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Brasil x Venezuela: parece moleza, mas não é bem assim

O jogo de amanhã, dia 13, no Castelão, é para tranquilizar o mais aflito dos torcedores brasileiros, mostra a história das Eliminatórias Sul-Americanas:

Em 14 confrontos com a Venezuela, o Brasil venceu 13 e empatou o outro.

A Venezuela nunca marcou um gol na Seleção em campos brasileiros.

Nos dez últimos jogos como visitante nas Eliminatórias, a Venezuela venceu apenas um – 2 a 0 sobre o Paraguai, em 11 de setembro de 2012, em Assunção.

A história recente não é tão tranquilizadora para os brasileiros:

O único empate conseguido por aqui pelos venezuelanos aconteceu há praticamente seis anos, em 14 de outubro de 2009, na última vez que as duas seleções se enfrentaram nas Eliminatórias. Sob o comando de Dunga, embora já tivesse derrotado a Venezuela em San Cristóbal por 4 a 0, o Brasil não saiu do 0 a 0 em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Nas duas últimas edições da Copa América, o Brasil empatou com a Venezuela em 2011, também por 0 a 0, e deu duro para vencer por 2 a 1 em 2015.

CBF descuida da Seleção fora de campo

O Brasil estreou ontem nas Eliminatórias da Copa de 2018 perdendo para o Chile em Santiago sob um frio de 10 graus, treina hoje de manhã por lá em temperatura um pouco mais baixa, pega um voo às 14 horas rumo a Fortaleza, onde desembarcará por volta das 20 horas, encarando um calorzinho de pelo menos 26 graus.

Amanhã, quando o time fizer o primeiro treino, às 16 horas, o calor estará por volta dos 30 graus.

A distância entre Santiago e Fortaleza é de quase 6 mil quilômetros.

Se o jogo do dia 13 contra a Venezuela tivesse sido marcado para Porto Alegre, Dunga e sua rapaziada encurtariam a viagem em cerca de dois terços e sofreriam menos com a mudança de temperatura, de mais ou menos 18º na manhã desta sexta-feira na capital gaúcha.

Logística não é o forte da CBF.

Seleção não terá Neymar

O Tribunal Arbitral do Esporte negou hoje o pedido da CBF para livrar Neymar de cumprir nos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 a suspensão que lhe foi imposta na Copa América.

Portanto, o Brasil enfrentará o Chile, no dia 8, e a Venezuela, no dia 13, sem sua maior estrela.

O momento é de Ricardo Oliveira. E o futuro?

Ricardo Oliveira @249@                                     Ricardo Oliveira: artilheiro do Brasil volta à Seleção

Aos 35 anos, completados no dia 6 de maio, o santista Ricardo Oliveira está de volta à Seleção, chamado há pouco por Dunga para substituir Roberto Firmino, que tria se contundido nos poucos minutos que jogou no Liverpool 1 x 1 Norwich City da sexta rodada do Campeonato Inglês.

Se futebol é momento, como pregam tantos, Ricardo Oliveira é o homem certo para o Brasil que vai estrear nas Eliminatórias contra o Chile em Santiago e, em seguida, pegará a Venezuela em Fortaleza.

Artilheiro disparado do Campeonato Brasileiro, com 17 gols, em ótima forma física e técnica, nada deslumbrado, Ricardo Oliveira certamente contribuirá agora com a Seleção que já defendeu sob o comando de Carlos Alberto Parreira na Copa América de 2004 e na Copa das Confederações de 2005, tendo ficado de fora da Copa do Mundo de 2006 por ter se lesionado pouco antes da convocação.

Com a camisa do Santos, ele foi o artilheiro da Libertadores de 2003, do Paulistão deste ano e quase certamente será do Brasileirão, pois tem seis gols a mais do que o vice-artilheiro Jádson. Deve fechar a temporada repetindo o feito único de um jogador santista na história do futebol, um certo Pelé, artilheiro das três competições – em doses bem mais elevadas (11 vezes do Paulistão, quatro do Campeonato Brasileiro, então disputado como Taça Brasil, e uma da Libertadores).

Pelé é de outro mundo, a gente sabe. No mundo dos meramente mortais, Ricardo Oliveira está com a bola toda.

Só não pode ser encarregado da cobrança de pênaltis, fardo que ontem finalmente transferiu ao garoto Gabigol na vitória do Santos por 1 a 0 sobre o Figueirense pela Copa do Brasil.

Se pensarmos que o Brasil tem de se classificar para a Copa da Rússia e simultaneamente montar um time minimamente capaz de brigar pelo sexto título mundial, o goleador Ricardo Oliveira talvez já tenha passado do ponto. Afinal, terá 38 anos em 2018.

Ainda bem que Dunga não é mais aquele

Dunga 179@@O gaúcho Carlos Caetano Bledorn Verri foi um volante com recursos técnicos que muita gente não reconhece e é uma pessoa mais bem humorada no dia a dia do que muita gente acha. Nunca teve, porém, jogo de cintura – nem no campo nem na vida. Talvez por isso muitos confundam com dureza o que é apenas falta de malemolência.

De Dunga, como é conhecido o atual treinador da Seleção, não se esperem grandes surpresas, principalmente na escolha dos jogadores para uma competição oficial.

Era assim, mas parece que Dunga não é mais aquele. Que bom! Um certo jogo de cintura não faz mal a ninguém.

Dunga chamou Renato Augusto para a Seleção que vai enfrentar o Chile e a Venezuela nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Fez muito bem, pois o meia do Corinthians é um dos principais destaques do futebol brasileiro jogado em qualquer parte do vasto no mundo da bola.

