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O Palmeiras precisa cada vez mais de sua torcida

Marcelo Oliveira: quatro meses de Palmeiras

Marcelo Oliveira: quatro meses de Palmeiras

Em outubro do ano passado, o torcedor do Palmeiras vivia o temor de cair mais uma vez para a Segundona – e por muito pouco isso não aconteceu em dezembro.  Tendo empatado em casa com o Atlético Paranaense na última rodada, o Palmeiras foi salvo pelo Santos, que, em lvador, venceu o Vitória.

Um ano e dois técnicos depois, com um elenco quase inteiramente renovado, o Palmeiras entra na segunda metade de outubro batalhando por uma vaga no G-4 do Brasileirão e, em duplo confronto com o Fluminense, pela classificação às finais da Copa do Brasil.

Nada mal para um time que Marcelo Oliveira vem modelando ao longo das duas campanhas, com apenas quatro meses de trabalho. Não é o que acha boa parte da torcida palmeirense, traumatizada com os insucessos acumulados nas últimas temporadas e cada vez mais impaciente com a inconstância do time atual.

É claro que o palmeirense tem todo o direito de sonhar com a volta aos tempos de glórias, mas é cedo demais para cobrar resultados grandiosos de um time que evidentemente ainda está em formação e precisa se reforçar para ser de novo um aspirante inequívoco aos grandes títulos.

O Palmeiras tem de pensar em 2016, em segurar o promissor Gabriel Jesus, em contratar um ou dois craques e em melhorar o nível médio do elenco de forma que Marcelo Oliveira possa sempre colocar em campo um time que não se descaracteriza quando perde dois ou três titulares.

As coisas estão bem encaminhadas fora do campo, com ampla ajuda da torcida nas bilheterias e apoio financeiro de patrocinadores e fornecedores do clube, e serão facilitadas, é claro, se o Palmeiras garantir em 2015 a classificação para a Libertadores de 2016.

Para tal, o time tem de continuar contando com a vibração de sua gente, pelo menos quando joga em casa, pois hoje vai ter de encarar na Ressacada uma torcida mobilizada para tirar o Avaí da vizinhança do Z-4. Era o que estavam fazendo os palmeirenses há um ano.

Copa do Brasil define três semifinalistas nesta quarta

Argel e Marcelo 309@ Marcelo Oliveira e Argel Fucks: Palmeiras e Inter se enfrentam por vaga nas semifinais

Podemos dar de barato que o São Paulo, hoje no Maracanã, e o Santos, amanhã no Pacaembu, confirmarão com tranquilidade que será entre eles um dos confrontos das semifinais, garantindo antecipadamente um time paulista na decisão do título da Copa do Brasil de 2015.

Nem o Vasco, que foi abatido por 3 a 0 no Morumbi, nem o Figueirense, derrotado em casa por 1 a 0, têm energia suficiente para barrar o São Paulo e o Santos rumo às semifinais.

Difícil também, mas nem de longe impossível, é que o Internacional conquiste hoje, no Allianz Parque, a vaga que parece destinada ao Palmeiras.

O 1 a 1 do primeiro jogo das quartas de final, em Porto Alegre, dá aos palmeirenses a vantagem, que o técnico Marcelo Oliveira já dimensionou como “vantagenzinha”, de se garantir com um simples 0 a 0 em casa.

Por certo, o forte do Palmeiras não é a defesa, mas, em compensação, o ataque não marcou menos de dois gols em nenhum dos cinco jogos recentes no Parque. E, nos 15 jogos que fez fora de casa pela Copa do Brasil e pelo Brasileirão, o Inter marcou dois gols apenas contra o Ituano e o Joinville.

Mesmo assim, o colorado Argel Fucks aposta num jogo com gols:

– Não acredito em 0 a 0.

Por via das dúvidas, Marcelo Oliveira botou a moçada palmeirense para treinar a cobrança de pênaltis.

