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Ralf será o terceiro brasileiro a levantar a taça de campeão

Ralf: capitão - Foto: Twitter/Corinthians

Ralf: capitão – Foto: Twitter

 volante Ralf, que completou no 1 a 1 com o Vasco o 350º jogo pelo Corinthians, será o capitão contra o São Paulo e, portanto, vai levantar a taça de campeão brasileiro no Itaquerão.

Ralf será o terceiro capitão brasileiro do Corinthians campeão, depois de Neto, em 1990, e Alessandro, em  2011.

Em 1998, o paraguaio Gamarra levantou a taça; em 1999, o colombiano Rincón; em 2005, o argentino Tévez.

O que Ralf ainda não sabe é se continuará no Corinthians em 2016. Bem que ele quer, mas os dirigentes estão jogando duro nas negociações para renovar o contrato.

Metade do melhor futebol europeu é da América do Sul

A Uefa divulgou nesta quarta-feira a lista dos candidatos ao prêmio de melhor jogador do futebol europeu na temporada 2014-15. Artilheiro da Liga dos Campeões e um dos destaques do Barcelona, o brasileiro

Cinco sul-americanos concorrem ao prêmio de melhor jogador do futebol europeu da última temporada: os argentinos Messi e Tévez, o brasileiro Neymar, o uruguaio Luis Suárez e o chileno Vidal.

A metade europeia da lista divulgada hoje pela Uefa: os italianos Buffon e Pirlo, o português Cristiano Ronaldo, o francês Pogba e o belga Hazard.

Os candidatos ao prêmio foram escolhidos por jornalistas das 54 federações filiadas à da Uefa.

Ficou faltando um argentino na lista: Mascherano.

Em compensação, outro argentino deve levar o prêmio em 28 de agosto: Lionel Messi.

Uma noite de sofrimento para Tata Martino

Tata Martino: confronto indesejado com antigos pupilos

Tata Martino: confronto indesejado com antigos pupilos

Pelo que se ouviu na entrevista coletiva, não será uma noite de alegria para o argentino Tata Martino:

– Não queria pegar o Paraguai. São muitas coisas em comum, muitos sentimentos, várias coisas juntas. Foi um processo longo, duas Copas Américas, um Mundial, uma relação antiga com vários jogadores. Muitos deles foram treinados por mim. Ajudei-os a crescer como jogadores e eles me ajudaram a crescer como treinador. Tiveram uma grande influência em tudo o que acontece na minha carreira.

São palavras sinceras do treinador que comandou a seleção paraguaia por quase cinco anos e a conduziu à sua melhor campanha em uma Copa do Mundo, chegando às quartas de final na África do Sul em 2010.

O problema é que hoje, no comando da seleção argentina, ele tem de enfrentar o Paraguai pela segunda vez nesta Copa América, agora valendo uma vaga na final, contra o Chile.

E do lado paraguaio, há quem não esteja tão sensibilizado assim com o drama vivido pelo argentino. O atacante Haedo Valdez, em entrevista ao site da Conmebol, dá a medida da disposição paraguaia para o confronto das 20h30 em Concepción:

– O Paraguai tem de jogar de igual para igual com a Argentina na semifinal e não se mostrar inferior, como ocorreu na fase de grupos. Contra o Brasil encaramos de outro jeito, jogamos de igual para igual.

Se jogar como jogou no primeiro tempo do 2 a 2 com os paraguaios em La Serena, pela  rodada de abertura do Grupo B, a Argentina estará garantida na final de sábado em Santiago. Se recair na bobeira que a dominou no segundo tempo, a equipe atual de Tata Martino continuará em Concepción para disputar com o Peru na sexta-feira o terceiro lugar desta Copa América.

A seleção argentina é muito, muito superior à paraguaia, principalmente no meio de campo e no ataque, mas curiosamente marcou apenas quatro gols nos quatro jogos disputados até agora na Copa América e não sai do 0 a 0 em jogos decisivos, como o desta noite, desde as semifinais da Copa do Mundo de 2014.

De lá para cá, empatou por 0 a 0 com a Holanda em 120 minutos de bola em movimento, perdeu por 1 a 0 para a Alemanha em outros 120 e, já na Copa América, empatou por 0 a 0 com a Colômbia o jogo das quartas de final.

Talvez Tata Martino devesse se preocupar mais com Messi, Agüero, Pastore, Di Maria, Lavezzi e Tévez do que com seus antigos pupilos paraguaios.

Tévez garante a Argentina nas semifinais

Tévez: o pênalti da classificação argentina

Tévez: depois do 0 a 0 no jogo, o pênalti da classificação argentina

A Argentina mandou no jogo no começo ao fim, embora mais uma vez nesta Copa América não tenha conseguido manter no segundo tempo o ritmo forte e impetuoso do primeiro.