O surpreendente, segundo o molde Dunga de ser e trabalhar, é que Renato Augusto tenha sido convocado diretamente para dois jogos oficiais de uma competição decisiva para o futuro do nosso futebol. Isso é coisa que Dunga não fazia. Tinha método em sua insistência: primeiro, o teste; mais tarde, a efetivação.

Com Renato Augusto e/ou Lucas Lima na Seleção, podemos acreditar que aquele meio de campo sem jogo de cintura e sem inspiração que nos levou ao fracasso na Copa do Mundo e na Copa América é coisa do tempo em que Dunga ainda era aquele e até lembrava um pouco o Felipão.

Agora que Dunga não é mais aquele, esperamos um time mais inspirado e criativo no mês que vem, contra o Chile no dia 5 e contra a Venezuela no dia 13.

Os 23 de Dunga

Goleiros

Jefferson – Botafogo

Marcelo Grohe – Grêmio

Alisson – Internacional

Zagueiros

David Luiz – Paris Saint Germain

Miranda – Inter de Milão

Marquinhos – Paris Saint Germain

Gil – Corinthians

Laterais

Fabinho – Monaco

Rafinha – Bayern de Munique

Filipe Luis – Atlético de Madrid

Marcelo – Real Madrid

Volantes e Meias

Luiz Gustavo – Wolfsburg

Fernandinho – Manchester City

Elias – Corinthians

Renato Augusto – Corinthians

Lucas Lima – Santos

Oscar – Chelsea

Willian – Chelsea

Philippe Coutinho – Liverpool

Atacantes 

Firmino – Liverpool

Hulk – Zenit

Lucas – Paris Saint Germain

Douglas Costa – Bayern de Munique

Dureza à vista nas Eliminatórias

Não ficou nada confortável para a Seleção Brasileira o calendário das Eliminatórias nos últimos meses de 2015: estreia contra o Chile lá, respiro diante da Venezuela aqui, dureza contra a Argentina lá, recompensa diante do Peru aqui.

Terminado o sorteio em São Petersburgo, Dunga parecia mais conformado do que animado:

– As Eliminatórias nunca foram fáceis.

Nem tão difíceis.

Um dia decisivo para Dunga na Copa América

Dunga 216Dunga: “Não queremos meninos, queremos homens!” – Foto: Rafael Ribeiro/CBF

O desrespeito voltou. Ouça Juan Arango, capitão da Venezuela:

– O Brasil não vive o seu melhor momento. E esse Brasil se complica sem Neymar.

E mais anda dizendo o veterano de 35 anos, que joga no futebol mexicano e  há dois meses mordeu em campo um jogador do Monterrey, mas, diferentemente do cracaço Luis Suárez, foi perdoado e está jogando a Copa América:

– Já aconteceram muitas surpresas. Nós ganhamos da Colômbia, que não era favorita contra o Brasil e também venceu. Nessa Copa América pode acontecer qualquer coisa. O Brasil não anda em seus melhores dias e nós estamos muito bem.

Era só o que faltava: o Brasil ser eliminado da Copa América pela Venezuela!

O mínimo que se espera dos trintões Jefferson, Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda, Fernandinho, Elias e Robinho é que o Brasil mostre tranquilidade no jogo das 18h30, já sabendo o resultado de Colômbia x Peru, e garanta o primeiro lugar do Grupo C.

É verdade que Dunga também andou enchendo a bola venezuelana ao falar do confronto de logo mais no Monumental de Santiago:

–  Não será fácil. A Venezuela atua de maneira compacta, sabe o que faz em campo, e, mesmo com um jogador a menos desde o primeiro tempo, não desistiu de atacar no jogo contra a Colômbia.

Não consigo imaginar que este seja o tom da conversa que ele terá com seus jogadores antes do jogo.

Dunga sabe muito bem que, sem Neymar, viverá hoje um momento decisivo com a Seleção: ou dá a volta por cima,  bota a Venezuela em seu devido lugar no mapa mundi do futebol e continua na briga pelo título da Copa América ou vai para o pelourinho mais uma vez na vida.

Acostumado desde os tempos de jogador a virar o placar dos jogos mais  desfavoráveis, o comandante da Seleção deu também sinais do que quer em campo daqui em diante:

– Não queremos meninos, queremos homens!

E o que vale para os trintões vale igualmente para Filipe Luís, que se associará ao clube no dia 9 de agosto, e para Willian, Phillipe Coutinho e Firmino, a reduzida ala jovem da Seleção que já deveria estar se armando para a Copa do Mundo de 2018 e não apenas lutando por mais um título da Copa América.

CBF anuncia Copa América com uma fase a mais

Sobre o jogo de amanhã contra a Venezuela no Estádio Monumental, o site da CBF ‘informa’:

“Uma vitória classifica o Brasil para as oitavas de final da Copa América do Chile 2015”.

Acontece que a Copa América é disputada por 12 seleções e, na primeira fase,  se classificam oito para as quartas de final. Não há oitavas, né?

Se o site da CBF estivesse certo, a Seleção ainda poderia fazer cinco partidas e, portanto, Neymar jogaria a final.

E não é que o Brasil é o primeiro?

O Brasil de Dunga pode dormir em paz: em Valparaíso, Peru 1 x 0 Venezuela.

Confira na nota abaixo, como fica a classificação do Grupo C da Copa América.

Aconteceu exatamente o que se esperava e, portanto, o que está lá no condicional é o que está valendo de verdade.

A classificação para as quartas será decidida nos dois jogos do domingo: às 16 horas, Colômbia x Peru; às 18h30, Brasil x Venezuela.

É evidente que, se houvesse um mínimo de seriedade na Conmebol, os jogos dessa rodada decisiva para a classificação às quartas de final seriam disputados no mesmo horário – em todos os três grupos, claro.