Arquivo do autor:rpbenevides

Imagem do dia: Daniel Alves em família

Daniel Alves em família @1611@

Baiano de Juazeiro, o lateral Daniel Alves da Silva tem sido acompanhado nos treinos da Seleção Brasileira em Salvador por três torcedores muito queridos: Maria Lúcia, sua mãe, Domingos, seu pai, e Lucivânia, sua irmã, que amanhã estarão na Fonte Nova torcendo por ele no jogo contra o Peru. Especialmente emocionado com a presença do pai, que o levou a se interessar pelo futebol e acompanhar a Seleção desde criancinha, Daniel fez até uma promessa um tanto exagerada para um jogador que completou 32 anos no dia 6 de maio:

– Eu pretendo que ele ainda me veja jogar por muitos e muitos anos mais.

Foto: RAFAEL RIBEIRO/CBF

Ricardo Oliveira não é o problema

Ricardo Oliveira treina a mira na Fonte Nova – Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Ricardo Oliveira treina a mira na Fonte Nova – Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Ficou mais ou menos claro no 1 a 1 com a Argentina que Ricardo Oliveira não é a solução dos problemas ofensivos da Seleção Brasileira. Também não é o problema.

O problema não era o Fred?

Pois, depois das pífias atuações na Copa do Mundo de 2014, ele tem sido sempre solução no ataque do Fluminense. O problema da Seleção só mudou de nome.

Será a Seleção o grande problema?

Em parte, sim.

O Brasil se acostumou mal – melhor dizendo, se acostumou bem – com uma linhagem incomparável de grandes centroavantes que se encerrou com o fenômeno Ronaldo, teve antes Romário e Careca e poderia ter começado, se tão frágeis não fossem suas condições físicas, com o atleticano Reinaldo.

Sem um craque indiscutível para vestir a camisa 9, é melhor procurar novos e variados caminhos – como Dunga procurou no Monumental de Núñez ao se convencer de que, com um especialista fincado na área, o Brasil não escaparia da derrota nitidamente desenhada do primeiro até o 58º minuto do jogo com a Argentina.

Procurou e achou.

Ao trocar o estilo pouco participativo de um grande finalizador, como é o santista Ricardo Oliveira e continua sendo o tricolor Fred, pela movimentação de um meia/atacante, como é o alemão Douglas Costa e pode ser o francês Lucas ou até o russo Hulk, Dunga dá à Seleção a chance de jogar bola e não apenas disparar chutões da defesa em busca de alguém que lá na frente resolva a parada.

No futebol dos nossos dias, o jogo é jogado em todo o campo. Especialista, só o goleiro, que, mesmo assim, tem de saber sair jogando e deve reinar soberano em sua grande área, virtude que o jovem Alisson ainda não mostrou, mas essa é outra conversa. Estamos aqui falando do centroavante – talvez, mais apropriadamente, do fim do centroavante.

O centroavante é uma espécie em extinção, prenunciavam a Hungria de Hidegkuti em 1954, o Brasil de Tostão em 1970 e as várias Holandas que antecederam o fenômeno Van Basten. Em vários jogos da Copa de 2014, a campeã Alemanha  e a Holanda, terceira colocada, confirmaram: mais vale a versatilidade do que a especialização no arremate a gol.

O futebol é criação. A finalização não pode ser uma especialidade. É um fundamento técnico que se deve cobrar de todos que se aproximam do gol adversário. Foi bom que Lucas Lima, um tanto avesso à finalização, tenha feito o gol do empate com a Argentina. A Seleção precisa multiplicar os seus goleadores.

E tem de se preparar para tal realidade, escalando como parceiro de Neymar um atacante que também se movimente muito, participe do jogo em todo o campo e lhe faça companhia nas cercanias da área.

É mais ou menos o que Gabigol tem feito no Santos e no time olímpico que se prepara para a Rio 2016. Talvez, mais tarde, possa ser uma opção para Dunga fazer este time do Brasil jogar.

Não podemos, porém, esperar o futuro chegar. Amanhã, tem Peru.

Marcos Senna deixa os campos como campeão

Marcos Senna e Raúl: campeões dão adeus ao futebol

Marcos Senna e Raúl: adeus de campeões – Foto:Twitter/La Liga

Saiu tudo como ele queria desde que anunciou que encerraria a carreira no fim desta temporada norte-americana: o New York Cosmos venceu o Ottawa Fury por 3 a 2 na final do campeonato da NASL, equivalente à Segunda Divisão, e assim o brasileiro Marcos Senna acaba de se despedir do futebol profissional com mais um  título de campeão.

Aos 39 anos, Marcos Senna vai curtir a aposentadoria na Espanha – como contou este blog no dia 7 e você pode reler clicando aqui.

Um dos maiores ídolos da história do Real Madrid, levado para o Cosmos pelo amigo brasileiro há pouco mais de um ano, o espanhol Raúl González também se despediu  dos campos neste domingo com o caneco de campeão da NASL – North American Soccer League.

