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Os campeões só dão vexame

O que têm em comum o Goiás, o Internacional, o Santos, o Vasco e o Joinville nesta temporada?

São todos campeões estaduais e estão todos afundados entre o 14º lugar e a lanterna no Brasileirão.

E ainda há quem leve a sério os longos campeonatos estaduais que abrem a temporada.

O que Robinho tem a dizer?

Encerra-se nesta terça-feira, 30 de junho, o contrato de Robinho com o Santos.

O Santos quer que ele continue, mas não faltam propostas para tirá-lo da Vila Belmiro.

Esperam os santistas que ele apareça hoje para dizer se fica ou se vai.

Atualização

Robinho apareceu à tarde no CT Rei Pelé, disse que não fica no Santos e deixou uma mensagem aos torcedores:

Torcida do Santos, queria agradecer pelo carinho e respeito. Infelizmente, não será possível a renovação do contrato, mas o Santos vai ficar sempre no meu coração.

Era mais ou menos previsível, como você leu aqui em nota postada no dia 12:  Bola com Robinho, perigo para o Santos

Lucas Lima está indo embora

Por 10 milhões de euros, o Porto pode tirar Lucas Lima do futebol brasileiro.

O meia santista, que vai fazer 25 anos em julho, é assim avaliado pelo insuspeito Muricy Ramaho:

– O melhor camisa 10 é o Lucas Lima. Respeito o Dunga, mas ele tinha de estar na Seleção. É um jogador moderno, joga em direção ao gol toda hora. Vai na diagonal, entra na área, pensa o jogo, faz gol, vem no meio-campo. A quilometragem dele é altíssima. É o melhor número 10 do Brasil hoje.

Em pouco tempo, Lucas Lima trocará Portugal por um país europeu de futebol mais desenvolvido e o Porto vai faturar mais algumas dezenas de milhões de dólares.

Bola com Robinho, perigo para o Santos

Robinho: o dono da bola

Robinho: o dono da bola

Robinho continua negociando com o Santos, mas a assinatura do novo contrato está mais difícil do que imaginavam os dirigentes após a reunião da semana passada com a advogada do craque.

Outros clubes, como o Cruzeiro e até o Flamengo, têm mostrado interesse no jogador, que está na Seleção e ainda não abalou o bom humor do presidente Modesto Roma Jr.

O presidente santista chega a se divertir com a situação:

– A bola está com ele e vocês conhecem o Robinho. Quando está com a bola, ele gosta de driblar, de dar caneta, chapéu.

Nem todos os santistas, porém, estão encarando com tanto bom humor tão demorada negociação.

Santos empata em Minas e divide torcida do Atlético

Em Belo Horizonte, num jogo bem disputado, o Santos saiu na frente, o Atlético Mineiro virou ainda no primeiro tempo, o Santos empatou no segundo.

O 2 a 2 ficou melhor para Marcelo Fernandes, que não pode ser cobrado por um resultado bastante satisfatório como visitante, do que para Levir Culpi, que foi surpreendentemente vaiado por parte da pequena torcida que foi ao Independência – 10.536 pagantes.

A outra parte gritou em apoio ao técnico.

O atleticano Guilherme saiu de campo sem entender nada:

– Não vejo motivo para isso tudo. No Campeonato Brasileiro, os times oscilam. O torcedor tem direito de reclamar, mas a gente tem feito nosso trabalho da melhor forma. Futebol é assim.

Atlético x Santos vale o emprego de treinador

Seu time vai mal no Brasileirão, tem um aproveitamento de apenas um terço dos pontos disputados, não pode contar com sua principal estrela nem com um dos zagueiros titulares. Você pega esse time, leva para jogar na casa do adversário, um dos candidatos ao título, e diz ao técnico: “Ou vence ou vai pra rua”.

É mais ou menos o que o Santos está fazendo com Marcelo Fernandes.

Sem Robinho, que está na Seleção, sem David Braz, contundido, o Santos vai enfrentar o Atlético Mineiro às 19h30 no Independência num jogo decisivo para o treinador e para as pretensões da equipe no campeonato.

Depois de acumular duas derrotas e dois empates nas últimas rodadas, dificilmente o Santos ganhará os três pontos em Belo Horizonte.

E assim o Brasileirão que já derrubou Ricardo Drubscky, Luiz Felipe Scolari, Vanderlei Luxemburgo, Marcelo Oliveira, Hemerson Maria, Marquinhos Santos e Oswaldo de Oliveira pode fazer a oitava vítima na abertura da sétima rodada.

Do lado do Atlético, depois de uma certa turbulência em seguida às vissicitudes na Libertadores, Levir Culpi só tem o que comemorar: será sua 257ª partida no comando técnico da equipe, igualando o número de vezes em que já comandou o Cruzeiro.

Retrato fiel da instabilidade que hoje ameaça o treinador santista, é a quarta vez que Levir trabalha no Atlético Mineiro. E foram três no Cruzeiro. Ou seja: mesmo perdendo hoje o emprego, daqui a pouco Marcelo Fernandes poderá estar novamente trabalhando no Santos.