Vantagem ainda menor, pois não saiu do 0 a 0 no Maracanã, terá o Grêmio diante do Fluminense. Bastará um gol do Flu na Arena Grêmio para complicar a vida do anfitrião.

Nesta Copa do Brasil, o Grêmio fez três jogos em casa, levou gol em dois. Nos últimos cinco jogos do Brasileirão em sua Arena, só não levou gol do Coritiba.

O Flu tem, pois, alguma chance de tirar o Grêmio da parada e se classificar para as semifinais. Será difícil, porém. Basta conferir o retrospecto dos dois no Brasileirão para enxergar o óbvio favoritismo do Grêmio neste confronto entre tricolores.

Certeza, apenas uma: a noite desta quarta-feira, com previsão de chuva no Rio e em São Paulo e céu claro em Porto Alegre, definirá três semifinalistas da Copa do Brasil – provavelmente, o São Paulo, o Palmeiras e o Grêmio.

Todos torcem pelo Palmeiras de Gabriel Jesus

O Palmeiras vai receber o Corinthians às 16 horas com o óbvio apoio de seus torcedores, que lotarão o Allianz Parque, e de todas as outras 18 torcidas envolvidas com o Brasileirão.

O país do futebol torcerá contra o Corinthians e não será por este papo furado de que o time deve à ajuda da arbitragem a liderança folgada do Campeonato Brasileiro.

Ninguém quer que o campeonato se encerre antes da hora e, vencendo hoje, o Corinthians ficará sete pontos à frente do vice-líder Atlético Mineiro e cada vez mais perto do caneco.

Os números recentes, no entanto, são bem mais favoráveis ao Corinthians, que venceu seus últimos cinco jogos e está invicto há 14 rodadas. O Palmeiras perdeu três de seus cinco jogos mais recentes, retrato fiel de uma campanha muito inconstante, ponteada por altos e baixos.

Nem por isso os corintianos devem se animar muito.

Fora de casa, porém, o Corinthians não mete muito medo: em 11 jogos, venceu o Cruzeiro, logo na rodada de abertura do Brasileirão, o Flamengo e, com direito a requisitar o título catarinense, o Joinville, o Avaí e a Chapecoense.

E o Palmeiras é difícil de ser batido no Allianz Parque. Perdeu para Atlético Paranaense (2 de agosto) e Goiás (24 de maio), e empatou com Internacional (4 de junho) e Atlético Mineiro (9 de maio). Venceu os outros sete jogos. Portanto, sob o comando de Marcelo Oliveira, só perdeu ponto em casa para o Atlético Paranaense.

Vagner Love e Gabriel Jesus que tratem de resolver o impasse estatístico.

Gabriel Jesus contra o complexo de vira-latas

Gabriel Jesus: revelação do Palmeiras

Gabriel Jesus, 18 anos: revelação do Palmeiras enfrenta hoje o Joinville

Dizem por aí que o futebol brasileiro acabou. Não revela mais ninguém. É Neymar e nada mais.

Os palmeirenses não concordam e invocam o santo nome de Gabriel Jesus.

Poderiam invocar igualmente o tricolor Nelson Rodrigues, que escreveu em 1958, pensando na desacreditada Seleção Brasileira que ganharia a Copa do Mundo:

A pura, a santa verdade é a seguinte: qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:  temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: “O que vem a ser isso?”

Eu explico. 

Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade.

Os acometidos pelo mal diagnosticado há mais de meio século pelo profeta Nelson Rodrigues não precisam de tratamento. Podem se curar com uma visita ao Allianz Parque às 16 horas deste domingo ou até mesmo em casa, diante de um aparelho de tevê, com os olhos postados no futebol sinuoso, tanto quanto incisivo, do garoto de 18 anos com nome de anjo e divindade.