Sobre Raúl, basta repetir aqui o que já disse Pep Guardiola, seu companheiro de muitos anos na seleção da Espanha:

– Raúl é o mais importante jogador espanhol em não sei quantos anos, diria mesmo de todos os tempos. Para mim, é o melhor.

Este é o Brasil que quer o ouro olímpico

Parece que nossa molecada olímpica está se soltando: depois dos 2 a 1 no amistoso da quarta-feira no Recife, hoje teve goleada nos norte-americanos em Belém.

 

O público do Mangueirão foi pequeno, apenas 6.130 torcedores, para um show de bola com placar bem dilatado: com dois gols de Felipe Anderson, dois de Gabriel, o Gabigol, e um de Luan, Brasil 5 x 1 EUA.

 

Que os bons ventos continuem levando a bola às redes adversários até a Rio 2016.

Vitória do Cruzeiro limita briga pelo G-4

Santos, com 54 pontos no Brasileirão, São Paulo e Internacional, ambos com 53, agradecem.

Ao derrotar o Sport no Mineirão por 3 a 0, o Cruzeiro chegou a 51 e segurou o adversário nos 52, restringindo ainda mais ao trio agradecido a briga pela última vaga no G-4.

Os três têm dureza pela frente na quinta-feira:

♦ Às 19h30, o Inter visita a Chapecoense na Arena Condá

♦Às 22 horas, o Santos recebe o Flamengo na Vila Belmiro e o São Paulo encara o Atlético Mineiro no Morumbi

Quem bobear na quinta pode estar dando adeus à chance de disputar a Libertadores em 2016 – menos o Santos, que ainda tem o caminho da Copa do Brasil.

Espectador privilegiado em Interlagos

A corrida de Interlagos, que o campeão Lewis Hamilton jamais venceu, será prestigiada por três ilustres espectadores brasileiros:

♦ Emerson Fittipaldi, vencedor em 1973 e 1974, estará circulando pelo paddock

♦ Nelson Piquet, vencedor em 1983 e 1986, estará mais uma vez no pódio, ao final da prova, para conduzir com o bom humor de sempre as entrevistas dos três primeiro colocados.

São ambos campeões da Fórmula 1: Emerson foi bi, em 1972 e 1974; Piquet, tri, em 1981, 1983 e 1987.

Massa: de olho na pista

Massa: de olho na pista

O outro ilustre espectador aguardado em Interlagos nunca conquistou o título da categoria, mas foi vice em 2008 e venceu duas vezes o Grande Prêmio do Brasil, em 2006 e 2008.

É quem vai acompanhar a corrida desta tarde da posição mais privilegiada, a bordo de uma Williams, com direito a largar ao lado de seu companheiro Valtteri Bottas na quarta fila.

Felipe Massa é o nome dele.

Atualização

Pelo segundo ano consecutivo, Nico Rosberg, da Mercedes, ganhou o GP do Brasil.

Foi sua 13ª vitória na carreira, a quinta na temporada, a segunda consecutiva, garantindo matematicamente o vice-campeonato da Fórmula 1.

O campeão Lewis Hamilton, que ainda não conseguiu vencer em Interlagos, foi o segundo na prova deste domingo. Sebastian Vettel, em terceiro, completou o pódio.

Nosso Felipe Massa largou em oitavo e em oitavo ficou até o fim. Depois da prova, no entanto, foi desclassificado por ter usado pneus fora das especificações permitidas. Já tinha lamentado antes:

– P’ra falar a verdade, foi uma corrida para esquecer.

Seja feita a sua vontade: está esquecido.

Espertamente, Cruzeiro e Sport jogam neste domingo

O Mineirão recebe neste domingo, às 17h30, um jogo desgarrado da 35ª rodada do Campeonato Brasileiro: Cruzeiro x Sport.

O visitante está a apenas dois pontos do G-4. O anfitrião está a seis.

Portanto, é um jogo importante que a CBF concordou em antecipar, a pedido das duas equipes.

Levir Culpi e Paulo Roberto Falcão foram espertos.

Tiveram uma semana de trabalho para preparar seus times e terão outra antes da 36ª rodada – em que o Cruzeiro visitará o Palmeiras e o Sport receberá o Atlético Paranaense.

Os outros 18 times só voltarão a jogar no meio da semana e, três ou quatro dias depois, estarão novamente em campo.

A agenda mais equilibrada pode ajudar Cruzeiro e Sport na reta final do Brasileirão.

Lucas Lima enquadra emoção do primeiro gol

Emocionado com o primeiro gol marcado pela Seleção, Lucas Lima passou o sábado recolhendo o autógrafo de todos os companheiros do 1 a 1 com a Argentina na camisa que usou no Monumental de Núñez:

– Vou fazer um quadro para pendurar lá em casa. Sempre sonhei com esse momento. Vai ficar eternizado.