E agora, Tite?

Tite: como montar o Corinthians sem Luciano?

Tite: como montar o Corinthians sem Luciano?

A notícia não poderia ser pior para o Corinthians a esta altura do Brasileirão, se a gente lembrar que a Copa do Brasil tem tudo para acabar na quarta-feira: o garoto Luciano só voltará aos campos em 2016.

E agora, Tite?

O que será deste Corinthians que lidera o Brasileirão, mas tem enorme dificuldade para marcar gols, e foi competentemente rearrumado por você após se ter esfarelado o sonho da Libertadores e, pior ainda, terem ido embora os atacantes Sheik e Guerrero?

Insistir com Vágner Love, que fazia o time empacar diante de quase todas as defesas e forçou você, após alguma relutância, a escalar Luciano, como já tinha feito com outro garoto, Malcom, para fazer o ataque funcionar?

Para quem olha de fora, outra saída não há, mas será solução?

Este Corinthians que estava retomando com o garoto de 22 anos o gosto por fazer gols e assim apeou da liderança o favorito Atlético Mineiro, para nela se instalar com jeito de mais forte candidato ao título, mostrará mais uma vez capacidade de reação diante da adversidade?

Em março, não eram poucos os que apressadamente listavam o seu time entre os melhores da história do futebol, capaz de jogar como igual contra o Barça de Messi, o Real de Cristiano Ronaldo ou o Bayern de Thomas Muller.

Veio um Guaraní lá do Paraguai para desfazer os devaneios que, aliás, você jamais alimentou. Em seguida, os dirigentes começaram o desmonte do time e apressadamente muitos decretaram o fim de todos os sonhos nesta temporada. Aqui mesmo, em 4 de junho, este blog decretou (para reler a nota, clique aqui):

A torcida corintiana pode guardar seu dinheirinho para comprar ingressos no ano que vem. O Corinthians desistiu de 2015.

Até você andava um pouco descrente, tanto que chegou a dizer algo parecido:

O presidente deu um passo para trás agora para dar dois à frente no ano que vem.

Continuou, porém, trabalhando duro e refez o time, rejuvenescendo-o na linha de frente, apostando novamente na força da marcação forte em todas as partes do campo,  pregando sempre que o saldo é muito mais importante do que o úmero de gols, exigindo “concentração alta dos atletas o tempo todo”, lição que confessou ter trazido do convívio com Carlo Ancelotti no ano passado.

Deu certo, tanto que o seu Corinthians foi o campeão simbólico do primeiro turno do Brasileirão. Deu certo, mas com a decisiva ajuda do goleador Luciano.

E agora, Tite?

Luciano não há mais.

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