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Fla de Oswaldo terá noite de sonho ou de pesadelo

Não chega a ser uma moleza, mas também não será dureza instransponível para este Flamengo de alma nova desde a chegada de Oswaldo de Oliveira com seu jeito maneiro, quase maneiroso, para reverter o desempenho negativo sob o comando, igualmente sereno, de Cristóvão Borges.

O Fla é o favorito no confronto com o Cruzeiro às 21 horas desta quinta-feira no Maracanã e, se emplacar mesmo a quinta vitória consecutiva, vai coroar a fase de recuperação no Campeonato Brasileiro com o ingresso no G-4.

Será – ou seria – merecido.

Mesmo sem contar nas últimas três partidas com Guerrero, que se encontrava a serviço da seleção peruana e está se recuperando de uma lesão no tornozelo, O time reaprendeu a jogar ofensivamente, como é sua vocação.

E, por se distribuir melhor em campo, acabou se reequilibrando na defesa, tanto que marcou nove gols e sofreu apenas dois nas quatro vitórias sob o comando de Oswaldo.

É verdade que o Cruzeiro, agora comandado por Mano Menezes, também ensaia uma reação no campeonato, tendo vencido a Ponte Preta por 2 a 1 em Campinas e goleado o Figueirense por 5 a 1 em Belo Horizonte após uma sequência de quatro rodadas sem uma única vitória.

E é também verdade que os dois adversários recentemente batidos pelo Cruzeiro não têm no Brasileirão a força de Fluminense, Sport e São Paulo, três das quatro vítimas recentes do Fla.

O maior problema de Oswaldo de Oliveira serão os desfalques: ainda sem Guerrero e Ederson, contundidos, ele não terá Everton, expulso nos 3 a 1 sobre o Fluminense, e dificilmente poderá contar com Sheik, suspenso pelo STJD. O Flamengo ainda tenta uma manobra jurídica para escalá-lo hoje.

Tantos desfalques reduzem, é claro, o favoritismo do Fla no jogo que lhe pode valer o quarto lugar, posição que o time ocupou pela última vez na edição de 2011 do Brasileirão.

Se o Cruzeiro vencer no Maracanã, o Fla perderá mais do que o sonho de ingresso no G-4, pois continuará atrás de Santos, Atlético Paranaense e São Paulo e ainda correrá o risco de cair do sétimo para o oitavo lugar.

Basta que o Sport, que ainda não conseguiu vencer um jogo sequer fora de casa, derrote o Goiás no Serra Dourada.

Oswaldo de Oliveira pode ter, pois, uma noite de sonho ou de pesadelo.

Fla-Flu já vendeu mais de 30 mil ingressos

O Fluminense x Flamengo do domingo está bombando nas bilheterias: já foram vendidos 32 mil ingressos.

Não há mais ingressos para os setores mais caros do Maracanã – que custavam entre R$ 80 (R$ 40, a meia) e R$ 155 (R$ 100, a meia).

Os ingressos que ainda estão à venda custam R$ 60 (R$ 30, a meia).

O clássico carioca da 23ª rodada tem um atrativo especial: o Flamengo é o nono colocado no Brasileirão, com 32 pontos, e o Fluminense é o sétimo, com 33.

O Flu perdeu os três jogos que fez no returno; o Fla ganhou os três.

O Vasco não tem moleza no Brasileirão

Esqueça-se a moleza que é pegar o Figueirense, hoje à noite, no Maracanã.

Nas rodadas seguintes do Brasileirão, o lanterninha Vasco terá pela frente o Internacional em Porto Alegre, o Atlético Mineiro no Rio, a Ponte Preta em Campinas, o Atlético Paranaense no Rio, o Cruzeiro em Belo Horizonte…

Dos seus seis últimos jogos, o Vasco só não perdeu um – o da 17ª rodada, contra o Joinville, no Maracanã. Foi 0 a 0.

Dá para entender por que, atolado no fundão, o Vasco está seis pontos atrás do vice-lanterna Joinville e nove do Goiás, primeiro time fora do Z-4.

Esqueça-se que é moleza pegar o Figueirense, hoje à noite, no Maracanã.

