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Tudo é festa no Barça

Barcelona/2015: capitães Iniesta, Messi, Busquets e Mascherano

Barcelona/2015 elege quatro capitães: Iniesta, Messi, Busquets e Mascherano

Depois de escolher hoje de manhã, em votação secreta devidamente abençoada por Luis Enrique , o craque Andrés Iniesta como novo capitão, entregando-lhe a faixa que era carregada por Xavi Hernández nas últimas temporadas, os jogadores do Barcelona indicaram três reservas de luxo: o vice-capitão Lionel Messi, o terceiro capitão Sergio Busquets e o quarto capitão Javier Mascherano.

Em seguida, foram convocados para posar com o novo uniforme em animada sessão num estúdio fotográfico.

Confira a festa de Neymar, Suárez, Messi e companhia no vídeo oficial postado no site do Barça   (com ótima qualidade, mas com anúncio que você tem de ver) ou no YouTube.

Metade do melhor futebol europeu é da América do Sul

A Uefa divulgou nesta quarta-feira a lista dos candidatos ao prêmio de melhor jogador do futebol europeu na temporada 2014-15. Artilheiro da Liga dos Campeões e um dos destaques do Barcelona, o brasileiro

Cinco sul-americanos concorrem ao prêmio de melhor jogador do futebol europeu da última temporada: os argentinos Messi e Tévez, o brasileiro Neymar, o uruguaio Luis Suárez e o chileno Vidal.

A metade europeia da lista divulgada hoje pela Uefa: os italianos Buffon e Pirlo, o português Cristiano Ronaldo, o francês Pogba e o belga Hazard.

Os candidatos ao prêmio foram escolhidos por jornalistas das 54 federações filiadas à da Uefa.

Ficou faltando um argentino na lista: Mascherano.

Em compensação, outro argentino deve levar o prêmio em 28 de agosto: Lionel Messi.

Sobre um certo 8 de julho

Brasil x Alemanha Felipão 087xxx

Não é uma lembrança agradável, mas tanto se está falando do 8 de julho de 2014 que resolvi desenterrar – e, em dia de luto, não há palavra mais adequada – alguns pitacos postados naquele época na coluna que escrevia no site Migalhas.

Afinal, pouco ou nada mudou no futebol brasileiro desde aqueles  7 a 1.

Se você tiver curiosidade e paciência, pode acessar as colunas na íntegra clicando aqui.

Se a impaciência com o tema não for grande o bastante para procurar mais o fazer do que ler memórias tão desagradáveis, basta ir rolando a página e conferir os pitacos que escolhi rememorar sobre o 8 de julho e os dias seguintes. Vamos lá:

♦ O jogo que a FIFA viu

Observadores técnicos e estatísticos da FIFA viram assim o jogo Brasil 1 x 7 Alemanha:

Chances de gol – Brasil 55 x 34 Alemanha

Finalizações – Brasil 18 x 14 Alemanha

Passes dentro da área – Brasil 19 x 11 Alemanha

Posse de bola – Brasil 52% x 48% Alemanha

Chutes certos – Brasil 13 x 12 Alemanha

E o mais curioso é que, segundo as estatísticas da entidade, o jogo teve 56min9 de bola corrida. Ou seja: a cada 38 segundos, um dos dois times criava uma chance de gol.

♦ Jovem é a Alemanha, Felipão!

Aparentemente sereno na entrevista coletiva após o vexame brasileiro da terça-feira, Luiz Felipe Scolari invocou o tempo de trabalho e a continuidade como exemplos para o sucesso da seleção alemã na Copa e acenou com um futuro igualmente luminoso para o Brasil, afirmando que “teremos 12, 13 ou 14 jogadores deste grupo preparados para a Copa de 2018”.

Na verdade, dos 23 jogadores de Felipão, somente Neymar, Oscar e Bernard terão menos de 30 anos na Copa que será disputada na Rússia. Farão 30 anos em 2018 o lateral Marcelo, o volante Paulinho e o meia Willian. O zagueiro David Luiz, destaque de 2014 apesar da atuação atabalhoada contra a Alemanha e candidato a líder da nova geração, e os volantes Luiz Gustavo e Ramires já terão feito 31 anos.