E só por isso a Colômbia conseguiu se safar nos 90 minutos, devendo principalmente ao goleiro Ospina o 0 a 0 que levou para os pênaltis a decisão da terceira vaga nas semifinais.

Na metade do primeiro tempo, José Pekerman já se deu conta de que a encrenca era maior do que havia imaginado e tratou de recuar as linhas para evitar a catástrofe que  Messi, em noite de muita dedicação e pouca inspiração, e companhia iam progressivamente semeando. Trocou Téo Gutierrez por Cardona.

De pouco adiantou povoar mais o meio de campo colombiano, pois a Argentina continuou forçando o jogo no ataque e, se não fossem dois milagres de Ospina no mesmo lance, salvando com o pé um toque rasteiro de Agüero e com as mãos o toque de cabeça de Messi, teria liquidado a fatura já no primeiro tempo.

No segundo, os argentinos acertaram duas vezes as traves de Ospina, que fez pelo menos mais um milagre. A Colômbia continuou se defendendo, mas pelo menos conseguiu ultrapassar o campo de defesa e, embora raramente, chegar ao gol de Romero, que só foi aparecer de verdade ao defender a cobrança de Zúñiga na decisão por pênaltis, vencida pela Argentina por 5 a 4.

Tévez, que substituiu Agüero aos 27 do segundo tempo, cobrou o pênalti da classificação.

Não são muitas as seleções pelo mundo afora que têm um Tévez no banco de reservas.

A Argentina tem.

Eles não sabem o que é ganhar uma Copa América

Messi e Neymar 116Multicampeões pelo Barça, Messi e Neymar brigam por primeiro título da Copa América

Os dois ganharam tudo o que disputaram com o Barcelona e agora, um com a camisa da Argentina e o outro com a do Brasil, vão buscar em campos do Chile fechar a temporada com o título de campeão das Américas.

Será a terceira Copa América de Lionel Messi, que foi campeão mundial Sub-20 e campeão olímpico pela Argentina, mas ainda se deve um título com a seleção.

Em sua primeira Copa América, a de 2007, disputada na Venezuela, Messi perdeu o título para o Brasil de Dunga por um placar acachapante na final: 3 a 0.

Em sua segunda tentativa, a Copa América de 2011, em Buenos Aires, Messi não fez um gol sequer e a Argentina caiu fora da disputa nas quartas de final, eliminada pelo Uruguai na cobrança de pênaltis.

Na terceira tentativa, de novo ao lado de Mascherano e Tévez, Messi começará enfrentando paraguaios, uruguaios e jamaicanos.

A única Copa América disputada por Neymar foi a de Buenos Aires. O Brasil também acabou eliminado nas quartas de final, igualmente nos pênaltis, pelo Paraguai. Em compensação, dois anos depois, Neymar conquistaria com a Seleção o título da Copa das Confederações.

Messi precisa, pois, mais do que Neymar vencer a Copa América que começa nesta quinta-feira, às 20h30 do Brasil, com o jogo Chile x Equador. E a Argentina é generalizadamente considerada a favorita.

Dunga discorda, como deixou claro após o 1 a 0 de ontem sobre Honduras, colocando os argentinos atrás dos anfitriões na ordem de favoritismo, embora à frente do time que ele comanda:

– Brasil e Uruguai vêm logo atrás.

Estará nos pés de Neymar a chance de chutar o favoritismo para o alto, começando pelos jogos contra o Peru, a Colômbia e a Venezuela.

A disputa entre os craques do Barcelona terá uma dose extra de emoção garantida por uma tabela muito generosa com o Chile: se Brasil e Argentina fecharem no primeiro lugar de seus respectivos grupos a primeira fase da competição, só um chegará à final.

Passando pelas quartas, Neymar e Messi se enfrentarão obrigatoriamente nas semifinais.

O poder de fogo dos argentinos na Copa América

Gerardo Martino anunciou hoje a primeira lista da Argentina para a Copa América, com 30 nomes, dos quais somente 23 irão ao Chile.

Impressiona o poder de fogo do ataque argentino.

Estão convocados Carlitos Tévez, artilheiro do Campeonato Italiano, com 20 gols, e Sérgio Aguero, artilheiro do Campeonato Inglês, com 25.

O vice-artilheiro do Campeonato Espanhol, um tal de Lionel Messi, também está na lista. Ele marcou 40 gols em 35 rodadas, dois a menos do o matador-mor Cristiano Ronaldo, que já fez 32.

Messi é também o artilheiro da Liga dos Campeões da Europa, com 10 gols.

