vice da Copa do Nordeste se sagrou campeão baiano.

Fora do país do futebol, dois grandes europeus também se sagraram campeões nacionais neste fim de semana.

Na Inglaterra, com três rodadas de antecedência, o Chelsea conquistou o título ao derrotar por 1 a 0 o Crystal Palace e assim compensa em parte a frustração pela eliminação precoce da Liga dos Campeões da Europa.

No sábado, faltando quatro rodadas para o final do campeonato, os italianos conheceram a nova campeã, velha campeã, aliás, pois se trata da tetracampeã Juventus. Bastou-lhe a vitória por 1 a 0 sobre a Sampdoria, em Gênova. Agora, a Juve está livre para se dedicar apenas aos duros embates com o Real Madrid pela vaga na final da Liga dos Campeões.

As defesas dão o tom às finais

Mais do que fazer gols, evitá-los foi a receita do sucesso dos finalostas nos mais importantes campeonatos estaduais do país do futebol.

É o que mostram os números dos times que levam vantagem nas finalíssimas deste domingo, 3 de maio:

  • Em Minas, a Caldense sofreu apenas quatro gols nos 14 jogos disputados até agora; o Atlético sofreu nove.
  • Em São Paulo, o Palmeiras levou 12 gols em 18 jogos; o Santos, 14.

O Campeonato Carioca parece uma leve exceção: Vasco e Botafogo empatam em número de gols sofridos, cada qual com 13 em 18 jogos.

Não se esqueça, porém, que o Vasco levou cinco gols do Friburgense, ainda na primeira fase – aquilo que os economistas gostam de chamar ‘um ponto fora da curva’.  Dado o desconto estatístico, é claramente do Vasco a melhor defesa carioca ao longo do campeonato.

Que se cuide, então, o Internacional ao receber o Grêmio no Beira-Rio. Na única final em que nenhum time entra com vantagem, o confronto das defesas pode ser crucial: em 18 jogos, os colorados sofreram 12 gols; os gremistas, somente nove.

O Palmeiras está cheio de campeões… pelo Santos

O Palmeiras ganhou o caneco pela última vez em 2008, mas não faltam campeões paulistas em seu elenco, todos pelo Santos, o adversário na finalíssima de domingo, dia 3:

  • Zé Roberto (em 2007)
  • Arouca (em 2010, 2011 e 2012)
  • Robinho (em 2011)
  • Maikon Leite (em 2010 e 2011)
  • Alan Patrick (em 2010 e 2011)
  • Aranha (em 2011 e 2012)

Bota, Palmeiras e Ceará fecham a quarta-feira no lucro

Magno Alves: Ceará é campeão - Imagem: Beneclick

Magno Alves: Ceará é campeão – Imagem: Beneclick

Os resultados da quarta-feira, 29, dão alento a três times que estarão disputando o título estadual no domingo.

Pela Copa do Brasil, nem os reservas do Botafogo nem os do Palmeiras conseguiram eliminar o jogo de volta, mas a vitória por 2 a 1 sobre o Sampaio Corrêa dá aos cariocas enorme vantagem para a decisão da vaga na terceira fase e o 1 a 1 com o Capivariano deixa os palmeirenses dependendo apenas de si para continuar na competição. Registre-se que a arbitragem ajudou muito o Palmeiras ao anular um gol legítimo do Capivariano.

Em casa, o Ceará sagrou-se campeão invicto da Copa do Nordeste ao bater o Bahia por 2 a 1 e, animado pela conquista inédita, enfrentará o Fortaleza no domingo com renovada esperança de chegar ao pentacampeonato cearense, mesmo tendo sido derrotado no primeiro jogo das finais.

Como Botafogo e Palmeiras guardaram os titulares para os respectivos confrontos com Vasco e Santos no fim de semana, a quarta-feira foi toda de alegria, ainda que parcial no caso dos palmeirenses.

O Ceará, porém, teve de gastar energia que talvez lhe falte contra o Fortaleza na finalíssima do Campeonato Cearense. O título de campeão do Nordeste compensa, ainda mais porque vale a presença na Copa Sul-Americana. Nenhum time ganhou mais do que o Vovô  nesta quarta-feira.