♦ Renovação é com a Alemanha

Não terão ainda 30 anos na Copa de 2018 os titulares Boateng, Hummels, Ozil, Muller, Kroos. Quase sempre titular agora, Goetze terá 26 anos. Hoewedes, se for à Rússia, lá desembarcará com 30 anos. Khedira terá feito 31 dois meses antes da abertura. Reservas que foram utilizados por Joachim Low no Brasil, o zagueiro Shkodran Mustafi terá 26 anos, o volante Christoph Kramer terá 27 e o meia Julian Draxler ainda não terá completado 25. O goleiro Ron-Robert Zieler chegará à Copa com 29 anos, mas muito dificilmente tomará o lugar do excepcional Neuer, que terá então 32 anos e três meses – ou seja, dois anos e meio a menos do que tem hoje o nosso Júlio César.

Toni Kroos, o meia de 24 anos que foi o grande destaque dos 7 a 1, completou contra o Brasil seu décimo jogo numa Copa do Mundo – quatro e m 2010, seis agora em 2014. Thomas Muller, que vai fazer 25 anos em setembro, já tem 12 jogos em Copas – seis na última seis nesta. Mesut Ozil tem 13 – os sete de 2010 e os seis de 2014.

Neymar, Oscar e Bernard, somados, participaram de 14 partidas da Copa.

♦ Que vergonha, gente!

É verdade: o árbitro argelino Djamel Haimuidi presenteou os holandeses, aos dois minutos de jogo, ao transformar em pênalti a falta cometida por Thiago Silva em Robben fora da área.

É verdade: De Guzmán estava impedido ao receber a bola de Robben e cruzar para David Luiz dar uma preciosa assistência que Blind agradeceu para fazer 2 a 0 aos 16 minutos.

É verdade: aos 34 minutos, o cegueta argelino também não viu o agarrão de Vlaar em David Luiz dentro da área e, portanto, roubou ao Brasil a chance de fazer 1 a 2. E, aos 20 do segundo tempo, não viu o zagueiro holandês usar o braço para cortar uma bola na área.

É igualmente verdade que o quarto lugar em 2014 é uma posição melhor do que o Brasil alcançou nas Copas de 1966 (com Pelé, Garrincha, Gerson, Tostão e Jairzinho, entre outros, no grupo), 1982 (com Edinho, Junior, Falcão, Zico e Sócrates), 1986 (com Edinho, Junior, Sócrates, Zico, Careca, Muller e Casagrande), 1990 (com Taffarel, Jorginho, Ricardo Rocha, Ricardo Gomes, Dunga, Muller, Careca e Romário), 2006 (com Cafu, Roberto Carlos, Juninho Pernambucano, Robinho, Ricardinho, Ronaldinho Gaúcho, Fred e Ronaldo) e 2010 (com Julio Cesar, Daniel Alves, Maicon, Ramires, Kaká, Luís Fabiano e Robinho). E é a mesma colocação alcançada pelo Brasil de Leão, Carpegiani, Rivellino, Paulo César Caju e Jairzinho na Copa de 1974.

Nenhuma destas verdades apaga, porém, a vergonha de termos perdido em casa por 3 a 0 para a Holanda no sábado, 12, oito dias depois de sermos goleados por 7 a 1 pela Alemanha. Vergonha maior o futebol brasileiro jamais viveu. Nem igual. É a pura verdade.

♦ Mistério

Acaba a Copa do Mundo, ficará a dúvida: onde ficou o futebol instigante e intenso da Seleção na Copa das Confederações? Como aquele Brasil compacto, organizado e insistente no ataque virou este bando dividido em linhas estanques, nervoso e cheio de pressa para se livrar da bola, como vimos em tantos momentos dos cinco primeiros jogos e quase sempre no duplo vexame diante da Alemanha e da Holanda?

Por que diabos a Seleção não conseguiu resgatar aquele futebol de um ano atrás que nos deu, mais do que a esperança, a convicção de que éramos favoritos ao título mundial, mesmo sabendo que a Alemanha viria ao Brasil com um time tecnicamente superior a todos os adversários?