Flamengo e Santos jogam de graça para quase 10 mil

O Maracanã recebeu 61.421 pessoas para ver um animado 2 a 2 entre Flamengo e Santos, frustrante para os rubro-negros mais otimistas, que andavam até falando numa arrancada rumo ao título do Brasileirão após duas vitórias seguidas, mas reanimador para o Santos, que flerta perigosamente com a vizinhança do Z-4 e de lá mais se avizinharia se não tivesse descontado os 2 a 0 que levou no primeiro tempo.

Esqueça-se a bola.

O que mais impressionou no Maracanã foi o publico – e não pela animação dos flamenguistas em certos períodos do jogo nem pela cobrança generalizada ao treinador Cristóvão Borges após o apito final. Dos 61.421 presentes, somente 51.749 pagaram ingresso, gerando uma renda de R$ 2.450.700,00.

Portanto, 9.672 torcedores entraram de graça. O número é maior do que a média de público de sete dos 20 clubes que disputam o Brasileirão: Vasco, Santos, Avaí, Chapecoense, Figueirense, Ponte Preta e Goiás.

Chama-se isso de futebol profissional.

O Flu de Ronaldinho está no G-4

Ronaldinho: começa em seus pés  o gol de Marcos Júnior

Ronaldinho: começa em seus pés o gol de Marcos Júnior

Faltavam 15 minutos para o fim de jogo, o Fluminense tinha mais posse de bola, até porque jogava com 11 contra dez desde a expulsão do volante Walace aos 4 minutos do segundo tempo, mas não chegava a ameaçar seriamente o gol do gremista Tiago.

Ronaldinho Gaúcho já tinha recebido até um cartão amarelo após dois carrinhos sucessivos, o primeiro em Fernandinho e o segundo em Pedro Geromel, mas pouco tinha feito no jogo além de algumas cobranças venenosas, mas pouco precisas, de escanteios e faltas.

Foi, então, que ele dominou uma bola pela direita do ataque do Flu, um pouco à frente da linha do meio do campo, e lançou-a caprichosamente para Wellington Paulista, na entrada da área, ajeitá-la de cabeça para Marcos Júnior, que ainda driblou o goleiro Tiago para fazer 1 a 0.

Que mais poderia querer o Fluminense na estreia de sua nova estrela?

Ronaldinho, para surpresa geral, suportou os 90 minutos, pois sabe economizar energia para gastá-la em poucos e decisivos lances.

– Eu não sabia se ia aguentar – confessou o próprio Ronaldinho ao sair do campo.

E festejou:

– Estou feliz da vida.

A vitória recoloca o Flu no G-4, com 30 pontos, por enquanto em terceiro lugar. Se amanhã o Palmeiras não vencer o Atlético Paranaense ou o Sport não vencer o Cruzeiro, Ronaldinho passará a semana hospedado no G-4.

Que mais poderia querer em mais uma estreia?

Uma noite exclusivamente tricolor no Maracanã

Ronaldinho: estreia após dois meses parado e cinco dias de treino

Ronaldinho: estreia após dois meses parado e cinco dias de treino

O Maracanã será inteiramente tricolor neste sábado para acolher a estreia de Ronaldinho Gaúcho com a camisa do Fluminense contra o Grêmio que o revelou para o mundo da bola e se sente duplamente traído por tê-lo perdido, ainda menino, para o Paris Saint-Germain e ter sido preterido quando ele resolveu voltar para o Brasil e escolheu o Flamengo.

Não será apenas uma noite de festa e implicâncias. Grêmio, em sexto lugar no Brasileirão, e Flu, em sétimo, ambos com 27 pontos e oito vitórias, separados na tabela apenas por um golzinho a mais marcado até agora pela equipe gaúcha, vão se enfrentar de olho no G-4.

Quem vencer, chegará ao pelotão de frente e lá ficará se amanhã o Palmeiras não vencer o Atlético Paranaense no Allianz Parque ou o Sport não vencer o Cruzeiro na Arena Pernambuco.

Os dois times jogarão desfalcados no Maracanã. O Grêmio não terá Marcelo Grohe nem Giuliano, o Flu não terá Fred, autor de quatro gols nos 5 a 4 pela 35ª rodada de 2011, última vitória dos cariocas sobre os gaúchos no Brasileirão.

