O Flamengo ainda vai escolher o presidente, talvez mude de técnico, mas já conta com um grande reforço para a próxima temporada.
Há quem garanta que José Paolo Guerrero Gonzales, aquele que era ídolo do Corinthians e divide com Teófilo Cubillas a honra de maior artilheiro da seleção peruana em todos os tempos, voltará ao futebol em 2016 com a camisa do Fla.
É possível, até mesmo provável, pois não se pode acreditar que, aos 31 anos, que serão 32 no primeiro dia de 2016, Guerrero tenha desaprendido a jogar futebol e já não reconheça em campo os caminhos que levam ao gol.
Neste 2015, depois de marcar pelo Corinthians seis gols no Paulistão e quatro na Libertadores, o artilheiro peruano foi para o Flamengo, estreou no dia 8 de julho com um gol nos 2 a 1 sobre o Internacional, pela 12ª rodada do Brasileirão, e de lá para cá marcou apenas mais três vezes, uma delas na Copa do Brasil.
Pelo Peru, fez quatro gols na Copa América, dividindo com o chileno Eduardo Vargas a posição de artilheiro da competição. Em quatro jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo, no entanto, marcou um golzinho só – na derrota para o Chile por 4 a 3, no dia 13 de outubro.
O último gol de Guerrero pelo Fla já tem mais de três meses, foi em 23 de agosto – nos 2 a 1 sobre o São Paulo pela 20ª rodada do Brasileirão.
A escassez de gols é contrabalançada pela abundância de cartões amarelos, oito em 15 jogos, aos quais se deve acrescentar um vermelho.
O Flamengo não fez bem a Guerrero, que não fez bem ao Flamengo. No domingo, punido mais uma vez pelo acúmulo de cartões, ele não jogará contra o Atlético Paranaense. Não jogará mesmo. Ou seja: nem entrará em campo.
Melhor assim, Guerrero tem de se guardar para quando 2016 chegar. O Flamengo será outro quando Guerrero voltar ao futebol.