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Alex volta a alegrar os palmeirenses

Alex: muitos gols e títulos com a camisa do Palmeiras

Alex: muitos gols e títulos com a camisa 10 do Palmeiras

Os palmeirenses têm hoje uma boa chance de esquecer as chateações dos últimos dias e relembrar tempos de alegria: a partir das 17 horas, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo, Alexsandro de Souza estará autografando sua biografia.

Alexsandro de Souza, que ganhou festa oficial de despedida dos campos em 28 de março, como você pode relembrar em O adeus de um craque incomparável, publicado no mesmo dia neste blog, jogou 141 vezes, marcou 78 gols, e foi campeão da Copa do Brasil de 1998, da Libertadores da América de 1999 e do Torneio Rio-São Paulo de 2000 com a camisa 10 do Palmeiras.

Título do livro de Marcos Eduardo Neves, publicado pela Editora Planeta: Alex, a biografia. Poderia ser: Alex, o craque.

Sai Doriva, entra quem?

Faltam apenas quatro rodadas, mas como tudo é possível em nosso futebol, Doriva ainda pode emplacar o quarto emprego neste Brasileirão.

Ele já não trabalha no São Paulo, que começou o campeonato com Milton Cruz, trocou-o por Juan Carlos Osorio, que foi treinar a seleção do México e deu o lugar a Doriva, que comandou o time em sete jogos – com duas vitórias, um empate e quatro derrotas.

Segundo a assessoria de Doriva, ele foi chamado pelo diretor-executivo Gustavo Vieira de Oliveira e informado de que estava sendo demitido por é necessário “criar um fato novo no São Paulo”.

Quem vai substituir Doriva, que começou o campeonato no Vasco e passou pela Ponte Preta antes de se empregar e desempregar no Morumbi?

Milton Cruz, é claro. Como sempre.

“Estamos falando de um jogador único”

“Descomunal”, “imparable”, “el mayor espectáculo del mundo”, “Neymaravilla”, “una obra de arte”, “un gol de colecionista”, “magia brasileña”.

É a imprensa espanhola falando de Neymar e do golaço que fechou a vitória do Barcelona por 3 a 0 sobre o Villarreal.

Houve até quem o chamasse, em manchete, de “Neymardinho”, alusão um tanto forçada a Ronaldinho Gaúcho, um antigo craque brasileiro que também brilhou em campos da Espanha com a camisa do Barça.

O treinador Luis Enrique sintetiza:

– Estamos falando de um jogador único, especial.

Naming rights? Nem o filho do Andrés sabe

Andrés Sanchez:

Andrés Sanchez: “O torcedor pode ficar tranquilo”

Trecho de uma boa entrevista, mais pelas perguntas bem feitas do que pela sucessão de respostas mal educadas, do corintiano Andrés Sanchez ao repórter Diego Garcia, do ESPN.com.br:

No dia 6 de fevereiro de 2012, você falou na sabatina da Folha de S.Paulo que tinham sete empresas negociando naming rights com a arena e…
…Hoje conversamos só com duas.

Só que você também disse que 30 ou 40 dias depois que o Mário Gobbi assumisse a presidência isso seria divulgado. Ele assumiu em 11 de fevereiro de 2012.
Atrasou três anos. 

Por quê?
É difícil.

Como estão hoje as conversas com essas duas hoje?
Nem meu filho sabe.

Pode fechar em breve?
Nem meu filho sabe.

É segredo?
Se nem meu filho sabe…

Quanto você pede hoje nos naming rights?
Não sei.

ESPN – Pede a mesma coisa de antes?
Não sei. Eu nunca falei valor.

Quanto você esperava antes?
Nunca falei valor.

Especulava-se R$ 400 milhões.
Especulava-se. Pode ser 200, pode ser 800. Ninguém sabe.

Mais ou menos que 400?
Não sei.

Você espera fechar por qual valor?
Um valor que satisfaça o Corinthians.

Esse valor é igual ao que te satisfaria em 2012?
Não sei. Um valor que satisfaça o Corinthians. E vai ser fechado, o torcedor pode ficar tranquilo. Apesar de a imprensa não acreditar, a gente vai fechar.

Nem o filho do Andrés sabe quando.

Em busca da salvação, Vasco quer jogar em São Januário

Para os corintianos, tudo é festa e o ideal seria jogar  no Maracanã ou no Engenhão, mas, pensando na própria sobrevivência,  o Vasco quer receber o campeão brasileiro em São Januário. O jogo do dia 19 é crucial na luta para escapar ao reixamento,  sonho  que o técnico Jorginho toca com confiança e, ainda muito difícil, se tornou possível depois dos últimos resultados, especialmente os 2 a 0 deste domingo sobre o Palmeiras.