Há muito tempo, a torcida do Palmeiras pede Gabriel Jesus no time. Em vão. No máximo, o implacável goleador das divisões de base ganhava uns poucos minutos em campo no final de alguns jogos já decididos. A história mudou com a chegada de Marcelo Oliveira, como revela Cosme Rímoli em seu blog  no R7.com:

Os empresários do garoto, Fabio Caran e Cristiano Simões, não se conformavam em ver Maikon Leite, Rafael Marques, Cristaldo e Leandro Pereira no ataque. Quando Alecsandro e Lucas Barrios foram contratados, chegaram à conclusão de que era melhor negociá-lo. Mas um homem evitou o desperdício.

 Marcelo Oliveira chamou Gabriel Jesus para uma longa conversa. O técnico trabalhou por anos na base do Atlético Mineiro. E sabe valorizar jovens talentos. Apesar de não estar no DNA do Palmeiras apostar nos seus garotos, o treinador deixou claro que, com ele, iria jogar. Desde que continuasse treinando tão bem, com tanta dedicação. Pouco importaria o dinheiro gasto por Paulo Nobre para buscar outros atacantes rodados.

E tudo indica que Gabriel Jesus entrou no time titular para não mais sair. Depois de estraçalhar o Cruzeiro nos 3 a 2 que garantiram o Palmeiras nas quartas de final da Copa do Brasil, com dois gols e uma assistência, enfrenta hoje o Joinville no jogo que pode até valer vaga no G-4 do Brasileirão.

Com certeza, vale a pena conferir.

Se você acredita que o futebol brasileiro continuará revelando craques por muitas e muitas temporadas, vai curtir. Se você acha que o futebol brasileiro já era, talvez comece a se curar do complexo de vira-latas.

O problema era o técnico ou é o time?

Depois que Marcelo Oliveira foi demitido na quarta rodada, o Cruzeiro fez dez jogos e conseguiu 16 pontos – 53,3% de aproveitamento.

Depois que Marcelo Oliveira assumiu o comando técnico na oitava rodada, o Palmeiras fez sete jogos e conseguiu 16 pontos – 76,2% de aproveitamento.

O Cruzeiro está em 12º lugar no Brasileirão, com 17 pontos, a quatro do Z-4.

O Palmeiras é o quinto colocado, com 25 pontos, a dois do G-4.

Substituto do técnico que montou o Cruzeiro bicampeão brasileiro, desmontado no começo da temporada pelos dirigentes, Vanderlei Luxemburgo está tentando remonta-lo, mas a tarefa não é fácil, como ele fez questão de relembrar após o 1 a 1 com o Avaí no Mineirão :

– Estamos tentando encontrar o melhor caminho dentro do Campeonato Brasileiro. Vamos sofrer em um campeonato difícil.

É o que dizia Marcelo.

O Grêmio de Roger vence mais uma e anima Brasileirão

Fábio pega tudo, menos o pênalti cobrado por Douglas

Fábio pega tudo, menos o pênalti cobrado por Douglas

Ninguém pega o Sport de Eduardo Baptista, que manteve a liderança isolada ao derrotar no Recife o Internacional de Diego Aguirre por 3 a 0, mas o Atlético Mineiro de Levir Culpi e o Grêmio de Roger Machado continuam vencendo e estão chegando cada vez mais perto, colocados a apenas dois pontos do líder.

Em Minas, o Atlético venceu o Coritiba, agora vice-lanterna, por 2 a 0. No Rio Grande do Sul, o Grêmio quase empacou no goleirão Fábio, mas acabou vencendo-o com um  pênalti cobrado por Douglas.

O 1 a 0 sobre o Cruzeiro foi a quarta vitória consecutiva dos gremistas neste Brasileirão, a quinta sob o comando de Roger, que em sete jogos tem um aproveitamento de 76% dos pontos disputados – índice bem superior aos 70% que valeram ao adversário de hoje o título no ano passado e, mais ainda, aos 66% do título de 2013.

Quer dizer que o Grêmio vai ser o campeão de 2015?