Nosso Neymar fez 22 gols no Campeonato Espanhol e sete na Liga.

A bola é sul-americana na Liga dos Campeões da Europa

É majoritariamente sul-americana a seleção europeia da semana, escolhida hoje no site da Uefa, com os argentinos Mascherano, Messi e Tévez, os brasileiros Daniel Alves e Neymar e o chileno Vidal.

Eu não disse que Liga dos Campeões da Europa até parece um aperitivo da Copa América que vem aí?

A porção europeia da seleção da semana da Uefa tem os italianos Bonucci, Chiellini e Marchisio, o alemão Neuer e o croata Rakitić.

Os filhos do sr. Iomar duelam em Barcelona

Rafinha e ThiagoRafinha, do Barça, e Thiago Alcântara, do Bayern: luta de irmãos por vaga na final da Liga

Um dos filhos do senhor Iomar do Nascimento, paraibano de Santa Rita que fez 49 anos há menos de um mês, estará na final, em Berlim, daqui a 30 dias – ou Thiago Alcântara do Nascimento, com a camisa do Bayern, ou Rafael Alcântara do Nascimento, com a camisa do Barcelona.

Papai Iomar é o Mazinho, lateral esquerdo e volante que brilhou no Vasco e no Palmeiras, jogou na Itália e na Espanha, foi tetracampeão do mundo em 1994 e, nesta quarta-feira, dividirá o coração de torcedor entre o Barça e o Bayern no primeiro jogão entre os dois (mostrado por várias emissoras brasileiras, a partir das 15h45 de Brasília, como você pode conferir em nosso canal Ao Vivo) por uma das vagas na final do dia 6 de junho.

Thiago é um dos protagonistas do Bayern, embora tenha começado no Barça, como o irmão Rafinha, que ainda é coadjuvante no elenco em que brilham o argentino Lionel Andrés Messi, o brasileiro Neymar da Silva Santos Júnior e o uruguaio Luis Alberto Suárez Díaz.

E não estamos falando de uma competição sul-americana.

Trata-se da Liga dos Campeões da Europa, a mais importante competições entre clubes do futebol mundial. Ontem, já foi assim: o argentino Carlos Alberto Martínez Tévez fez e desfez em Turim e garantiu a vitória da Juventus por 2 a 1 sobre o Real Madrid, aplainando o caminho rumo a Berlim para o confronto com um dos filhos do senhor Iomar do Nascimento.

Até parece que a Liga dos Campeões é apenas um aperitivo da Copa América que vem aí. Não é, não. É muito mais, mas essa é outra história, que envolve dinheiro, poder e capacidade gerencial, coisas sobre as quais estaremos sempre conversando por aqui.

Juve vence em casa e pode fazer final com Barça ou Bayern

Tevez 2 a 1 para a Juve em TurimTévez comanda a Juve nos 2 a 1 sobre o Real  em Turim e joga por um empate em Madrid 

Antes que a bola rolasse em Turim, o brasileiro Pepe, naturalizado português, já tinha falado dele:

– Morata foi meu colega no Real e tenho bastante carinho por ele. É um rapaz especial e estou satisfeito por encontrá-lo num jogo tão importante. Sei que ele tem muito apreço pelo Real, mas em campo não haverá lugar para amizades.

Bastou que a bola rolasse sete minutos para que o madrilenho Morata, que cresceu nas divisões de base do Real e se mudou para a Juve há menos de um ano, mostrasse que também sabe separar o apreço da amizade dentro de campo.

No futebol globalizado de hoje, o amigo de Morata se chama Tévez.

Pepe nem viu o rapaz especial de Madri entrando por trás da defesa do Real para escorar o chute cruzado do argentino e fazer 1 a 0 para a Juve.

O Real reagiu, empatou aos 26, com mais um gol do super-artilheiro Cristiano Ronaldo, e até chegou mais perto de fazer o segundo do que os anfitriões.

Nem por isso a Juventus perder a tranquilidade. Foi-se reequilibrando aos poucos e voltou melhor do que os visitantes no segundo tempo. Foi num contra-ataque, porém, que chegou à vitória no segundo tempo, logo aos 12 minutos, com um gols todo construído e finalizado por Tévez.

O argentino puxou o contra-ataque desde a saída da área da Juve, com a solidária e discreta companhia de Morata ao lado durante todo o percurso, e acabou derrubado por Carvajal dentro da área de Casillas. O próprio Tévez cobrou e fez: 2 a 1 para a Juve.

Agora, Tévez e seu amigo Morata jogarão por um empate em Madri contra o Real de Pepe para fazer a final da Liga dos Campeões da Europa contra o Barcelona ou o Bayern.