Para que mexer no que está dando certo?

O que era simples tititi entre cartolas de alguns grandes clubes começa a circular nos corredores da CBF como ideia para aumentar o faturamento do Brasileirão: o retorno à fórmula do mata-mata.

A discussão na CBF se dá quando o campeonato por pontos corridos, em sua 13ª edição, alcança a média de 16.843 pagantes por jogo, 30.442 na 16ª rodada.

Nas 13 edições anteriores a 2003, o mata-mata só conseguiu média melhor em 1999, com 17.018 pagantes por jogo.

E quanta gente pagou até agora para ver a Copa do Brasil de 2015, disputada em regime de mata-mata? Em média, 4.730 pessoas em cada um dos 128 jogos das três primeiras fases da competição.

Média de ocupação dos estádios em 2015: 39% no Campeonato Brasileiro; 17% na Copa do Brasil.

É hora de discutir o calendário do futebol brasileiro, a criação da(s) Liga(s), a negociação dos direitos de transmissão e não de mexer no que está dando certo.

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