Os baixos da tabela de classificação e a ordem dos próximos adversários (verde = em casa; vermelho = fora) mostram a situação dos seis candidatos ao rebaixamento. É difícil ao Vasco, tendo escapado da lanterna ao vencer no Allianz Parque, escapar também do rebaixamento para a Segundona:

15º – Figueirense – 36 pontos – Ponte Preta, Chapecoense, São Paulo, Fluminense

16º – Avaí – 35 pontos – Joinville, Fluminense, Ponte Preta, Corinthians

17º – Goiás – 34 pontos – Coritiba, Atlético Mineiro, Chapecoense, São Paulo

18º – Coritiba – 34 pontos – Goiás, Santos, Palmeiras, Vasco

19º – Vasco – 33 pontos – Corinthians, Joinville, Santos, Coritiba

20º – Joinville – 31 pontos – Avaí, Vasco, Cruzeiro, Grêmio

Nenê:

Nenê: “Seria melhor se o Corinthians já tivesse conquistado o título”

Nenê, destaque da campanha de recuperação do Vasco depois do início desastroso no campeonato, tem razão ao analisar o jogo contra Corinthians:

– É claro que seria melhor para nós se o Corinthians já tivesse conquistado o título, mas seria difícil de qualquer forma. Agora, será mais complicado.

Jorginho, no entanto, é movido pela fé:

– Não faz diferença.  O Corinthians sempre é uma equipe perigosíssima. O que faz diferença é que vamos jogar na nossa casa. O mais importante é que voltamos a jogar bem, voltamos a fazer gol com a bola rolando e vamos voltar para nossa casa. Temos que lotar São Januário e eles têm de se sentir incomodados.

Céticos pela própria natureza, os matemáticos escancaram em números as dificuldades vascaínas, mesmo registrando uma enorme diferença nas expectativas pessimistas em relação à semana anterior.

Confira a taxa de risco dos seis times que brigam para escapar do rebaixamento, segundo os cálculos atualizados dos principais sites de previsão matemática que analisam o Campeonato Brasileiro (e, se quiser relembrar os números da semana passada, releia a nota O Vasco está quase lá. De novo.):

Chance de gol 

Joinville – 93.3 %

Vasco – 91.1 %

Coritiba – 72.3 %

Goiás – 53.3 %

Avaí – 64.4 %

Figueirense – 25.6 %

Departamento de Matemática da UFMG 

Joinville – 94.1

Vasco – 85.3

Coritiba – 65.4%

Avaí – 63.6%

Goiás – 59.5%

Figueirense – 32%

Infobola

Joinville – 94%

Vasco  – 84%

Coritiba – 69%

Goiás – 60%

Avaí – 54%

Figueirense – 39%

As contas não abalam a confiança de Zinho, assistente técnico de Jorginho:

– Respeito muito os matemáticos, mas, nos últimos anos, nem sempre as contas estão batendo.

Empate dá pequena folga ao Santos no G-4

Num campo totalmente encharcado e nada propício ao toque de bola, o Santos não saiu do 0 a 0 com o Joinville, mantendo a sina de não ganhar nem dos mais fraquinhos fora de casa.

O resultado em Joinville não lhe foi de todo ruim, pois lhe dá um ponto de vantagem sobre o São Paulo, derrotado pelo Cruzeiro por 2 a 1 em Belo Horizonte.

Afunilou de vez a briga pelo G-4: além do duo paulista, voltou o Internacional, empatado com o São Paulo em pontos (53) e vitórias (15), mas atrás no saldo de gols (7 a -1).

Se vencer o jogo desta noite contra o Grêmio, o Sport chegará a 52 pontos e continuará sonhando em disputar a Libertadores de 2016.

Atualização

O Sport venceu o Grêmio por  1 a 0, chegou aos 52 pontos e voltou à briga pela vaga no G-4 – ou talvez ate G-5

 O Grêmio estacionou nos 59 pontos, a seis do Atlético Mineiro, e está praticamente garantido na Libertadores de 2016, mas ser vice-campeão ficou quase impossível.

Acabou a moleza, Neymar

Neymar tem dureza pela frente: Argentina x Brasil no dia 12, Real x Barça no dia 21

Neymar tem dureza pela frente: Argentina x Brasil no dia 12, Real x Barça no dia 21

Jogaço nesta tarde no Camp Nou: Barcelona 3 x 0 Villareal, com dois gols de Neymar, um para entrar na antologia dos golaços de todos os tempos, e outro de Suárez em cobrança de pênalti sofrido pelo cracaço brasileiro.

Foi o nono jogo do Barça sem Messi desde que ele rompeu um ligamento do joelho esquerdo em 26 de setembro. Foi a sétima vitória, a que se somam um empate e uma derrota.

É preciso esperar que o Real Madrid enfrente o Sevilla daqui a pouco, mas, por enquanto, a liderança do Campeonato Espanhol é do Barcelona. E o artilheiro do campeonato é Neymar, com 11 gols, dois a mais do que o companheiro Suárez, três a mais do que o rival Cristiano Ronaldo.