♦ O que fazer?

São tantas as análises, os meros palpites, as boas e más intenções, os interesses dissimulados ou ostensivos publicados nos últimos dias sobre o que fazer com o futebol brasileiro nos próximos tempos que mal consigo digeri-los e processá-los.

Esta é uma discussão e uma tarefa de todos os brasileiros que se interessam pelo futebol. Foi a sociedade que o criou e tantas vezes o reinventou pelos campos do Brasil afora. É, portanto, a nação que pode salvá-lo mais uma vez – e não cartolas ou os governantes.

Agora que se deu a tragédia, poupo você de mais pitacos.

De qualquer maneira, se quiser ler uma palhinha do que penso sobre o assunto, dê uma olhadinha na coluna A Copa do Mundo é nossa. E daí?, publicada em 14 de abril. Para lê-la, clique aqui. Se lhe sobrar paciência, clique aqui para ler também a última coluna escrita em 2010 – A Copa do Mundo é nossa.

♦ Fim de papo

Se alguém tivesse dito que ganharíamos por 7 a 1, eu não teria acreditado, mas achei que fomos incríveis, é tudo o que posso dizer. Viemos aqui para ser campeões, estamos felizes e aliviados por seguir adiante, mas ainda falta um jogo. Ninguém ganhou a Copa do Mundo numa semifinal. 

TONI KROOS, protagonista da Alemanha que impôs à Seleção Brasileira o maior vexame em um século de história

A gente pode até dizer que sai meio perdido, né?

RAMIRES, camisa 16 do Brasil, perdidinho da silva após a derrota por 3 a 0 para a Holanda, em entrevista a Mauro Naves, da Globo.

Que papo é esse, Capitão?

De Carlos Alberto Torres, no programa Troca de Passes, do SporTV, sobre a Seleção Brasileira:

– Tem muita coisa errada. Tem gente que diz que sou conservador, mas vi um garoto desembarcando em São Paulo, e aquilo não é jogador de seleção, é jogador de pelada. O cara de capuz na cabeça. Na Europa, você vê Neymar e todo mundo desembarcando de terninho e gravata, respeitando a instituição. Aqui, não respeitam.

O grande capitão de 1970, um dos maiores jogadores da história do futebol, que me desculpe, mas o problema da Seleção nos últimos tempos não é o estilo jovem fora de campo, mas o estilo ultrapassado exibido lá dentro.

Neymar embarca para Berlim: final da Liga dos Camepões - Foto: Miguel Ruiz/FCB

Neymar embarca para a final da Liga dos Campeões – Foto: Miguel Ruiz/FCB

Na última viagem importante feita pelo Barcelona, o voo para a final da Liga dos Campeões em Berlim, Neymar e companheiros embarcaram vestidos informalmente em jeans. E voltaram campeões. Os jogadores da Juventus foram “de terninho e gravata, respeitando a instituição”, como quer o Capitão. E, formalmente vestidos, voltaram para a Itália sem o caneco.

A elegância que está faltando à nossa Seleção é aquela que, com a bola aos pés, Carlos Alberto Torres exibiu durante duas décadas entre os aos 1960 e 1980, e craques como Neymar e Messi exibem hoje em dia.

Neymar dá adeus à Seleção

Neymar Instagram 226Neymar despede-se da Seleção que disputa a Copa América e posta mensagem no Instagram:

Aguardei com muita fé e esperança até este momento pela possibilidade de ainda poder atuar pela Seleção Brasileira nesta Copa América.

Infelizmente não será mesmo possível.

Sei que a minha presença no grupo é importante, assim como a de cada um dos demais jogadores que, mais do que nunca, devem estar com seus pensamentos totalmente voltados para as próximas partidas que temos pela frente.

Nunca me furtei da responsabilidade de ser um dos líderes do grupo e como capitão sempre me entrego em busca de vitórias e tomando decisões, sejam elas erradas ou certas. E este é um momento de decisão.