Muito dificilmente, pois lhe falta elenco e lhe sobram adversários fortes, como o líder Sport,  o vice-líder Atlético Mineiroe até o Atlético Paranaense, que venceu o São Paulo por 2 a 1 e é o quarto colocado, pelo menos até que se encerrem os jogos desta quinta-feira, dia 2.

E não se esqueça que o Fluminense, apesar dos altos e baixos, está por perto, o Corinthians voltou a crescer e o Palmeiras, reanimado por Marcelo Oliveira venceu mais uma em casa, fazendo 2 a 0 sobre a Chapecoense, e está aos poucos retomando o caminho em direção ao G-4.

O Brasileirão está ficando animado, como se viu na noite desta quarta-feira.

Palmeiras vira em dois e acaba em quatro

Rafael Marques 286 xRafael Marques,  artilheiro do Palmeiras no Brasileirão, festeja os 4 a 0 sobre o São Paulo

O jogo começou equilibrado, com ligeiro predomínio são-paulino. Aos 18 minutos, Pato ate acertou o poste esquerdo de Fernando Prass.

Foi só o começo.

Aos 31, Egídio começou a aparecer no jogo. Da esquerda, rolou uma bola no meio da área para Leandro Pereira fazer 1 a 0.

Aos 40, Egídio conseguiu um escanteio. Robinho cobrou e, de cabeça, Victor Ramos fez 2 a 0.

Enquanto os palmeirenses faziam gols, os são-paulinos tocavam pacientemente a bola, tentando chegar à área de Prass.

Quem dá muito atenção aos números não vai entender o placar: foram 68% de posse do São Paulo, 32% do Palmeiras.

No segundo tempo, continuou o desequilíbrio, embora em nenhum momento o São Paulo tenha desistido do jogo. Pelo contrário, continuou tocando a bola como se não houvesse sempre um palmeirense à espreita para tomá-la e disparar rumo ao gol de Rogério Ceni.

E Egídio continuou desequilibrando. Parece que nasceu para jogar sob o comando de Marcelo Oliveira.

Aos 13, cruzou rasteiro para Rafael Marques fazer 3 a 0 e se firmar como artilheiro do Palmeiras no Brasileirão, agora com quatro gols.

Aos 26, fez um lançamento longo e cruzado para Cristaldo fechar a conta: 4 a 0 para o Palmeiras.

Rafael Marques resumiu a vitória:

– Conseguimos criar, marcar, e aproveitamos as oportunidades.

O São Paulo, que seria o líder do Brasileirão se tivesse vencido, agora é o ultimo do G-4, com os mesmos 17 pontos que o Grêmio, mas com a vantagem de um gol no saldo.

O Palmeiras é o décimo colocado, pelo menos até que se encerre Internacional x Santos, um dos jogos das 18h30.

Nos outros jogos da tarde, o Atlético Paranaense foi derrotado pela Ponte Preta em Campinas por 2 a 1  e já não pode ser encontrado no G-4. E o Cruzeiro perdeu novamente, desta vez para o Coritiba, por 1 a 0, permanecendo na metade inferior da tabela de classificação.

O Brasileirão embolou de vez: entre o líder Sport e a Ponte Preta, oitava colocada, a diferença é de apenas três pontos.

Marcelo Oliveira vai dar jeito no Palmeiras?

Paulo Nobre recebe Marcelo Oliveira na Academia - Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Paulo Nobre recebe Marcelo Oliveira – Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

O Palmeiras acertou ao trazer Marcelo Oliveira, refazendo com o diretor Alexandre Mattos a dobradinha do Cruzeiro bicampeão brasileiro, mas será que Marcelo Oliveira acertou ao vir para o Palmeiras?