O craque que assumiu sem vacilo a liderança técnica do Barça desde a contusão de Messi brilhou também no meio de semana, com dois gols e uma assistência nos 3 x 0 sobre o BATE Borisov pela Liga dos Campeões da Europa.

E daí?

Tudo isso pouco importa ao torcedor brasileiro.

O que se quer saber por aqui é se Neymar, com a camisa da Seleção, vai também brilhar na quinta-feira, em Buenos Aires, contra a Argentina – que não terá Messi nem Aguero no jogo pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

E depois, no dia 17, o que ele fará contra o Peru.

Resolvidos os problemas por aqui, Neymar terá mais um problemão pela frente tão logo retorne à Espanha: o Real x Barça da 12ª rodada do Campeonato Espanhol, em Madri, no dia 21.

Até este domingo de glórias mil, foi moleza a vida do nosso Neymar na atual temporada europeia.

Um domingo para deixar o torcedor nervoso

Num domingo carregado de aflições, os corintianos vão curtir as emoções do Brasileirão tranquilamente postados à frente do televisor na esperança, talvez vã, de que o Atlético Mineiro não consiga vencer o Figueirense.

Os atleticanos estarão preocupados com o que acontecerá no Orlando Scarpelli. A razão da preocupação atleticanas não é o Corinthians, que já é o campeão, pouco importa quando receberá o caneco. O problema é que um tropeço do Atlético dará ao Grêmio a chance de encostar na briga pelo segundo lugar do Brasileirão.

O Grêmio, a três pontos do Atlético, tem parada dura no Recife, pois o Sport ainda alimenta remotas esperanças de chegar ao G-4 e só perdeu um jogo em casa neste campeonato, tendo vencido 11 e empatado quatro. Os gremistas também têm com que se preocupar.

Tranquila poderia ser a noite do Santos, que vai defender sua posição no G-4 diante do quase lanterna Joinville, mas que santista não perde a tranquilidade quando esse time quase imbatível na Vila tem de jogar fora de casa? Em 16 jogos como visitante, o Santos só venceu uma vez.

É o que anima os são-paulinos, empatados com os santistas em pontos e vitórias, mas fora do G-4 pelo pior saldo e menor número de gols. Terá força, porém, o São Paulo para abater o reanimado Cruzeiro de Mano Menezes no Mineirão? A torcida tricolor está preocupada.

E preocupação é o que não falta a palmeirenses e vascaínos, que costumam conviver bem, mas hoje se enfrentarão num jogo de vida ou morte. O Palmeiras é obrigado a vencer para não perder de vista o G-4, já muito, muito distante. E o Vasco precisa da vitória para continuar remando contra o rebaixamento.

Moleza? Neste domingo, é exclusividade do Flamengo, que já não corre risco de cair, a nada mais aspira neste Brasileirão e recebe no Maracanã o desesperado Goiás.

É corintiana a casa da Seleção

O Brasil de Dunga começa a se reunir hoje num hotel em Guarulhos para o mais importante compromisso deste final de ano: o jogo contra a Argentina em Buenos Aires na quinta-feira, dia 12, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

Além de convocar quatro corintianos, a comissão técnica decidiu também preparar do time na casa do campeão brasileiro: no final da tarde de amanhã, o primeiro treino será no Centro de Treinamento Joaquim Grava.

Na terça, a Seleção volta a treinar lá. Na quarta, antes de embarcar para Buenos Aires, treinará no Itaquerão.

Corinthians ri no final e depois chora de felicidade

Corinthians quase campeão @0711@@@Festa para Lucca: gol a três  minutos do final – Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

Os corintianos que andaram falando em antecipar as férias não estavam brincando. Nem todos compareceram ao trabalho hoje em Itaquera e, assim, o Corinthians penou para fazer os 2 a 1 sobre o  Coritiba que podem valer a festa de campeão brasileiro de 2015 já amanhã se o Atlético Mineiro não vencer o Figueirense no Orlando Scarpelli.

Abraçado a Cristian, Tite chora

Abraçado a Cristian, Tite chora no final

Para a felicidade de Tite, o lateral Edílson tem de brigar para continuar entre os titulares e Lucca e Danilo, mais ainda, para entrar neste time que se dá bem até quando joga mal, como hoje testemunharam os 43.688 pagantes que estabeleceram o novo recorde de público no Itaquerão e deixaram R$ 2.772.735,50 nas bilheterias.

Um gol de pênalti, sofrido por Edílson e cobrado por Jadson aos 15 minutos do primeiro tempo, e um de puro oportunismo de Lucca, tocando a para as redes a bola que lhe foi passada por Danilo já aos 42 minutos do segundo, fizeram a festa da torcida e levaram jogadores e Tite às lágrimas.

É o choro de campeão. De felicidade, portanto.