Independentemente de onde estarei a partir de agora, acompanharei sempre a seleção, torcendo pelo sucesso dos meus companheiros, mas ficar aqui apenas treinando é me matar por dentro… Sem alegria nenhuma….É muito ruim treinar sem me preparar para algo e essa situação pode me levar a uma lesão acidental o que tornaria tudo ainda mais difícil.

Precisava externar esse sentimento ao grupo e a comissão técnica que sempre me apoiaram. Ficar aqui poderia trazer para um ambiente de “CONCENTRAÇÃO” assuntos que tirariam o foco do principal objetivo da Seleção.

Peço perdão aos meus companheiros, por ter me permitido estar nessa situação mas tenho certeza que saio com mais um aprendizado em minha carreira.

Boa sorte Brasil !!

Brasil ainda tem muito o que melhorar

Thiago e Firmino gols 216Brasil 2 x 1 Venezuela: um gol de Thiago Silva, outro de Firmino – Foto: Rafael Ribeiro/CBF

O Brasil ensaiou novos passos, chegou a prometer uma noite de muita alegria, fez 1 a 0 logo aos 8 minutos, com um golaço de Thiago Silva, mostrou Robinho com vontade de ficar no time, movimentou-se por todo o primeiro tempo, encurralou a Venezuela em seu quintal e abriu o sorriso de Neymar em sua posição de ilustre torcedor na tribuna do Monumental de Santiago.

O segundo tempo começou mais dividido, mas Firmino tratou de definir as coisas aos 6 minutos, fazendo 2 a 0 na conclusão de uma belíssima jogada de Willian. Apareceu, então, uma certa acomodação que incentivou os venezuelanos a procurar o jogo e acabou por lhes dar a chance de diminuir o placar aos 38 minutos, quando Dunga já tinha trocado Philippe Coutinho e Firmino por David Luiz e Tardelli.

É preocupante que o gol venezuelano tenha saído em mais uma falha do goleiro Jefferson nesta Copa América. Ele rebateu para a frente o chute de Arango numa cobrança de falta e Miku, de peixinho, devolveu a bola para as redes.

Pelo que se viu de bom, pode-se esperar mais deste Brasil sem Neymar das quartas de final em diante. É preciso, porém, que o time não se acomode jamais.

A bola mostrada até agora nos campos chilenos não permite tal luxo – nem mesmo contra os aguerridos paraguaios no próximo sábado, em Concepción, e muito menos contra argentinos ou colombianos nas semifinais.

Ficam assim as quartas de final

♦ Quarta-feira, 24, em Santiago: Chile x Uruguai

♦ Quinta-feira, 25, em Temuco: Bolívia x Peru

♦ Sexta-feira, 26, em Viña del Mar: Argentina x Colômbia

♦ Sábado, 27, em Concepción: Brasil x Paraguai

Um dia decisivo para Dunga na Copa América

Dunga 216Dunga: “Não queremos meninos, queremos homens!” – Foto: Rafael Ribeiro/CBF

O desrespeito voltou. Ouça Juan Arango, capitão da Venezuela:

– O Brasil não vive o seu melhor momento. E esse Brasil se complica sem Neymar.

E mais anda dizendo o veterano de 35 anos, que joga no futebol mexicano e  há dois meses mordeu em campo um jogador do Monterrey, mas, diferentemente do cracaço Luis Suárez, foi perdoado e está jogando a Copa América:

– Já aconteceram muitas surpresas. Nós ganhamos da Colômbia, que não era favorita contra o Brasil e também venceu. Nessa Copa América pode acontecer qualquer coisa. O Brasil não anda em seus melhores dias e nós estamos muito bem.

Era só o que faltava: o Brasil ser eliminado da Copa América pela Venezuela!

O mínimo que se espera dos trintões Jefferson, Daniel Alves, Thiago Silva, Miranda, Fernandinho, Elias e Robinho é que o Brasil mostre tranquilidade no jogo das 18h30, já sabendo o resultado de Colômbia x Peru, e garanta o primeiro lugar do Grupo C.

