Palmeiras: primeira festa de campeão no Allianz Parque – Foto: Rafael Ribeiro/CBF
No jogo, o santista Vanderlei foi mais decisivo do que ele, prova eloquente de que o Palmeiras mereceu folgadamente o título que acabou conquistando na cobrança de pênaltis ou, como reza a regra do futebol, na decisão por tiros diretos da marca penal.
Nos pênaltis, Fernando Prass garantiu caneco. Defendeu o chute de Gustavo Henrique, na segunda cobrança do Santos, e deu o primeiro título palmeirense no Allianz Parque ao mandar para a rede de Vanderlei o pênalti decisivo.
Pode-se até lembrar que o Santos fez uma Copa do Brasil melhor do que o Palmeiras e poderia ter garantido o caneco no jogo da Vila, mas ninguém negará que o campeão é o time que dominou a finalíssima, vencendo por 2 a 1 nos 90 minutos, com gols de Dudu, e por 4 a 3 a disputa nos pênaltis.
O garoto Gabriel Jesus brilhou em campo até ter de sair ainda aos 40 minutos do primeiro tempo, novamente vítima da lesão no ombro; Lucas Barrios fez uma grande partida até ser substituído por Cristaldo na metade do segundo tempo; Dudu, além dos dois gols, multiplicou-se em campo; Matheus Sales mostrou o dom da onipresença; Robinho participou dos dois gols.
Nenhum deles teve a importância de Fernando Prass na noite da quarta que o Palmeiras estendeu gloriosamente até a madrugada desta quinta-feira. O camisa 1 é o campeão dos campeões palmeirenses.
O comandante Marcelo Oliveira, campeão da Copa do Brasil pela primeira vez em sua quarta final, já não lhe pode cobrar o título que ele lhe roubou, com a camisa do Vasco, em 2011.
Mais do que todos, Marcelo Oliveira merecia este título que o Palmeiras acaba de conquistar pela terceira vez.
Mais do que ele, somente a torcida do palmeirense, que bateu duplo recorde no Allianz Parque – de público: 39.660 torcedores; e de renda: R$ 5.336.631,00.