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O Inter dos velhinhos está nas semifinais

Rafael Moura: aos 42 do segundo tempo, o gol da classificação

Rafael Moura: aos 42 do segundo tempo, o gol da classificação

Um gol aos 2 minutos e jogo, outro a três de se completarem os 90 regulamentares, e assim o Beira-Rio tomado por 44.665 torcedores festejou a classificação do Internacional para as semifinais da Libertadores.

O Independiente Santa Fe, que havia vencido na Colômbia por 1 a 0, não teve tempo para curtir a vantagem, mas nem por isso se acanhou nos domínios colorados. Levou algum sufoco nos primeiros minutos, é verdade, mas conseguiu reagir aos poucos e jogou de igual para igual toda a segunda metade do primeiro tempo .

Para isso, contou com alguma sorte. Por volta dos 15 minutos, Eduardo Sasha se contundiu e foi substituído por Valdívia, mais afoito e menos compenetrado, o que desorganizou um pouco o Inter. O Santa Fe aproveitou para se impor em campo.

No segundo tempo, o Inter voltou melhor, com renovada disposição para chegar ao segundo gol, e os colombianos passaram a marcar com extrema dureza, muitas vezes até com deslealdade, que acabou lhes custando uma dupla e fatal punição: a expulsão de Mosquera aos 22, e de Anchico, aos 37.

Aos 38, de longe, pois também fora expulso do campo de jogo, Diego Aguirre mandou Rafael Moura substituir o lateral Geferson e, quatro minutos depois, foi premiado com o gol que garantiu o Inter nas semifinais. D’Alessandro, um dos destaques do jogo, bateu o escanteio, Rafael Moura cabeceou para as redes.

O outro grande destaque do Inter foi o zagueiro Juan, não só pelo gol que abriu o placar e o caminho para a classificação, mas também pela onipresença na defesa.

Foi a noite dos velhinhos do Inter.

Nem o Flamengo gosta do que a Globo vai mostrar

O Flamengo não anda nada satisfeito com o futebol do time, tanto que mandou embora o treinador Vanderlei Luxemburgo, mas a Globo está deslumbrada.

É o que prova a programação da emissora para a noite desta quarta-feira, 27, às 22 horas:

  • Flamengo x Naútico será mostrado em 22 estados.
  • Palmeiras x ASA será transmitido para paulistas, alagoanos e, sabe-se lá a razão do castigo, paranaenses.
  • Cruzeiro x River Plate, o biscoito fino da noite, será exibido apenas em Minas e no Rio Grande do Sul.

O que vale o confronto entre o Flamengo, hóspede ilustre do Z-4 no Brasileirão, e o Náutico, líder da Segundona? É o primeiro dos dois jogos que eles farão pela terceira fase da Copa do Brasil, valendo vaga nas oitavas de final.

Igual valia tem o jogo Palmeiras x ASA, embora com pequeno e injusto acréscimo: pode valer também o emprego de Oswaldo de Oliveira.

 De nada vale, então, o jogo entre o Cruzeiro, campeão brasileiro, e o River Plate, vice-campeão argentino – deduzirá o telespectador.

Engano global, meu caro: o jogo vale uma vaga nas semifinais da Libertadores. O vencedor ficará a 360 minutos do título de campeão sul-americano e, consequentemente, da classificação para o Mundial de Clubes que será disputado em dezembro no Japão.

Outro jogo da noite com o mesmo valor é Internacional x Independiente Santa Fe, às 19h30, mas este nem sequer será visto na televisão aberta. É reservado, por razões contratuais, a quem tem tevê por assinatura.

Vem do México o primeiro semifinalista da Libertadores

Rafael Sóbis: ex-colorado, destaque do Tigres

Rafael Sóbis: ex-colorado, destaque do Tigres

Os colorados vão dormir tarde nesta terça-feira, 26, véspera do confronto decisivo com o Independiente Santa Fe por uma vaga nas semifinais da Libertadores.

E não apenas para acompanhar as idas e vindas do seu velho conhecido Rafael Sóbis com a camisa do Tigres no México.

Às 22 horas, a Fox Sports começará a mostrar Tigres x Emelec, que definirá o primeiro dos quatro classificados para as semifinais.

O time que vencer hoje a batalha decisiva em Monterrey será o adversário do vencedor de amanhã em Porto Alegre.

Tigres, hoje, e Inter, amanhã, estão na mesmíssima situação: perderam como visitantes por 1 a 0 e têm de vencer em casa.

Não é uma situação muito cômoda.

Quem simplesmente devolver o 1 a 0, vai lutar pela sobrevivência nos pênaltis.

Quem levar gol em casa, só continuará vivo na Libertadores se vencer o jogo por, no mínimo, dois gols de diferença.

Em quatro jogos como anfitrião nesta Libertadores, o Tigres venceu o peruano Juan Aurich por 3 a 0 e o boliviano San Jose por 4 a 0  e empatou por 2 a 2 com o argentino River Plate e, já nas oitavas, por 1 a 1 com o boliviano Universitario Sucre.

No Beira-Rio, o Inter venceu o Atlético Mineiro por 3 a 1 nas oitavas e, pelo mesmo placar, a Universidad de Chile na fase de grupos. Nos outros dois jogos, bateu o equatoriano Emelec por 3 a 2 e o boliviano The Strongest por 1 a 1.

Portanto, Tigres e Inter têm com que se preocupar.

Inter decepciona em Bogotá

Qualquer que tenha sido o preço cobrado pelo ingresso, foi caro.

Durante uma hora, rolou em El Campín um joguinho sem graça, burocrático, de muito toquinho e pouca efetividade, nada de inspiração, zero de criatividade.