Logo depois de assinar o contrato em reunião com o presidente Paulo Nobre na Academia de Futebol da Barra Funda, antes mesmo de conhecer o Allianz Parque e de ser apresentado oficialmente à torcida nesta terça-feira, o novo treinador palmeirense anunciou suas pretensões em entrevista ao site do clube:

– Ser tricampeão nacional é um objetivo. Estou em um clube com tradição, com estrutura, com um bom elenco e camisa e isso é possível. Claro que é difícil, como foi no Cruzeiro, mas fica possível à medida que o trabalho se concretize e evolua.

É o que a torcida queria ouvir e é o que vai cobrar. Marcelo acredita que vai trabalhar com jogadores capazes de cumprir o ambicioso objetivo:

– O Palmeiras tem um elenco muito bem montado pelo Alexandre Mattos. São jogadores de qualidade semelhante e de características diferentes, o que facilita bastante. O meu antecessor deixou um trabalho bom, pois eu o conheço bem, e vamos dar sequência e criar novos objetivos. Temos de ser ambiciosos, construir uma equipe vibrante e proporcional à tradição do clube.

Marcelo Oliveira, mineiro competente e tranquilo que nos últimos cinco anos fez bom trabalho no Coritiba e escapou rapidinha de uma encrenca chamada Vasco antes de levar o Cruzeiro ao bi nacional, pode estar se metendo em mais uma fria, pois as coisas no Parque nem sempre são menos complicadas do que em São Januário, mas tem todas as condições de liderar um trabalho vitorioso no Palmeiras e se consolidar definitivamente como um dos melhores treinadores do futebol brasileiro.

É o que esperam não apenas os palmeirenses, mas todos aqueles que amam o futebol bem jogado, marca das equipes por ele comandadas.

Em família

Se o PVC estiver certo, e o PVC raramente erra pois conjuga como poucos a informação com a capacidade de análise, Oswaldo de Oliveira deve se despedir hoje do Palmeiras – mais apropriadamente, deve ser despedido.

Em seu lugar, provavelmente, entrará Marcelo Oliveira.

O seja: o problema não é de família.

Atualização

Como o PVC tinha informado e este blog reproduziu, Oswaldo de Oliveira foi realmente demitido.

E não gostou:

– O Palmeiras, sob meu comando, conseguiu alguns resultados mais positivos do que negativos, principalmente se compararmos com as últimas trajetórias do clube. Abruptamente, isso é interrompido, outros motivos parecem se sobrepor. Existe uma carga emocional muito grande aqui no Palmeiras, muita pressão que acaba desequilibrando as pessoas que dirigem.

Aguarda-se o substituto.

 

Uma lição do futebol colombiano ao brasileiro

Quinta-feira, 28 de maio:

  • Contratado pelo São Paulo, o treinador Juan Carlos Osorio se despede do Atlético Nacional após conquistar seis títulos em três anos e apenas cinco dias depois de ser eliminado do Campeonato Colombiano. Cinco mil torcedores vão ao Estádio Atanasio Girardot para festejá-lo na despedida.

Terça-feira, 2 de junho:

  • A sede do Cruzeiro é pichada com ameaças – “acabou a paz” – e ofensas a dirigentes e ao técnico Marcelo Oliveira, tratado como ‘parasita’. O Cruzeiro tem resultados ruins na temporada: não chegou à final do Campeonato Mineiro, foi eliminado nas quartas de final da Libertadores e está em 19º lugar no Brasileirão. Que culpa tem o treinador? Nenhuma. Marcelo montou o time que é o atual bicampeão brasileiro e, desfeito pela diretoria, está sendo remontado em 2015.

Marcelo Oliveira deveria receber em Belo Horizonte as homenagens que Juan Carlos Osorio recebeu em Medellin.

Não é apenas dentro de campo e nos gabinetes da cartolagem que vai mal o futebol brasileiro.

Atualização

O Cruzeiro demitiu Marcelo Oliveira na tarde desta terça.

E assim se manifestou o clube no comunicado oficial da demissão: “Os números do ex-treinador Marcelo Oliveira são espetaculares.”

Sem comentários!

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