Arquivo diário: 2 de agosto de 2015

Do jeito que Atlético e Corinthians queriam

Depois de cumprir suas obrigações no meio de semana, adicionando três pontos à própria contabilidade na linha de frente do Brasileirão, o Atlético Mineiro e o Corinthians puderam curtir sem sobressaltos a folga de fim de semana.

Foram-lhes favoráveis todos os resultados dos adversários que vinham logo atrás na tabela. O único que não perdeu distância na soma de pontos e até chegou mais perto na ordem de classificação foi o Fluminense, que ontem venceu o Grêmio.

Além da equipe gaúcha, que continua com os mesmos 27 pontos com que entrou na 16ª rodada, se afastaram um pouco mais do líder e do vice-líder o Palmeiras, derrotado de manhã pelo Atlético Paranaense, e o Sport, que ficou no 0 a 0 com o Cruzeiro na partida encerrada há pouquinho na Arena Pernambuco.

O São Paulo já tinha sido empurrado para baixo pelo próprio líder no jogo da quarta-feira.

A lista de candidatos ao título vai perdendo as cores e se desenha cada vez mais em p&b.

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Flamengo e Santos jogam de graça para quase 10 mil

O Maracanã recebeu 61.421 pessoas para ver um animado 2 a 2 entre Flamengo e Santos, frustrante para os rubro-negros mais otimistas, que andavam até falando numa arrancada rumo ao título do Brasileirão após duas vitórias seguidas, mas reanimador para o Santos, que flerta perigosamente com a vizinhança do Z-4 e de lá mais se avizinharia se não tivesse descontado os 2 a 0 que levou no primeiro tempo.

Esqueça-se a bola.

O que mais impressionou no Maracanã foi o publico – e não pela animação dos flamenguistas em certos períodos do jogo nem pela cobrança generalizada ao treinador Cristóvão Borges após o apito final. Dos 61.421 presentes, somente 51.749 pagaram ingresso, gerando uma renda de R$ 2.450.700,00.

Portanto, 9.672 torcedores entraram de graça. O número é maior do que a média de público de sete dos 20 clubes que disputam o Brasileirão: Vasco, Santos, Avaí, Chapecoense, Figueirense, Ponte Preta e Goiás.

Chama-se isso de futebol profissional.

Corintianos dão força ao Sunderland no Facebook

Bastou o Sunderland, campeão inglês em 1936 e 15º colocado na última temporada, anunciar interesse em contratar o brasileiro Alexandre Pato para que começasse a bombar a conta do clube no Facebook.

São corintianos dando força aos ingleses para que insistam na negociação.

Devem estar satisfeitíssimos com Vágner Love.

Walter quebra encanto do Palmeiras

Walter, de joelhos, festeja o gol do Atlético

Walter, de joelhos, festeja o gol do Atlético Paranaense

E, depois da invencibilidade em sete rodadas, o Palmeiras voltou a ser derrotado no Brasileirão; 1 a 0 para o Atlético Paranaense, gol de Walter aos 30 minutos do segundo tempo na matinê do Allianz Parque.

Foi a segunda vez que o Atlético venceu o Palmeiras num jogo do Campeonato Brasileiro. A última vez tinha acontecido em 2007, no Parque Antártica, por 2 a 0.

Agora, em 15 partidas entre os dois desde 1971, o Palmeiras contabiliza oito vitórias, cinco empates e duas derrotas.

O resultado desta manhã deixa o Atlético Paranaense no último posto do G-4, e o Palmeiras cai para o quinto lugar, ambos com 28 pontos.

Se o Sport pelo menos empatar com o Cruzeiro no começo da noite, ultrapassa os dois na classificação geral.

Palmeiras x Atlético Paranaense: tudo diferente, tudo igual

Na última vez que cruzou com o Atlético Paranaense numa partida do Brasileirão, em 7 de dezembro do ano passado, o Palmeiras  jogava para sobreviver na Série A de 2015, o que conseguiu ao empatar por 1 a 1 no Allianz Parque.

O técnico era Dorival Júnior, que escalou Fernando Prass, João Pedro, Lúcio, Nathan (Victorino), Victor Luis, Gabriel Dias, Renato, Wesley (Cristaldo), Valdivia, Mazinho (Mouche) e Henrique.

Oito meses se passaram, Dorival Júnior foi substituído por Oswaldo de Oliveira, que foi substituído por Marcelo Oliveira, e, às 11 horas deste domingo, o Palmeiras voltará a enfrentar o Atlético Paranaense, agora com Fernando Prass, Lucas, Victor Ramos, Leandro Almeida, Egídio, Gabriel, Arouca, Dudu, Robinho, Rafael Marques e Leandro Pereira.

Quanta mudança, né? E não é só na escalação. Hoje, o Palmeiras joga a matinê em seu estádio para se estabelecer de vez no G-4, a dois pontos do vice-líder Corinthians e a quatro do líder Atlético Mineiro.

O adversário vem de Curitiba com a esperança de descontar os três pontos que hoje o separam dos anfitriões. O Atlético Paranaense está no mesmo posto do Brasileirão em que encerrou a participação em 2015 naquele domingo em que poderia ter defenestrado o Palmeiras – o oitavo lugar. Quanta estabilidade, né? Aparentemente.

Treinado por Claudinei Oliveira, que foi substituído no começo de 2015 por Enderson Moreira, o Atlético enfrentou o Palmeiras em 2014 com Wéverton, Mário Sérgio, Dráusio, Ricardo Silva, Lucas Olaza, Otávio, Paulinho Dias, Nathan (Matteus), Marcos Guilherme, Douglas Coutinho e Dellatorre.

Hoje, comandado por Milton Mendes, que substituiu Enderson Moreira em abril, deve jogar com Weverton; Matheus Ribeiro, Christián Vilches Vilches, Kadu, Sidcley, Otávio, Hernani, Bruno Mota, Marcos Guilherme, Nikão e Crysan (ou Walter).

E assim vai rolando a bola no futebol brasileiro.