E nenhum perdeu tanto quanto o Bahia. Derrotado na final da Copa do Nordeste, depende de um milagre em Salvador no domingo para conquistar o título baiano – ou seja, vencer o Vitória da Conquista por três gols de diferença.

Palmeiras e Bota escalam reservas na Copa do Brasil

Palmeiras e Botafogo não tiram a cabeça dos jogos decisivos do próximo domingo, mas têm compromisso de relativa importância nesta quarta-feira, dia 29, ambos fora de casa.

Pela Copa do Brasil, que garante ao campeão uma vaga na Libertadores de 2015, o Palmeiras vai a São Luís enfrentar o Sampaio Corrêa e o Botafogo pega o Capivariano em Capivari.

Vencendo o primeiro jogo por uma diferença mínima de dois gols, os visitantes se livram de fazer o segundo, em casa, mas Oswaldo de Oliveira e Renê Simões preferiram preservar os tilulares para as decisões estaduais e escalar o time reserva na Copa do Brasil.

É um risco calculado, principalmente para o Botafogo, que entra em desvantagem contra o Vasco na decisão do Campeonato Carioca e, depois, vai disputar apenas a Série B do Campeonato Brasileiro e, portanto, só pode chegar à Libertadores de 2015 por meio da Copa do Brasil.

O Palmeiras, além da vantagem diante do Santos na finalíssima do Paulistão, tem pela frente o Brasileirão para uma nova tentativa de chegar à Libertadores.

A força da grana na final paulista

O número de pagantes foi praticamente o mesmo, como você pode verificar na nota Finais começam com muito público e poucos gols, um pouquinho abaixo, mas quanta diferença em matéria de grana!

Palmeiras 1 x 0 Santos, no Allianz Parque, rendeu R$ 4,18 milhões; Vasco 1 x 0 Botafogo, no Maracanã, menos da metade: R$ 1,94 milhões.

Finais começam com muito público e poucos gols

Leandro Pereira: gol do Palmeiras - Foto: Cesar Greco/Divulgação

Leandro Pereira: gol do Palmeiras – Foto: Cesar Greco/Divulgação

Rafael Silva: gol do Vasco - Imagem: Beneclick

Rafael Silva: gol do Vasco – Imagem: Beneclick

Dois golzinhos em 360 minutos de jogo! E a bola rolou muito neste domingo – de Belo Horizonte a Porto Alegre, com escalas no Rio e em São Paulo.

O Palmeiras fez 1 a 0, gol de Leandro Pereira, poderia ter feito 2 a 0 se Dudu não desperdiçasse um pênalti e vai à Vila Belmiro precisando apenas empatar com o Santos para conquistar o título paulista no próximo domingo.

Quando o juiz já estava levando o apito à boca para encerrar o jogo, o Vasco fez 1 a 0, gol de Rafael Silva, e será  campeão carioca de 2015 se também empatar com o Botafogo na finalíssima.

O Atlético não saiu do 0 a 0 com a Caldense e terá de vencer em Varginha se ainda estiver sonhando com o título mineiro.

Grêmio e Internacional também não saíram do 0 a 0 e quem vencer no Beira-Rio será campeão gaúcho. Empate com gols dará o título ao Grêmio. Um novo 0 a 0 levará a decisão para a cobrança em série de pênaltis.

A tão pouco se resume a primeira rodada das finais dos quatro campeonatos estaduais mais importantes do país do futebol.

E não foi por falta de apoio da torcida que os ataques mostraram tão pouco no primeiro domingo das finais.

O Mineirão recebeu 53.772 pagantes; a Arena do Grêmio, 43.681; o Allianz Parque, 39.479; o Maracanã, 39.379 (e, como sempre acontece em grandes jogos no Rio, mais de 6 mil entraram sem pagar).

Tudo é dúvida na final do Paulistão

Repete-se nas finais do Campeonato Paulista, que mostram hoje o primeiro capítulo no Allianz Parque, o fenômeno que os cariocas acompanharão no Maracanã: as terceira e quarta forças são as primeiras.

No Rio, antes que a bola começasse a rolar, apostava-se no Fla-Flu como final do campeonato; no Paulistão, palpiteiros de diferentes espécies cravavam Corinthians e São Paulo nas finais.