Na última meia hora, os colombianos forçaram um pouquinho o ritmo e criaram algumas chances um tanto atabalhoadas de gol, todas em continuidade a cobranças de falta ou escanteio.

Em contra-ataques, o Inter teve duas boas oportunidades, mas uma caiu nos pés de Lisandro López e a outra, um toque por cobertura de Nilmar, foi salva pelo goleiro Andres Castellanos.

Resultado: 1 a 0 para o Santa Fe, gol de Mosquera já nos descontos, aproveitando de cabeça o escanteio cobrado por Omar Pérez.

Castigo, não de todo imerecido, para o Internacional, que precisa voltar ao exercício do futebol daqui a uma semana, se quiser garantir no Beira-Rio a vaga nas semifinais da Libertadores.

Os colorados devem torcer para que Diego Aguirre volte a escalar o time com 11 jogadores, pois em Bogotá o Inter escalou dez e Lisandro López.

Ou seja: jogou com dez.

Aliás, não jogou.

Inter vai às alturas em busca de um golzinho

D'Alessandro treiina em El Campín - Foto: Alexandre Lops/Internacional

D’Alessandro treiina em El Campín – Foto: Alexandre Lops/Internacional

Desde que um gol do visitante passou a valer mais do que o do anfitrião, decidir em casa a vaga num mata-mata é uma vantagem muito relativa.

Quando o anfitrião do primeiro jogo entra em campo com uma vantagem objetiva, como são os 2.640 metros de altitude em Bogotá, as coisas ficam ainda mais complicadas para o time que mandará o jogo da volta.

É com estes problemas na cabeça que o Inter de D’Alessandro porá os pés em El Campín às 22 horas (de Brasília) desta quarta-feira para enfrentar o Santa Fe de Omar Pérez no primeiro confronto por uma vaga nas semifinais da Libertadores.

Evitar que os colombianos marquem em casa dará ao Inter uma boa vantagem aqui, mas melhor ainda será marcar um golzinho lá, mesmo que eles também façam o seu. É a lógica do regulamento: perder por 2 a 1 é melhor do que por 1 a 0.

O ideal para os colorados  é fazer um jogo de contra-ataque, aproveitando as brechas que o Santa Fé costuma deixar na defesa quando se manda à frente, mas terão os colorados fôlego suficiente nas alturas de El Campín para o troco em velocidade?

A altitude é sempre um problema para as equipes brasileiras. Não se esqueça, porém, que o Atlético Mineiro venceu o Santa Fe em Bogotá na primeira fase desta Libertadores.

O Inter pode perfeitamente repetir a façanha, até porque o adversário teve um compromisso difícil e frustrante no domingo, quando foi eliminado pelo Millonarios do Campeonato Colombiano.

O que o Inter não pode é perder a consciência de que um empate em Bogotá será o suficiente para tornar concreta a relativa vantagem de decidir a vaga no Beira-Rio. Com um golzinho, então…

O Atlético precisa de pouco na Libertadores

GuilhermeGuilherme pede paciência aos atleticanosFoto: http://www.atletico.com.br

Tendo conseguido apenas três pontos, marcado um gol só e levado três até agora, o Atlético Mineiro torce por um 0 a 0 no Atlas x Colo-Colo da noite desta terça feira, em Guadalajara, antes de encarar o Independiente Santa Fé na quinta-feira, dia 9, no Independência, na partida que pode decidir sua sorte no Grupo 1 da segunda fase da Libertadores.

Se mexicanos e chilenos não saíram do zero logo mais, o Atlético precisará de mais dois golzinhos em três jogos para garantir a vaga nas oitavas de final. Basta vencer por 1 a 0  o Santa Fé e, na última rodada, o Colo-Colo, ambos em Belo Horizonte,  e segurar o 0 a 0 com o Atlas no México.

Parece pouco, mas é tudo com que sonham os atleticanos a esta altura da Libertadores. Das oitavas em diante, pode ser que o time volte a jogar o bom futebol dos últimos meses de 2015.

De volta aos treinos, o meia Guilherme ainda não sabe se jogará contra os colombianos na quinta, mas faz questão de pedir à torcida:

– É preciso ter um pouco de paciência porque será um jogo complicadíssimo, a gente sabe da força do Santa Fé. Tenho certeza de que vai ser mais difícil do que foi na Colômbia.

Com os pés em Varginha e a cabeça no Independência

Já classificado para as semifinais do Campeonato Mineiro, o Atlético pega amanhã o Boa num joguinho que servirá de treinamento para um compromisso muito mais importante na quinta-feira, dia 9, no Estádio Independência: o jogão contra o Independiente Santa Fé pela Libertadores.

Depois de um início pouco animador, tendo frequentemente de improvisar o time para compensar a perda de titulares por sucessivas contusões, Levir Culpi tenta levar o Atlético à quinta vitória consecutiva na temporada e, por isso, exige seriedade no jogo-apronto em Varginha:

– Creio que o time está encaixando melhor. Temos de vencer domingo e depois pensar no Santa Fé, uma partida fundamental para nós.

Vencer em Varginha pouco influirá no Campeonato Mineiro, mas fará bem à cabeça dos jogadores que, na quinta-feira, têm de por pés à obra para novamente derrotar o Santa Fé, vice-líder do Grupo 1 e único adversário que ainda não bateu o Atlético nesta fase de classificação da Libertadores.

volpi

Com apenas três pontos somados em três jogos, os atleticanos precisam desesperadamente da vitória no Independência para continuar sonhando com a classificação, nada fácil a esta altura da Libertadores, para as oitavas de final. Vencendo novamente os colombianos, desta vez em casa, o Atlético ainda terá de ultrapassar o Atlas no México e o Colo Colo novamente em Belo Horizonte.

Imagem: http://www.atletico.com.br/Divulgação