Tudo indica que Rogério vai ficar mais um pouquinho

Rogério Ceni 46Rogério Ceni: para o bem e para o mal, protagonista de São Paulo 3 x 2 Santos

São Paulo 3 x 2 Santos, apesar da fria noite paulistana desta quarta-feira, merecia um público maior do que os 13.847 torcedores que foram ao Morumbi e viram um jogo de reviravoltas e emoções, com um protagonista que se destacou para o bem e para o mal: Rogério Ceni.

O São Paulo dominou o primeiro tempo, fez 1 a 0 numa cobrança de falta graças a uma falha do goleiro Vladimir e acabou cedendo o empate no último minuto na sequência de um pênalti cobrado por Ricardo Oliveira e defendido parcialmente por Rogério Ceni. O próprio Ricardo aproveitou o rebote e decretou o 1 a 1.

 Antes do intervalo, Rogério ainda recebeu um cartão amarelo por reclamar do cartão amarelo que o árbitro Thiago Duarte Peixoto havia mostrado ao seu reserva Renan Ribeiro.

 O segundo tempo começou em toada diferente e logo no primeiro minuto Ricardo Oliveira fez 2 a 1 num chute enviesado e de longe que Rogério aceitou com demasiada facilidade.

Três minutos depois, aproveitando um escanteio, Paulo Miranda empatou.

Era o jogo das bolas paradas. E foi de pênalti que Rogério virou o placar aos 39 minutos, salvando-se das cobranças que certamente lhe fariam se o São Paulo não tivesse vencido. Foi seu 128º gol com a camisa tricolor, número igual ao de outro ídolo histórico, o meia Raí.

Na saída de campo, câmeras e microfones eram todos dele. E Rogério admitiu que pode estender o contrato até o fim do ano, adiando mais uma vez a data de aposentadoria, mas fez uma ressalva:

 – Eu quero ficar pelas minhas qualidades em campo. Não quero ficar por marketing. Quero ajudar o São Paulo Futebol Clube, entidade, mas o principal é que o treinador queira que eu fique dentro de campo.

De um camarote no Morumbi, o colombiano Juan Carlos Osorio acompanhou o jogo em que o São Paulo voltou ao G-4 em companhia do Atlético Mineiro, que goleou o Avaí por 4 a 1, e certamente viu que Rogério é um mito tricolor acima dos próprios erros.

Dificilmente Osório não desejará que ele fique em campo por mais um tempo. Afinal, o São Paulo começa a mostrar que é um dos candidatos ao título brasileiro, embora não pratique o futebol envolvente que vem jogando o Atlético Mineiro.

Desemprego passageiro

Luxemburgo não serve para o Flamengo, mas serve para o Cruzeiro.

Cristóvão não serve para o Fluminense, mas serve para o Flamengo.

Enderson Moreira não serve para o Santos nem para o Atlético Paranaense, mas serve para o Fluminense.

Brasileirão: a briga pela liderança continua à noite

Os resultados da tarde deste domingo deixam a Ponte Preta, que pega o Cruzeiro no Mineirão, e o Sport, que recebe o Coritiba na Ilha do Retiro, na expectativa de fechar a terceira rodada na liderança do Brasileirão, com os mesmo sete pontos de  e Corinthians, mas com maior saldo de gols.

A tarde foi apenas razoável para Fluminense e Corinthians, que não saíram do zero no Maracanã, surpreendentemente feliz para o Atlético Paranaense, que venceu o Atlético Mineiro por 1 a 0 na Arena da Baixada, e para a Chapecoense, que derrotou o Santos também por 1 a 0 na Arena Condá, e inacreditável para o Avaí, que bateu o Flamengo por 2 a  1.

Tão inacreditável quanto o resultado na Ressacada é o fato de a arbitragem ter prejudicado o Flamengo.

No gol da vitória do Avaí, a bola saiu claramente pela linha de fundo antes de Anderson Lopes rolá-la para Hugo marcar. Nem o bandeirinha Anderson José de Moraes Coelho nem o árbitro Raphael Claus viram.

Se Guerrero pode perder, como perdeu, a chance de fazer 1 a 0 no Maracanã com a bola rolando à sua frente diante do gol vazio, por que árbitro e bandeirinha teriam a obrigação de acertar sempre? Não se diz que a justiça é cega?

Na parte de cima da tabela, antes dos jogos das 18h30, o São Paulo, o Atlético Paranense e a Chapecoense, todos com seis pontos,  distribuem-se entre o terceiro e o quinto lugar, seguidos por nada menos que oito times, cada um deles com quatro pontos.

No fundão, cada um com um reles pontinho, estão Flamengo, Figueirense, Joinville, todos à frente do Cruzeiro, que vai encarar a Ponte com um time quase todo reserva na batalha para sair do zero.