As esperanças cariocas agora estão nos pés do gaúcho Ronaldinho. Acontece que, depois de jogar apenas cinco partidas completas pelo Querétaro desde o começo do ano, ele estava parado havia dois meses e voltou a treinar na segunda-feira. Dificilmente se aguentará em campo por mais de 45 minutos.

Como é mesmo o nome dele?

Um gremista não pronuncia em vão o nome de Ronaldinho Gaúcho.

Na entrevista coletiva que concedeu hoje de manhã, ainda em Porto Alegre, o técnico Roger Machado enumerou as dificuldades que o Grêmio enfrentará contra o Fluminense amanhã, no Maracanã, e, entre elas, citou sem nomear:

– Ainda mais com a estreia de um jogador importante, que mobiliza muita coisa, a gente sabe disso, do seu talento.

O nome do jogador importante é Ronaldo de Assis Moreira, conhecido no mundo da bola como Ronaldinho Gaúcho, cria do Grêmio que hoje o rejeita.

Não é só no campo que o Sport está fazendo sucesso

Atenção, muita atenção ao Sport: nem toda a badalação em torno da apresentação de Ronaldinho Gaúcho e mais a possibilidade de o Flu chegar à liderança do Brasileirão levaram mais gente ao Maracanã no domingo do que os 41.994 torcedores que pagaram para ver na Arena Pernambuco os 2 a 0 sobre o São Paulo.

Flu 1 x 2 Vasco foi visto por 37.687 pagantes.

A taxa de ocupação na Arena Pernambuco foi de 94%; no Maracanã, de 47%.

A qualidade do espetáculo conta mais do que o horário

Atlético Paranaense 1 x 0 Chapecoense foi visto por 17.774 torcedores, agora de manhã, na Arena da Baixada.

Não se sabe quantos pagaram ingresso, mas fica claro que jogar na manhã de domingo não opera automaticamente milagres na bilheteria.

É preciso que o jogo seja minimamente atrativo.

No sábado à noite, o Maracanã recebeu 51.055 torcedores (44.318 pagantes) para ver Flamengo 1 x 0 Grêmio e o Itaquerão recebeu 36.577 (36.280 pagantes) para ver Corinthians 1 x 0 Atlético Mineiro.

A média de pagantes nas primeiras 13 rodadas do Brasileirão de 2015 é de 15.462 por jogo.

Não falta torcida por um empate entre Sport e São Paulo

Jogo na Arena Pernambuco vale vaga no G-4

Jogo na Arena Pernambuco vale vaga no G-4

Se o clássico do Maracanã pode dar um novo líder ao Brasileirão, em caso de vitória do Fluminense, o jogo da Arena Pernambuco entre Sport e São Paulo deve ser o mais emocionante deste domingo que começou com Atlético Paranaense 1 x 0 Chapecoense na matinê da Arena da Baixada.

São Paulo, quinto colocado, e Sport, sexto, ambos com 24 pontos, entrarão em campo com a ambição de voltar ao G-4. A quarta vaga na elite está à disposição do vitorioso no jogo das 16 horas, pois o Grêmio, após a derrota de ontem para o Flamengo, tem somente dois pontos a mais do que a dupla.

Se vencer no Recife, o São Paulo pode até chegar à terceira posição. Precisará, então, de uma boa ajuda da sorte – vitória do Vasco sobre o Flu no Rio.

Para os são-paulinos, não será fácil transformar o possível em realidade.

O Sport perdeu apenas uma vez neste Brasileirão – para o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte – e venceu seis dos sete jogos que disputou em casa. O único empate aconteceu na semana passada, com o Palmeiras.

Como visitante, o São Paulo perdeu três jogos, venceu dois (um deles, 4 a 0 no Vasco, foi disputado na neutra Brasília) e empatou um. O aproveitamento é de quase 39%.

É verdade que o Sport atravessa seu pior momento no campeonato, tendo vencido pela última vez na décima rodada. De lá para cá, empatou dois jogos e perdeu um. No período, o São Paulo empatou um e venceu dois.

Palpite bastante razoável para o Sport x São Paulo de hoje: empate.

É o tudo o que a torcida do Palmeiras quer. Assim, vencendo o Santos no , o Palmeiras ultrapassaria os dois e colaria no G-4, logo atrás do Grêmio, que também torce pelo empate no Recife.