Como a bola cultiva segredos que escapam até aos boleiros, quanto mais aos palpiteiros, Santos e Palmeiras decidirão o título paulista, e Botafogo e Vasco, o carioca.

Convém, portanto, não apostar em favorito no Palmeiras x Santos de logo mais, até porque ninguém sabe sequer a escalação dos times.

Oswaldo de Oliveira está brincando de esconde-esconde com Valdivia, e seu antigo auxiliar, Marcelo Fernandes, repete a brincadeira com Robinho.

Importa lembrar, porém, que o Santos ainda não foi derrotado no Paulistão quando contou com Robinho, e o Palmeiras chegou até aqui contando com Valdivia apenas nos quatro últimos jogos, em nenhum deles durante todos os 90 minutos.

Aparentemente, Robinho faz mais falta ao Santos do que Valdivia ao Palmeiras remontado por Oswaldo.

Aparentemente, repita-se.

De verdade, se é que Robinho e Valdivia realmente não entrarão em campo, a gente só vai saber depois que a bola tiver rolado os 90 minutos no Parque.

O tempo paaaaassa… e as estrelas estão fora do clássico

O Palmeiras dificilmente terá Valdivia e muito provavelmente o Santos não terá Robinho no clássico que abrirá neste domingo as finais do Paulistão de 2015.

Na única vez que Santos e Palmeiras decidiram o título paulista, de 1959, numa melhor de quatro pontos disputada em janeiro de 1960, ainda jogavam Djalma Santos, Julinho Botelho, Zito, Coutinho e Pepe.

E como jogavam!

O Santos tinha também um tal de Pelé, que acabara de fazer 19 anos e já era campeão do mundo. Aliás, ele marcou o gol santista no primeiro jogo, 1 a 1, passou em branco no segundo, 2 a 2, e voltou a marcar no terceiro, 2 a 1 para o campeão Palmeiras.

A festa é dos torcedores no domingão das semifinais

Tite abraça Oswaldo no ItaquerãoFesta verde no Itaquerão: Owaldo Oliveira recebe o abraço de TiteImagem: Beneclick

No Mineirão, de virada, o Atlético venceu por 2 a 1 o Cruzeiro, que jogou metade do segundo tempo com dez, e vai decidir o título mineiro com o vencedor de Caldense x Tombense, que começa às 18h30.

No Beira-Rio, o Internacional despachou o Brasil de Pelotas sem muita dificuldade, chegou a abrir 3 a 0, mas fechou a conta em 3 a 1. Mais um Gre-Nal decidirá o Gauchão.

No Maracanã, graças a um pênalti marcado como rigor incomum pelo árbitro Rodrigo Nunes de Sá, o Vasco venceu o Flamengo por 1 a 0 e vai fazer com o Botafogo uma final que o Campeonato Carioca viveu pela última vez em 1997.

No Itaquerão, o Palmeiras fez 1 a 0, o Corinthians virou para 2 a 1, o Palmeiras chegou ao 2 a 2 e a decisão da primeira vaga nas finais do Paulistão foi para os pênaltis.

O Palmeiras venceu por 6 a 5, tirando das finais o único time invicto em todo o campeonato. O adversário será definido daqui a pouco na Vila Belmiro: Santos ou São Paulo.

A torcida fez a festa no domingão das semifinais: 48.221 pagantes no Maracanã, 40.362 no Mineirão, 38.457 no Itaquerão, 23.530 no Beira-Rio. A conta não inclui milhares de penetras, convidados especiais e profissionais em serviço.

ATUALIZAÇÃO

No Ronaldão, em Poços de Caldas, o Caldense venceu o Tombense por 2 a 0 e, como foi o time de melhor campanha na primeira fase do  Campeonato Mineiro, vai à final com o Atlético com a vantagem de jogar por dois empates e e fazer a finalíssima em casa. Público: 4.534 pagantes.

Na Vila Belmiro, diante de um público de 13.459 pagantes, o Santos aproveitou muito bem os enormes espaços dados pelo São Paulo, mandou no jogo em sucessivas arrancadas do seu campo de defesa até o gol de Rogério Ceni, chegou aos 2 a 0 e, só no finalzinho, permitiu o gol tricolor. Os 2 a 1 garantem aos santistas o mando de campo na finalíssima do Paulistão com o Palmeiras.