É verdade que Dunga também andou enchendo a bola venezuelana ao falar do confronto de logo mais no Monumental de Santiago:

–  Não será fácil. A Venezuela atua de maneira compacta, sabe o que faz em campo, e, mesmo com um jogador a menos desde o primeiro tempo, não desistiu de atacar no jogo contra a Colômbia.

Não consigo imaginar que este seja o tom da conversa que ele terá com seus jogadores antes do jogo.

Dunga sabe muito bem que, sem Neymar, viverá hoje um momento decisivo com a Seleção: ou dá a volta por cima,  bota a Venezuela em seu devido lugar no mapa mundi do futebol e continua na briga pelo título da Copa América ou vai para o pelourinho mais uma vez na vida.

Acostumado desde os tempos de jogador a virar o placar dos jogos mais  desfavoráveis, o comandante da Seleção deu também sinais do que quer em campo daqui em diante:

– Não queremos meninos, queremos homens!

E o que vale para os trintões vale igualmente para Filipe Luís, que se associará ao clube no dia 9 de agosto, e para Willian, Phillipe Coutinho e Firmino, a reduzida ala jovem da Seleção que já deveria estar se armando para a Copa do Mundo de 2018 e não apenas lutando por mais um título da Copa América.

CBF anuncia Copa América com uma fase a mais

Sobre o jogo de amanhã contra a Venezuela no Estádio Monumental, o site da CBF ‘informa’:

“Uma vitória classifica o Brasil para as oitavas de final da Copa América do Chile 2015”.

Acontece que a Copa América é disputada por 12 seleções e, na primeira fase,  se classificam oito para as quartas de final. Não há oitavas, né?

Se o site da CBF estivesse certo, a Seleção ainda poderia fazer cinco partidas e, portanto, Neymar jogaria a final.

A doutora está certa: Robinho na Seleção!

Robinho: com ou sem Neymar - Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Robinho: com ou sem Neymar – Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A sugestão é da psicóloga Sônia Román, que já trabalhou com Neymar, em entrevista à repórter Ana Paula Canhedo, da Gazeta Esportiva:

– Ele está irritado, sente que precisa resolver, precisa fazer mais. Sozinho não vai conseguir. Precisa, literalmente, chamar na chincha. Não pode ser bobo do treinador. Já está na hora de parar com essa submissão ao técnico, ele não é cobrado como um jogador normal. O que o Robinho está fazendo no banco? Os dois juntos podem fazer mais, ele não pode ser o herói sozinho de uma seleção.

Não se trata de uma questão apenas psicológica e talvez Neymar não deva correr o risco de peitar o treinador, mas a doutora Sonia tem razão em sugerir a escalação de Robinho nesta Seleção que fica com a bola mais tempo do que o adversário, mas não sabe o que fazer com ela entre a defesa e o ataque.

Fred é um jogador excessivamente confiante no próprio taco, que frequentemente espirra. Douglas Costa alterna bons e maus momentos num time que precisa fundamentalmente de constância. Philippe Coutinho ainda não se desinibiu com a camisa da Seleção. O que faz Robinho no banco?

O jogo contra a Venezuela dá a Dunga a chance de botar Robinho em campo, à frente de Fabinho e Elias, em linha com Willian à sua direita e Philippe Coutinho à sua esquerda, com Firmino (ou Tardelli) mais adiantado.

Mesmo não tendo se concretizado como o craque que se esperava, Robinho joga mais do que todos eles, está em boa forma, como vinha demonstrando com a camisa do Santos no Brasileirão, já foi campeão da Copa América, disputou duas Copas do Mundo e, portanto, tem a experiência internacional que falta a esta Seleção de muitos emergentes e raros talentos efetivamente estabelecidos no mundo da bola.

Se o Brasil chegar às quartas, o mínimo que se espera, e puder contar com Neymar, o que é possível em se tratando de um caso que será decidido nos corredores da Conmebol, Dunga poderá tirar  Philippe Coutinho ou até mesmo Firmino (ou Tardelli) e escalar a dupla que já fez sucesso no Santos e é pedida pela doutora Sônia, que pode até não ter dado jeito no impulsivo camisa 10, mas parece entender de futebol.